
Faerûn
- Terra dos Vales


Nos coração
das Terras Centrais ficam as comunidades rurais conhecidas como
Terras de Vales. Essas pequenas comunidades agrícolas são
o lar de muitos aventureiros aposentados e de novos heróis
e heroínas. Ensinando o auto-respeito e a liberdade, as comunidades
dos Vales cultivam uma nação corajosa, forte e independente,
virtudes úteis na luta contra o mal.
As Terras dos Vales são demarcadas, também, pela floresta
que circundam. Essa floresta é o maior fragmento do que antes
era uma enorme selva conhecida como Cormanthor, que abrangia a área
que ia do Mar da Lua até a atual Floresta do Rei, em Cormyr.
Essa grande região verde também é conhecida
como Corte Élfica. Falar de um reino é falar de outro,
pois o destino dos homens dos vales e dos lordes élficos
estão interligados.
A região conhecida como Terras dos Vales compreende todas
as áreas próximas ás bordas das florestas habitadas
por humanos e que estão ao norte da Sembia e Cormyr e ao
Sul do Rio Tesh e da cidade de Voonlar.
VIDA E SOCIEDADE
Os nativos dos Vales vivem em comunidades
fronteiriças a reinos civilizados e às vezes são
alvo de grupos errantes de goblins, de revoadas de dragões
e de depredação de outros monstros. Como resultado,
eles tendem a valorizar o heroísmo, a autoconfiança
e um forte senso de comunidade, quase de clãs. Eles acham
que devem proteger a si mesmos e a seus lares. Em primeiro lugar
vem a comunidade, em seguida os Vales e, depois, o resto do mundo.
Para um forasteiro, os habitantes dos Vales parecem calados, desconfiados
e recatados. De fato, até que um visitante seja identificado
como amigo ou inimigo, ou tenha um respeito de alguém confiável,
a maioria se aterá ao mínimo necessário. Eles
são educados, mas observadores e reservados, pois, já
tendo passado por algumas experiências desagradáveis
com licantropos e necromantes, um pouco de precaução
nunca é demais.
HISTÓRIA
A fundação das Terras dos Vales
precede a formação dos Vales atuais em centenas de
anos, e o sistema de contagem dos anos conhecidos como Cômputo
dos Vales é, na verdade, uma comemoração à
época em que os humanos obtiveram permissão para se
fixarem nas terras ao norte e ao oeste do Mar Interno. Os Vales
atuais são relativamente recentes, pois os originais foram
abandonados, destruídos ou tomados ao longo dos tempos.
Nesses dias, quando Suzail e Chondathan - agora chamada Saerloon
- Eram apenas um posto de comércio marítimo, os elfos
que governavam essa região receberam um pedido por parte
dos colonizadores e fazendeiros que vieram do Leste, refugiados
das distantes terras de Impiltur e Damara. Eles pediam permissão
para plantar e fixaram-se nas terras próximas à floresta
de Cormanthor, especialmente, os ricos vales às margens dos
rios Arkhen e Ashaba. Esses forasteiros não tinham desejo
algum de desmatar a floresta habitada, mas, sim, de se estabelecerem
nas suas férteis bordas, ao contrário de outras civilizações
- como Sembia por exemplo -, com a permissão do povo nativo.
Os Lordes da Corte Élfica atenderam ao pedido, em troca de
compromisso dos novos habitantes dos Vales de sempre ajudarem os
elfos na defesa contra agressores de fora, fossem monstros - orcs
e goblins do reino de Thar - fossem humanos - as forças em
ascensão de Cormyr e Sembia. Em comemoração
ao pacto, humanos e elfos ergueram a Pedra do Acordo, que pode ser
vista onde a Estrela do Mar da Lua encontra a Estrada Rauthauvyr,
que vai de Essembra até Colinas Distantes. O Cômputo
dos Vales é contado a partir da data da fundação
dessa pedra.
O CONSELHO DOS VALES
Cada Vale é independente, porém,
todos os anos no meio do inverno, os seus líderes se reúnem
em uma cidade diferente para formar um conselho. O Conselho dos
Vales, fundado nos tempos do Rei Aencar, o Rei de Manto, não
é mais poderoso que a força de seus membros participantes,
que entretanto mantém esta tradição e tem realizado
o encontro nos últimos séculos. Na maioria das vezes,
esse conselho é formado por homens de opinião forte,
autônomos e filósofos que preferem morrer a ver um
Homem dos Vales ameaçado.
O que segue é uma lista dos líderes ou representantes
dos Vales. Independentemente de quantos sejam e da influência
que exerçam, cada localidade tem direito a um só voto.
Não há dois Vales com a mesma forma de governo nem
tampouco com os mesmos títulos para os seus governantes.
Alguns apenas enviam um representante do povo. Outros possuem um
líder militar ou hereditário. Há aqueles que
passam o governo do seu reino a um bravo aventureiro e por último
sobram os cidadãos que escondem a identidade de seus líderes
atrás de um título, à maneira das civilizações
mais avançadas, como Amn.
PRINCIPAIS LUGARES
Árvores Emaranhadas: A terceira
grande comunidade élfica em Cormanthor eram as Árvores
Emaranhadas, uma mistura de famílias e clãs. Enquanto
a Corte tinha a nobreza e a beleza do Lar de Sember, as Árvores
Emaranhadas tinham a magia e o brilho, sendo a mais vibrante e alegre
das três comunidades existentes. A população
jovem dominava o local, já que os elfos com mais de 100 anos
eram raros. Briga e desordem faziam parte do dia-a-dia e as disputas
e aventuras eram comuns. As Árvores Emaranhadas foram fundadas
pouco depois da construção da Trilha do Meio-Machado,
após um conflito entre os elfos e os sembianos.
Corte Élfica: Dentro de Cormanthor
havia três principais centros de atividades élficas:
o Lar de Sember, as Árvores Emaranhadas e a Corte Élfica.
A grande cidade de Myth Drannor era o quarto centro até destruição,
há centenas de anos. A Corte Élfica, conhecida em
Thorass como Everlor, era o lar da família real de Cormanthor
e onde a maioria do governo ficava. Era uma comunidade dispersa,
mais parecida com as pequenas comunidades dos Vales do que com as
grandes cidades dos humanos. As suas maiores construções
eram para a família real, mas a maior parte da comunidade
vivia em vilas suspensas construídas sobre as copas das árvores.
Estrada de Moander: É um largo
caminho cavado na parte norte das florestas élficas, que
vai, em linha reta, de Yulash até as ruínas de Myth
Drannor. Ao contrário da Trilha do Meio-Machado, esse curso
não foi criado por um grupo de lenhadores em alguns meses,
mas em um único dia por um deus muito supostamente morto.
O deus Moander, Lorde da Podridão e Corrupção,
foi acordado de seu sono por Alías dos Estigmas Azure, em
1357 CV. Após acordar, ele rumou para o sul na direçãode
Myth Drannor na esperança de tomar a magia desse antigo local.
Moander foi detido por Alías, não antes de ter destruído
boa parte da floresta, deixando apenas escombros onde havia passado.
Fendas das Sombras: originalmente conhecida
como Fendas de Shaddath, sua pronúncia foi mudando ao longo
dos tempos até ganhar a definição atual. A
grande fenda, entre as Montanhas da Boca do Deserto, serve como
uma imensa linha divisora entre o reino de Cormyr, ao sul, e as
Terras dos Vales, particularmente depois da assimilação
de Tilverton, posto sob a "proteção" do
reino de Cormyr. Uma extensa trilha segue as bordas das Fendas das
Sombras, dando aos viajantes uma ótima vista de ambas as
nações. As Fendas não são habitadas,
com exceção dos raros caçadores que cruzam
a região.
Floresta das Fronteiras: É a
exata interpretação de seu nome: uma grande extensão
de mata que separa quatro regiões dos Reinos, sem pertencer
a nenhuma delas. Localizada ao norte do Vale da Adaga, ela pode
ser considerada a fronteira norte das Terras dos Vales. É
também o limite oeste das terras do Mar da Lua, principalmente
de Zenthil Keep, que exerce atividades na floresta, e das Terras
Gélidas, povoadas de monstros. Finalmente, serve como divisa
leste do Deserto de Anauroch, impedindo que essa região árida
avance mais para o leste.
Floresta do Ninho da Aranha: Localizada
no sopé da parte oeste das Montanhas da Boca do Deserto,
a Floresta do Ninho da Aranha é uma densa selva de carvalhos,
pinheiros e cardos. Pelo fato de ser uma mata quase intransponível,
alguns viajantes que têm negócios na região
preferem contorná-la. a floresta tem uma má reputação
por ser o lar de muitas aranhas gigantes e ettercaps. As lendas
locais dizem que uma lorde das aranhas governa do centro das teias
da floresta, e tudo o que acontece nos Vales é um mero resultado
de suas vontades.
Lar do Sember: Margeado pelos carvalhos
e bordos gigantescos das florestas élficas, é uma
das mais lindas paisagens do Norte. Nesse lugar vivia uma das três
principais comunidades élficas antes do êxodo. O Lar
de Sember era uma região pacífica, um lugar para mulheres,
crianças e enfermos. O local servia bem a esse propósito,
pois era repleto de cavernas escavadas pela água.
Montanhas da Boca do Deserto: As Montanhas
da Boca do Deserto formam a fronteira oeste dos Vales com o deserto
de Anauroch. Esses picos esquecidos são cortados por trilhas
escondidas e postos avançados há muito abandonado,
alguns, inclusive, anteriores à criação do
deserto, quando a terra era rica e fértil. Hoje, serve mais
comumente como lar de monstros e fantasmas.
Myth Drannor: As ruínas de Myth
Drannor estão entre as paisagens mais célebres dos
reinos. O que foi uma grande cidade no passado, é agora um
amontoado de destroços entremeados por árvores e trepadeiras,
no coração das florestas élficas. Nos velhos
tempos, os humanos eram extremamente raros na região onde
hoje são as Terras dos Vales e que já foi a terra
dos elfos. Quando eles chegaram pela primeira vez na região,
hoje conhecida como Sembia, à procura de riquezas minerais
das costas do norte do Mar da Lua, os elfos os receberam na cidade
de Myth Drannor. Humanos, elfos, anões, halflings e gnomos
lá viviam em harmonia. Myth Drannor já era antiga
nessa época e, segundo os sábios, superava até
mesmo as mais belas capitais contemporâneas, como Águas
Profundas. Agora é uma vasta e perdida ruína. Foi
destruída quando o Exército das Trevas, liderados
pelos terríveis nycaloths das montanhas do norte, devastaram
sua região há um milênio.
Pedra do Acordo: É um grande
bloco cinza, com runas élficas entalhadas na sua base. A
pedra mede 6 metros de altura e situa-se na junção
da Estrada do Caminho da Lua com a Estrada de Rauthauvyr. A Pedra
do Acordo foi erguida há cerca de 1367 anos por poderosos
magos elfos em comemoração ao pacto firmado entre
os elfos e os recém-chegados Homens dos Vales. As inscrições
são os termos do acordo: enquanto houverem elfos na floresta,
os povos dos Vales têm permissão para viver nas bordas
dessa floresta, contanto que não desmatem ou invadam o território
élfico.
Trilha do Meio-Machado: A Trilha do
Meio-Machado é um caminho semicoberto de vegetação
que corta a floresta élfica, desde do Vale do Rastelo até
a Estrada do Mar da Lua. Um antigo lorde da época dos piratas
Velas Negras, Halvan o negro, estava ficando extremamente furioso
com as constantes perdas de mercadorias para os piratas e resolveu
criar uma estrada que ligasse o Vale ao caminho do Mar da Lua, ao
sul de Cormyr. Seu maior obstáculo nessa empreitada era a
floresta.
Vale das Vozes Perdidas: Escondida nas
profundezas das florestas élficas há uma grande clareira
que fica entre a Pedra do Acordo e Essembra, ao longo da Estrada
de Rauthauvyr. O Vale das Vozes Perdidas é um lugar fértil
apesar de não ser habitado. O local é sagrado para
os elfos, pois é nele que o povo enterra os mortos, e, segundo
se sabe, onde os seus fantasmas caminham. Os elfos raramente vão
para o Vale, a não ser quando estão à procura
de paz e conforto espiritual. Dizem que a área é guardada
por uma espécie diferente de elfo, desconhecida até
hoje.
VALES
Arte por Valerie
Valusek
Vale do Arco
(Imagem: Volo's Guide to the Dalelands)
|
Vale do Arco
Capital: Ponte do Arco
Governo: Autocracia
Religião: Chauntea, Lathander, Tempus, Silvanus, Eldath,
Mielikki, Selune.
Vale do Arco situa-se em uma garganta rochosa
por onde corre o Rio do Arco, dos Picos do Trovão até
o mar Selgaunt. Essa é uma área coberta de samambaias,
lírios, musgos e lagoas límpidas. Como boa parte das
terras vizinhas, Vale do Arco é quente na maior parte do
ano e no inverno cobre-se de uma úmida e espessa camada de
neve. Várias fazendas e pomares estão espalhados pela
região. A maior comunidade e o centro comercial ficam em
Ponte do Arco, na boca do Vale, onde o Rio do Arco cruza o Posto
do Amanhecer.
Vale do Arco é o lar de astutos mercadores que operam numa
extensão que vai do Mar da Lua até depois do Lago
do Dragão. Além disso, os seus lagos estão
sempre repletos de deliciosos caranguejos de água doce, considerados
uma fina iguaria pelos habitantes locais.
Nos
Últimos Dias de Glória:
Este lugar ainda não apareceu na campanha.
Vale das Batalhas
Capital: Essembra
Governo: Domínio
Religião: Gond, Tempus, Chauntea, Corellon, Silvanus.
Arte por Valerie
Valusek
Vale da Batalha
(Imagem: Volo's Guide to the Dalelands)
|
O território do Vale das Batalhas consiste
em uma série de colinas baixas e vales que ficam entre o
Lago de Yeven e as Colinas de Haptooth, estendendo-se ao norte até
as bordas das florestas élficas. Um grande número
de pequenas fazendas agropecuárias domina a paisagem, no
entanto, o Vale não possui uma comunidade central. A região
conta com pequenos vilarejos, granjas isoladas e mansões
de aventureiros e de mercadores.
Uma região de terras disputadas que leva uma vida pacata
e interiorana, seus campos são abertos - o cenário
perfeito para batalhas em larga escala. Já foi usado em todos
os tipos de conflitos - mais recentemente, no surgimento do Vale
da Cicatriz. Foi nos campos dessa comunidade que as forças
de Lashan, do Vale da Cicatriz, foram derrotadas, quando seus exércitos
tiveram que recuar para suas terras de origem.
Vale das Batalhas é de uma linhagem orgulhosa e já
foi o lar de Aencar, o Rei de Manto, um grande guerreiro das Terras
dos Vales, que quase conseguiu unir as várias comunidades
em uma nação coesa. As ruínas do castelo de
Aencar podem ser vistas de Rauthauvyr, a estrada que passa pela
Pedra do Acordo.
O lorde de Essembra e líder da Reunião do Escudo é
também o Conselheiro de Guerra Ilmeth, representante local
no Conselho dos Vales.
Nos Últimos
Dias de Glória:
Este lugar ainda não apareceu na campanha.
Cormanthor
Capital: Myth Drannor
Governo: Nenhum
Religião: Corellon, Eilistraee, Mielikki, Mystra, Silvanus,
Vhaeraun.
A grande floresta conhecida como Florestas
Élficas era ainda maior e ia da Cordilheira dos Picos da
Tempestade, em Suzail, até o Mar das Estrelas Cadentes. Conhecida
como Cormanthor, era um dos grandes reinos élficos antigos,
mas foi reduzida desde a época em que os elfos dominaram
as terras próximas.
Cormanthor é uma mistura de florestas temperadas, geralmente
de espécies grandes. Carvalhos, bordos e castanheiros são
comuns, com pequenos bosques de faia e olmos. Alguns pinheiros podem
ser encontrados em regiões mais barrentas. A luminosidade
é fraca, mas não totalmente bloqueada pelas copas
das árvores. As florestas transmitem aos viajantes, sejam
humanos, elfos ou de qualquer raça, uma calorosa sensação
de bem-estar.
Nos Últimos
Dias de Glória:
Com o objetivo de encontrar um elfo digno para empunhar Archorquerin,
a Espada do Rei, a Comitiva da Fé e a rainha de Cormyr Alusair
Obaskyr foram a Cormanthor. Nenhum elfo aceitou o desafio por fatos
que aconteceram no passado.
Vale da Adaga
Capital: Quedas da Adaga
Governo: Domínio
Religião: Lathander, Mielikki, Silvanus, Tempus.
Vale da Adaga está situado às
margens de um rio cercado de montanhas a oeste e colinas rochosas
a leste. É uma comunidade que sobrevive da caça e
da agricultura. Eles já tiraram dessa independência
em tempos passados.
Vale da Adaga manteve-se como um Vale mesmo depois de várias
invasões e saques. As comunidades atuais vivem atrás
de paliçadas e viajantes de qualquer espécie não
são bem-vindos. Mesmo as mais ínfimas demonstrações
de hospitalidade, como oferecer o celeiro para um viajante pernoitar,
foram esquecidas nessas terras.
Esse nem sempre foi o costume. Nos anos que sucederam a sua formação,
o local era conhecido como Merrydale e adquiriu uma fama de excelente
anfitrião. Mas uma trágica infestação
de vampiros destruiu a confiança dos forasteiros, e o povo
passou a agir com cautela. Tais desastres e traições
transformaram Merrydale em Vale da Adaga
O povo dessa comunidade aprendeu uma dura lição. Eles
se viram cercados de problemas quando Vale do Tesh foi derrotado
e tomado pelas forças de Zenthil Keep sobre o controle da
Rede Negra, conhecida como os Zentharim. Um grande número
de refugiados surgiu no Vale, tornando-se parte do povo. Entre eles
estavam vários espiões Zentharim. Esses agentes espalharam
elementos indesejáveis por toda parte, atacando os pontos
fracos da família Morn, os herdeiros naturais da Vale. A
Família Morn foi escorraçada e um ditador populista
chamado Malyk lá se instalou. Só mais tarde o povo
descobriu que Malyk nada mais era do que um agente Zentharim.
O último herdeiro dos Morn, Randal Morn, retornou a Vale
da Adaga Trazendo consigo um pequeno grupo de heróis e revolucionários,
Randal atacou as forças de Zenthil Keep, matando Malyk e
libertando o povo (1353 CV).
Nos
Últimos Dias de Glória:
Foi deflagrada a algum tempo atrás a guerra de Cormyr-Terras
dos Vales contra os povos do Mar da Lua, e então aos arredores
do castelo Vale da Adaga foi travada uma batalha espetacular. Onde
até alguns dragões surgiram para saquear ambos os
exércitos. Foi a última guerra do Rei Azoun Obaskyr
IV.
Vale Profundo
Capital: Lua Alta
Governo: República que elege um lorde.
Religião: Corellon, Oghma.
Vale Profundo é rico em madeira. Como
em muitas comunidades, sua população vive em pequenas
fazendas e vilas. A capital é a cidade de Lua Alta, na cabeça
do vale, onde a principal via - a Estrada do Leste - encontra as
Fendas do Trovão.
No passado, Vale Profundo mantinha um excelente relacionamento com
os elfos da região, que, com a partida de seu povo, passaram
a ter o vale como seu novo lar. Mais da metade da população
é composta por elfos e meio-elfos. Como a região é
um verdadeiro paraíso da vida selvagem, os habitantes locais
são amigos dos druidas e dos entes.
O líder de Vale Profundo é Theremen Ulath, lorde de
Lua Alta. Theremen é um meio-elfo, ele se mantém alerta
ao equilíbrio da sua comunidade e nos últimos tempos
ordenou a construção de muros de proteção.
Nos
Últimos Dias de Glória:
Este lugar ainda não apareceu na campanha.
Arte por Valerie
Valusek
Cataratas da Pena
(Imagem: Volo's Guide to the Dalelands)
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Vale da Pena
Capital: Nenhuma
Governo: Democracia
Religião: Lathander
Esse Vale compreende as férteis terras
ao longo do Rio Ashaba, que vai da Ponte da Pena até as Cataratas
da Pena. Suas fazendas produzem grande parte da alimentação
básicas dos Vales e as famílias são compostas
por pessoas muito esforçadas. Elas não tem tempo para
matar dragões, lançar magias e caçar tesouros,
pois estão sempre ocupadas criando o seu gado ou cuidando
da lavoura. Os homens e as mulheres de Vale da Pena são os
mais simples e sensíveis dos povos dos Vales.
Nessa região, não há líder nem exército
- ela se recuperou há pouco do breve domínio do Vale
da Cicatriz. Os fazendeiros são independentes e auto-suficientes
e só vão até Vale da Borla em busca de suprimentos
"urbanos". O Vale envia ao conselho um representante eleito,
que cumpre um mandato de sete anos. A atual líder é
a segunda da linhagem de Kirshoff a servir como tal. O consenso
é de que o cargo continuará sendo dela, pelo menos
enquanto quiser.
Nos
Últimos Dias de Glória:
Este lugar ainda não apareceu na campanha.
Vale do Rastelo
Capital: Cidade de Vale do Rastelo
Governo: República
Religião: Chauntea, Mystra, Oghma, Tymora, Malar, Silvanus,
Mielikki.
Arte por Valerie
Valusek
Vale do Rastelo
(Imagem: Volo's Guide to the Dalelands)
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Vale do Rastelo é uma extensão
rural com belas montanhas e velhas estradas que cortam o trecho
que vai da Orla do Dragão até a floresta ao longo
da Trilha dos Vales e originariamente era conhecida Velarsdale.
Sua capital é a Cidade de Vale do Rastelo, que serve de parada
para navios que rumam em direção ao Mar da Lua - algumas
gerações de Ylraphons mantiveram muito desse comércio
no passado.
Sendo a região costeira mais ao norte, Vale do Rastelo sobrevive
até hoje devido ao seu bom relacionamento com os elfos. Muito
da comida que produzia dirigia-se para os mercados élficos.
Em contrapartida, a Corte Élfica dava-lhes suporte ao longo
de Vale das Brumas, Vale Profundo e de Vale das Sombras, isso porque
os ideais do vale eram semelhantes aos da Corte.
Quem governa Vale do Rastelo é o Conselho dos Sete Burgueses,
é formado pelas sete comunidades mais ricas, a julgar pelo
número de posses, dinheiro e bens.
Nos
Últimos Dias de Glória:
Este lugar ainda não apareceu na campanha.
Vale Alto
Capital: Castelo Alto
Governo: República
Religião: Deuses do Lugar das Danças
A comunidade de Vale Alto reside às
sombras dos Picos do Trovão ao norte, a oeste da Sembia e
ao sul das Terras dos Vales. Essa comunidade controla uma passagem
natural entre o Rochedo do Nariz Adunco, ao sul, e os Picos do Trovão,
ao norte, que margeia o Pântano Vasto e faz divisa com Cormyr,
próximos às Águas do Wyvern. Apesar dessa passagem
ser bastante usada, alguns viajantes utilizam a Estrada do Leste
que corta Vale Profundo, ou o Caminho do Manticore através
de Daerlun. Vale Alto é uma região de fazendas que
criam ovelhas e cultivam batatas, feno e cereais.
Seu governo é composto de seis conselheiros, sendo que um
é eleito pelo povo e cumpre mandato de seis anos. Os conselheiros
escolhem um oficial-maior, atualmente Irreph Mulmarr, que age como
líder e membro do Conselho dos Vales. Esse oficial tem em
seu comando seis oficiais-menores que são responsáveis
pelo exército e controlam e treinam a milícia.
Vale Alto não possui templos, mas é repleto de santuários
de quase todas as crenças. Um local de veneração
geralmente é chamado de Lugar das Danças.
Nos
Últimos Dias de Glória:
Este lugar ainda não apareceu na campanha.
Vale das Brumas
Capital: Ashabenford
Governo: República
Religião: Chauntea, Silvanus.
Vale das Brumas é um vasto descampado
agrícola na Estrada do Mar da Lua que vai das Fendas de Tilver
até a Pedra do Acordo. Sua maior cidade, e capital, é
Ashabenford, onde o rio cruza a estrada principal e, exceto por
essa comunidade, a região possui apenas pequenas fazendas
e fortificações. O Vale ganhou este nome devido à
névoa comum nas manhãs e madrugadas às margens
do rio. Tal bruma concede uma beleza lúgrube à região,
mas também cria um ambiente assombrado, onde pessoas desaparecem
inexplicavelmente.
Vale das Brumas não tem um lorde, mas sim o Conselho dos
Seis. O atual alto conselheiro é Haresk Malorn, um mercador
de meia-idade tranqüilo e de reconhecida sabedoria.
Nos
Últimos Dias de Glória:
Com Archorquerin em mãos, a Comitiva da Fé mais a
rainha de Cormyr Alusair Obaskyr voltavam a Cormyr para empreender
um novo plano, por isso passou por Vale das Brumas para descansar
onde situações muito cômicas aconteceram entre
os aventureiros.
Vale da Lua
Capital: ?
Governo: ?
Religião: ?
O Vale da Lua não é mais um
Vale e não está mais dentre as fronteiras das Terras
dos Vales, mas é uma das comunidades perdidas que passou
para os livros de história. Essas terras localizavam-se no
extremo sul de Cormanthor. O Vale da Borla era apenas uma jovem
sociedade nessa época e Vale da Pena ainda nem existia. Vale
da Lua sempre foi uma comunidade mercante. Seus principais parceiros
eram Chancelgaunt - atual Selgaunt - e Yhaunn, da jovem nação
da Sembia. À medida que os laços entre Vale da Lua
e a Sembia aumentavam, o dinheiro jorrava para o comércio
atraindo mais comerciantes e mais especiarias trazidas do Sul. Aos
poucos Vale da Lua deixou de ser uma Vale e passou a fazer parte
da Sembia com o nome de Ordulin.
Nos
Últimos Dias de Glória:
Este lugar ainda não apareceu na campanha.
Vale da Cicatriz
Capital: Chandlerscross
Governo: República(Anárquica)
Religião: Tempus, Tymora.
Vale da Cicatriz tem esse nome por causa de
uma garganta rochosa chamada A Cicatriz, que vai das Cataratas da
Pena até a Orla do Dragão. As lendas dos caçadores
de goblins falam de uma batalha entre o deus orc Gruumsh e o deus
élfico Corellon Larethian, que desferiu um golpe que acertou
essa região, cavando o desfiladeiro na antiga floresta. Vale
da Cicatriz situa-se na nascente do Rio Ashaba que, segundo os sábios,
foi quem abriu esse vale.
Vale da Cicatriz vem se recuperando da má administração
do jovem e agressivo lorde Lashan Aumersair, que recebeu o título
do lorde antecessor, seu pai, que acreditava na vontade de erguer
um império de suas poucas terras. Ele reuniu exércitos
e riquezas e convocou artífices para que todos fizessem de
Vale da Cicatriz uma grande potência e, em seguida, tomassem
todos os demais Vales ao Sul.
O atual governo deste Vale é um conselho de nove pessoas,
do qual seu líder, Khelvos Dermmem, um sacerdote de Torm
foi escolhido para substituir a antiga governante Myriam Beechwood.
Nos Últimos
Dias de Glória:
Este lugar ainda não apareceu na campanha.
Vale Sessren
Capital: Sessrenglade
Governo: ?
Religião: ?
Vale Sessren é uma região abandonada
ao sul de Tilverton e a oeste de Vale das Brumas, nas planícies
entre a parte sudoeste de Cormanthor e dos Picos do Trovão.
Ele foi destruído há aproximadamente um século
(1232 CV) pelas forças de Vale do Arco
Os detalhes da destruição de Vale Sessren são
conflitantes.
O que o povo de Vale do Arco diz é que Vale Sessren havia
sido tomada por necromantes e magos maus que varriam o lugar matando
inocentes e saqueando cidades. Já alguns refugiados de Vale
Sessren, que fugiram para Cormyr, afirmam que o único mal
existente estava nos corações dos comerciantes de
Vale do Arco, que viram no vizinho uma força que competia
e ameaçava os seus negócios, e que para justificar
os ataques inventaram esses rumores absurdos.
Nos
Últimos Dias de Glória:
Este lugar ainda não apareceu na campanha.
Vale das Sombras
Capital: Vale das Sombras
Governo: Lorde eleito
Religião: Chauntea, Lathander, Tymora, Mielikki, Silvanus.
Vale das Sombras é uma comunidade agrícola
que vai da Estrada do Norte, nas Fendas das Sombras, até
Voonlar. Sua principal cidade - de mesmo nome - localiza-se onde
a estrada cruza o Ashaba. A região é dominada por
florestas leves intercaladas por ruínas. Esses antigos locais
assombrados e repletos de monstros e tesouros são muito populares
entre os aventureiros, e muitos decidiram viver nesse lugar.
Essas terras são as mais lendárias dentre os Vales
e a mais aberta a estranhos. O povo de Vale das Sombras contribui
para atrair aventureiros. A comunidade é primariamente rural,
mas poderosos heróis a protegem dos perigos de Underdark,
das florestas profundas e de outras cidades.
Vale das Sombras é um lugar propício a aventureiros,
razão de ser o lar de Elminster, o sábio, o mago da
cidade, cuja presença adiciona um nível de segurança
à comunidade e atrai tanto os que procuram conhecimento como
os que o tenham para transmitir.
O lorde da cidade é Mourgrym Amcathra, escolhido por Doust
Sulwood, antigo lorde de Vale das Sombras, que lhe entregou o Pendente
de Ashaba.
Nos
Últimos Dias de Glória:
Vale das Sombras é lar de: Kelta Westingale, Coral e seus
filhos Sofia e Solar; foi lar de Kariel Elkandor, Ênia e seu
filho Zender; Iorek Byrnison e sua esposa; Adsartha e Kantras; Elder
Villayete Elkandor; Arthos Darkfire; William Magnus. Além
de Elminster, Lorde Mourgrym Amcathra (Lorde de Vale das Sombras)
entre outros aventureiros. É nesta cidade que geralmente
grupos harpistas como a Comitiva da Fé e os Cavaleiros de
Myth Drannor se reúnem para discutir problemas gerais que
ameaçam os reinos. Sem sombra de dúvida esta cidade
é o lugar mais importante da campanha.
Vale de Tarkhal
Capital: ?
Governo: ?
Religião: ?
Vale Tarkhal, também conhecido como
o Vale Perdido, ficava às bordas do Grande Deserto de Anauroch
e flanqueado por montanhas altas. A região é coberta
por coníferas, velhas ruínas e entradas de minas e
cavernas.
O pequeno Vale montanhoso agora é parte do vasto e hostil
deserto que divide muitos dos reinos conhecidos. Essa comunidade
já foi aliada dos ricos, e agora enterrados, reinos de Asram
e Hlondath, cujas ruínas foram há muito engolidas
pelo deserto. Nessa época, o Vale era apenas um aglomerado
de fazendas e minas, famoso pelos seus cachimbos e canecas entalhadas.
O surgimento repentino de orcs e goblins, que mataram os anões
das montanhas próximas ao Vale e expulsaram os elfos da Floresta
das Fronteiras, isolou os humanos. Vale Tarkhal caiu pouco depois,
e jamais humano algum tentou fixar-se ali novamente. Os únicos
homens que passaram pelo Vale foram os ocasionais aventureiros,
além das caravanas secretas de Zenthil Keep. Por um longo
período, acreditou-se que o Vale era ocupado por gnolls,
goblins e outras dessas criaturas. Dizem que sauriaus habitam este
lugar.
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Vale da Borla
Capital: Marca de Tergal
Governo: República
Religião: Tyr
Vale da Borla é o mais civilizado entre
todos. É constituído de várias pequenas comunidades
situadas em um árido vale de um rio seco, que inicia na Floresta
do Arco e segue até Vale da Pena, às margens do Rio
Ashaba. Há muito tempo, o rio provavelmente encontrou em
outro curso - talvez subterrâneo -, deixando uma planície
verdejante.
Localiza-se no encontro dos Vales, um belo desfiladeiro marcado
pelas pequenas florestas e cerrados. Suas vilas intercalam casas
com lojas de artesãos, de brinquedos, de tapeçarias,
de latão, além de carpinteiros, ceramistas, escultores
de madeira, alfaiates, pedreiros, tecelões, escribas e mercadores
de vinho. Algumas dessas comunidades encontram-se espalhadas na
região entre a Ponte da Pena Negra e a Floresta do Arco -
todas juntas não ocupam mais que uma rua.
O líder de Vale da Borla é o Grande Mairshar Elizzaria.
Um guerreiro que havia sido treinado como sacerdote de Helm, do
qual teve um grande atrito com a igreja.
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Vale do Tesh
Capital: ?
Governo: ?
Religião: ?
Situado ao longo do Rio Tesh, esse Vale é
hoje um amontoado de ruínas coberto por musgo e vegetação
rasteira. Na época que ainda existia, ele ia de Zenthil Keep
e da nascente do Tesh até as Cataratas da Adaga. Sua renda
vinha do comércio com os anões das montanhas da Boca
do Deserto.
Essa comunidade era membro do Conselho do Vale até duas gerações
atrás. O seu povo foi morto, expulso ou escravizado, em vários
saques de orcs das montanhas e das forças de Zenthil Keep.
Grande parte das novas muralhas de Zenthil foi construída
com o granito minerado por esse Vale. Os restos queimados da antiga
taverna, Os Braços de Vale do Tesh, ainda são um ponto
de encontro para os viajantes e pastores, mas a maioria das outras
construções desapareceu. A destruição
de Vale do Tesh completou-se por volta de 1318 CV.
Vale do Tesh era liderado por um veterano; o último deles
foi Jaothe Hulnhurn, que, acredita-se, está morto.
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