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Faerûn - Águas Profundas


Arte por Valerie Valusek
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(Imagem:Adventurer´s guide to the city: Book III of City of Splendors)

Capital: A própria cidade-estado de Águas Profundas
Governo:
Oligarquia (pelos Lordes de Águas Profundas)
Religião:
Todas, especialmente Deneir, Mystra e Oghma.

Águas Profundas, a Cidade dos Esplendores, a mais importante e influente comunidade do Norte e, talvez, de toda a Faerûn, é considerada parte das Terras Centrais, mesmo estando a 240 quilômetros ao norte do Vau da Adaga. A estrada para Águas Profundasé pavimentada e bem-patrulhada. A religião é o centro comercial das ricas civilizações mineradoras dos reinos mercantes de Amn e Calimshan, dos reinos do Mar Interno, e dos reinos marítimos e mercadores do oeste.

As águas de seus portos são bastante profundas e a cidade que cresceu ao seu redor tornou-se o ponto de encontro das civilizações mercantes dos Reinos do norte. Mais de 100 mil pessoas moram em Águas Profundas, que se estende, ao norte, ao longo do Monte Águas Profundas, uma grande montanha bastante peculiar. Antigamente, dizia-se que essa elevação já foi o lar de uma civilização de anões e que toda a extensão da montanha é recortada por passagens e túneis, alguns ainda ocupados por criaturas que precedem a fundação da própria cidade.

Uma das razões de Águas Profundas ser um lugar tão atrativo para aventureiros é a existência de um enorme complexo subterrâneo, Undermountain, confortavelmente situado próximo a templos e outros locais de repouso.

VIDA E SOCIEDADE

Arte por Valerie Valusek
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(Imagem:Adventurer´s guide to the city: Book III of City of Splendors)

Os nativos de Águas Profundas são uma mistura de diferentes povos. Grande parte deles é recém-chegada de uma ou outra região do mundo, todos com pontos de vista, deuses e atitudes diversos. Como resultado, Águas Profundasé aberta às mais diferentes nacionalidades e raças dos Reinos. O seu valor, no entanto, não está na mistura, mas sim nas qualidades de seus habitantes.

O povo de Águas Profundas pode ser tão honesto quanto um habitante dos Vales, tão calculista quanto um sembiano, tão honrado quanto um corminiano, tão independente quanto os povos do oeste ou tão astuto quanto os nativos do Mar da Lua. Essas qualidades podem, inclusive, serem encontradas em uma única pessoa. Procura, também, ser compreensivo e aberto, apesar de não levar essa conduta a níveis extremos.

Esses nobres, mercadores, aventureiros, comerciantes e imigrantes possuem e seu lugar na sociedade, o que não significa, de forma alguma, que sejam solícitos uns com os outros. Se há algo que Águas Profundas nunca foi, é uma sociedade homogênea. Esse nível de tolerância por parte dos nativos da cidade os faz bastante difíceis de se impressionar, seja com invasões de deuses, estátuas que andam ou tapetes voadores. Afinal, eles já viram tudo isso.

Águas Profundas tem uma boa variedade de crenças. Havendo um culto a algum deus em qualquer parte de Faerûn, há pelo menos um seguidor, ou mesmo um sacerdote ou dois, ou talvez até um santuário, na Cidade dos Esplendores. No entanto, existem apenas sete grandes templos na comunidade, dedicados a Gond, Lathander, Mystra, Selune, Sune, Tempus e Tymora.

HISTÓRIA

Arte por Valerie Valusek
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(Imagem:Adventurer´s guide to the city: Book III of City of Splendors)

A cidade de Águas Profundas já foi usada como um ponto comercial para as negociações entre as tribos do norte e mercadores do sul há dois milênios. Faz mil anos que surgiram as primeiras fazendas na região. Águas Profundas foi mencionada, não como uma cidade, mas como um aglomerado de feudos, há mais de 400 anos. A comunidade estabeleceu-se como tal apenas em 1032 CV, o ano em que Ahghairon tornou-se o primeiro Lorde de Águas Profundas e quando o Cômputo do Norte começou a ser contado.

A região cresceu espetacularmente, tanto que em 1248 CV a Cidade dos Mortos e as guildas já haviam sido restauradas. Os mestres dessas guildas tomaram o controle pouco tempo depois, durante um período de impunidade e conflitos cruéis conhecido como a Guerra das Guildas, que só terminou quando os dois mestres sobreviventes tiveram o seu período de domínio.

Apenas em 1273 CV é que o atual sistema de governo foi instituído. Neste ano estabeleceram-se os Magistérios e os secretos Lordes de Águas Profundas Desde essa época, a cidade tem crescido e prosperado continuamente. Humanos e membros de outras raças vêm de todos os Reinos para comerciar na Cidade dos Esplendores. Ao longo dos anos, esses bem-sucedidos comerciantes instalaram suas próprias guildas, tornando-se parte da nobreza e dando suporte financeiro aos Lordes de Águas Profundas Estes policiam a área, ainda que sutilmente, pois a região também conta com a guarda municipal (soldados), sentinelas urbanos (polícia) e cerca de vinte magistrados, usando mantos negros. Como resultado, Águas Profundas abriga diferentes raças, religiões e estilos de vida, o que tem estimulado o comércio, além de tornar a cidade imensa e eclética.

GOVERNO

Arte por Valerie Valusek
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(Imagem:Campaign guide to the city: Book I of City of Splendors)

Águas Profundas é governada por um conselho, cujos membros, os Lordes, são secretos, mantendo-se ocultos atrás de máscaras mágicas, elmos, enquanto que, em público, ninguém sabe suas verdadeiras identidades. As suspeitas a respeito de quem são os Lordes de Águas Profundasé um assunto comum entre a nobreza e, muitas vezes, torna-se um jogo confuso, já que os próprios líderes espalham rumores.

É sabido que Piergeiron, o Filho do Paladino, Guardião de Águas Profundas e Comandante dos Sentinelas, cujo grande palácio domina o centro o centro da cidade, é um membro do governo. Ele é o Senhor Desmascarado e não usa disfarces para encobrir o rosto ou o coração. Comenta-se que o grande mago Khelben "Bastão Negro" Arunsun também é um dos Lordes, talvez o líder, estando acima, até mesmo, de Piergeiron. As identidades dos demais membros não são de conhecimento público. Os nomes de Mirt o mercador, a cortesã Larissa e Texter o paladino já foram relacionados com os Lordes; no entanto, nenhuma evidência comprova ou desmente tal fato.

Eles aparecem em público apenas na Corte dos Lordes, ouvindo todos os casos de assassinatos, traições, mau uso de magias e apelos de cortes menores. Nessas ocasiões há pelo menos quatro Lordes presentes, às vezes, seis ou sete. Piergeiron lidera a Corte e faz todas as perguntas para que os Lordes falem através dele. Em câmaras eles aparecem mascarados e cobertos por mantos negros. As máscaras representam rostos sem expressões, com cristais cobrindo os olhos. Piergeiron usa uma proteção diferente, que permite às pessoas da Corte verem seu rosto.

PRINCIPAIS LUGARES

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Águas Profundas é dividida em distritos, originalmente separados por muros, ao estilo de Procampur e outras antigas cidades. Porém, o constante progresso tem chegado antes das muralhas e apenas as situadas ao redor da Cidade dos Mortos é que foram mantidas.
Os distritos de Águas Profundas são:

Distrito do Castelo: Essa área central abrange o Monte Águas Profundas e a parte que fica o governo da cidade. O Castelo Águas Profundas localiza-se nessa região e é o centro do governo, bem como o Palácio de Águas Profundas, também conhecido como Palácio de Piergeiron, lar do Lorde Piergeiron. Esse distrito está na parte onde também vivem aventureiros aposentados como Mirt o Agiota.

Cidade dos Mortos: Essa região, que mais parece um parque é cercada por altos muros, e freqüentemente visitada durante o dia por andarilhos e pessoas que fazem estranhos piqueniques. Durante a noite, os portões da Cidade dos Mortos são fechados, já que lá é o cemitério de Águas Profundas As pessoas mais importantes têm os seus próprios jazigos ou túmulos de família, enquanto outras confinam-se em grandes criptas. A razão da guarda não é proteger os túmulos, mas sim, proteger a cidade dos ocasionais mortos-vivos que talvez não apreciem as suas acomodações.

Distrito das Docas: Como se pode presumir, essa área situa-se no grande porto de Águas Profundas, abrangendo docas, estaleiros e armazéns. O porto também é habitado por sereias que mantém a paz de sua própria cidade submarina.

Distrito do Norte: No noroeste da cidade, fica o Distrito do Norte, o lar da nobreza. As classes mais abastadas fazem suas casas nesse local, onde mantêm-se distantes das classes inferiores das docas e do Distrito do Sul.

Distrito Marítimo: Nesse mais recente dos distritos fica a maior parte dos templos de Águas Profundas, ao longo do qual algumas famílias nobres e aventureiros aposentados fixaram seus lares. O Campo do Triunfo, a arena de Águas Profundas, está situada ali.

Distrito do Sul: Apenas os forasteiros referem-se a ele por este nome oficial. O Distrito do Sul é um lugar de caravanas e comerciantes, tem a guarda mais próxima ao Portão Sul, a saída para os Caminhos de Comércio. Nessa área pode-se encontrar um grande número de ferreiros, estábulos e uma boa variedade de estalagens e tavernas.

Distrito do Comércio: Tendo o Rio Portal como fronteira norte e cruzando o coração de Águas Profundas, esse é o local de trabalho de muitos artífices e artesãos, e o quartel-general das mais poderosas guildas de Águas Profundas

Nos Últimos Dias de Glória:

Para a Comitiva da Fé, Águas Profundasé uma cidade amaldiçoada, pois sempre que eles estão lá acontece alguma desgraça.

Dois casais, Kelta Westingale e Coral, Feargal Rahl e Salmão, foram a Águas Profundas com interesses diversos. Mas no primeiro dia foram enganados por Avereena, da Guilda de Xanathar, e jogados em Undermountain. Encontraram um elfo de nome Kariel Elkandor e juntos derrotaram vários beholders da própria guilda. Dias depois, instalados no Palácio de Piergeiron pelo feito conseguido, voltaram a Undermountain para destruir uma górgona e trazer sua cabeça, a fim de retirar seu sangue e fazer uma poção para reverter a petrificação na irmã de Kariel, transformada por um basilisco na cidade de Kand. Todas as instruções foram dadas por Khelben "Bastão Negro" Arunsun. Feargal viajou ao norte para voltar logo.

Eles conseguiram a cabeça da criatura, entretanto pagaram um preço alto: Salmão, a namorada de Feargal, pereceu lutando contra um maedar, o macho da górgona. Quando voltou de viagem Feargal ficou possesso a ponto de agredir a Matrona de Tyr que residia no Palácio de Piergeiron por uma provocação da mesma. Ele foi condenado às chicotadas e terminou por morrer. Devido o incidente, à esta época foi proibida a entrada dos elfos na cidade e então os aventureiros foram embora.

Anos mais tarde, num combate contra um mago morto-vivo de nome Zanzer, Kelta usou um encantamento para impedir que seus companheiros fossem esmagados por um campo de força conjurado pelo ser das trevas. Só que o choque das duas magias criou um distúrbio na Ondulação gerando uma explosão para fora do campo de força e fazendo com que todos os aventureiros que estavam do lado de dentro fossem transportados para vinte anos no passado, no Tempo das Perturbações. Lá eles conheceram quatro pessoas: Midnight, Adon, Cyric e Kelemvor. Eles passaram por uma grande odisséia ao serem incubidos de levarem as Tábuas da Fé para a Escada Celestial que fica no Monte Águas Profundas Adon nomeou o grupo de Comitiva da Fé, e infelizmente no final, Cyric traiu a todos assassinando Kelemvor e ferindo Glinda, a quem tinha jurado amor. O famigerado roubou as tábuas e entregou a Helm na Escada Celestial tornando-se assim Cyric, o deus, o Príncipe das Mentiras. Midnight se tornou a nova Mystra, e Glinda suicidou-se diante de tanta desgraça.

De volta ao presente, a Comitiva da Fé tinha um novo desafio, entregar um objeto chamado "Orbe de Ogor", que torna mortais deuses, nas mãos do deus guardião Helm na Escada Celestial, para que não caísse nas mãos de vilões. Ao chegarem no Monte Águas Profundas, enfrentaram o deus da destruição Bane, e conseguiram depositar o artefato na escada, porém mais uma vez pagaram um alto preço: Diana, esposa de Arthos Darkfire, na verdade uma dragoa, foi morta pelo anão Feldim, que a amava mas não não sabia de seu segredo. Ela, em sua forma draconiana, atacou Bane no momento em que o deus da destruição aproximava-se de seu marido. Após a entrega do artefato, Feldim suicidou-se pelo que cometera. Ele e Diana foram sepultados em Águas Profundas

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