
Faerûn
- Mar da Lua


Capital: Nenhuma
Governo: Cidades-estado independentes
com suas próprias oligarquias.
Religião: Bane, Cyric,
Loviatar, Mask, Talos, Talona, Umberlee.
O Mar da Lua é
um lago natural profundo, localizado ao norte dos Vales, e ligado
ao Mar das Estrelas Cadentes pelo Rio Lis. O lago é frio
e claro, com águas de uma tonalidade quase púrpura.
Recebe água de três rios: ao leste, o gélido
Rio Branco; vindo das Montanhas Espinha do Dragão, o Rio
Stojanow; e o Rio Tesh. Dizem que nas profundezas do Mar da Lua
existem entradas para mares subterrâneos ou para o Plano Elemental
da Água.
O comércio é praticado de forma intensa às
margens do Mar da Lua, e não só entre as cidades-estado
da região. Também os povos do sul, principalmente
os Reinos antigos e a Sembia, descem o Rio Lis para negociar, levando
metais forjados e minério bruto, além de peles exóticas
e, freqüentemente, escravos.
O litoral do Mar da Lua é um local bastante propício
para aventuras, pois lá existem reinos perdidos, criptas
abandonadas e grandes castelos. Além disso, a maior parte
dos governantes locais são cruéis, opressores e, apesar
da população não ter a intenção
de se rebelar, esses tiranos funcionam como excelentes vilões,
ignorando totalmente as convenções éticas e
morais. No entanto, o local significa morte para os indisciplinados
e desatentos, aqueles que não sabem escolher a hora certa
de lutar. As masmorras de Forte Zenthil estão cheias de aventureiros
inconseqüentes que desafiaram membros da Rede Negra dos Zentharim,
e o porto de Mulmaster está coberto pelos ossos dos que provocam
a ira do Grande Cavaleiro daquela cidade. O grito de batalha dessa
região reflete bem o espírito local: "Audácia
e cuidado!".
VIDA E SOCIEDADE
As pessoas que
vivem nas cidades à margem do Mar da Lua são, por
natureza, conspiradoras, informantes e espiãs. Elas sempre
procuram manter seus pensamentos em segredo uns dos outros e, principalmente,
de estranhos. Na maioria das comunidades da região, as paredes
não têm apenas ouvidos, mas também bocas, prontas
para falar contra qualquer um que ameaçe os interesses dos
lordes locais. Não é de estranhar que, sob tais circunstâncias,
só sobrevivam os que saibam guardar seus segredos. É
melhor que qualquer outra pessoa leve a culpa, em especial se o
bode expiatório for de um lugar distante e não quem
o proteja.
Os habitantes de Forte Zenthil, Mulmaster,
Melvaunt e Colina Distante são governados por lordes impiedosos,
pois essa é uma terra impiedosa. Se naturezas mais suaves
e gentis tivessem alguma chance no Mar da Lua, as primeiras cidades
teriam sido bem-sucedidas, e não reduzidas a ruínas.
O povo desse lugar inóspito vê o resto do mundo, e
até mesmo as demais cidades do Mar da Lua, com suspeita e
desconfiança. Para ele, os homens dos Vales vivem em um paraíso
de tolos, e mal conseguem manejar uma espada. Os corminianos e sembianos
são artífices de grandes impérios, uns utilizando
a espada, outros, a prata. Ao norte estão as Terras Gélidas,
lar de todo o mal que contagiou a costa. A Vastidão é
lugar onde os problemas e as aventuras se multiplicam com grande
velocidade. Já os demais habitantes do Mar da Lua são
espiões que jamais trairiam sua cidade natal - exceto se
pudessem ganhar algum dinheiro com isso.
Para o resto do mundo, as pessoas do
Mar da Lua parecem ser hostis, mal-humoradas, astutas e, acima de
tudo, perigosas. No entanto, dizer que o povo do Mar da Lua é
totalmente maligno é quase dizer que as pessoas dos Vales
são totalmente bondosas.
HISTÓRIA
O Mar da Lua possui
uma longa história como fronteira entre as áreas élficas
do sul e as terras mais sinistras de Padraria e Thar, habitadas
por tribos de dragões, gigantes e ogros. O Mar Profundo foi
uma importante barreira contra pretensos invasores, já que
quem quisesse chegar ao outro lado tinha que contornar as águas,
passando por cidades como Yulash, Forte Zenthil e Colina Distante.
A primeira colônia a estabelecer-se
às margens do Mar da Lua foi Forte Sententrional, uma pequena
cidadela que servia de entreposto para mercadores que quisessem
negociar com os anões do Norte - incluindo não só
os tethyamar como também os clãs das Terras Gélidas,
que trocavam seus objetos de metal por itens mágicos que
lhes pudessem ser úteis. Entretanto, Forte Setentrional foi
coberto pelas águas geladas do Mar da Lua devido à
ação de forças inumanas, caracterizando a primeira
das muitas perdas que a humanidade viria a sofrer nessa região.
Desde o princípio, essa sempre
foi a característica da ocupação humana na
área. Muitas cidades prosperavam durante alguns anos, geralmente
graças ao poder dos governantes e à força de
vontade do povo, e depois eram tomadas por grupos de goblins, orcs,
dragões, beholders ou gigantes. Phlan já foi destruída
e reconstruída. Yulash é uma ruína, demarcando
o local onde, décadas atrás, existia uma próspera
comunidade. Hulburg e Sulasspryn são vilas abandonadas. Cada
cidade do Mar da Lua parece condenada à extinção,
mas apenas para ser reconstruída.
Talvez, devido a esse ciclo, somente
os mais fortes e selvagens sobrevivem ou prosperam nas terras que
circundam o Mar da Lua. As grandes cidades - Colina Distante, Mulmaster
e a impenetrável Forte Zenthil, são governadas por
seres malignos, que controlam seus domínios com mãos
de ferro. As cidades menores, Árvore Élfica, Phlan
e Thentia, podem ser menos malignas, mas apresentam uma natureza
forte, independente e quase caótica. Sob diversos apectos,
o Mar da Lua é uma fronteira.
Na recente história do Mar da
Lua, Forte Zenthil domina a região. Pois esta fortaleza é
um dos principais berços dos terríveis Zentharim,
um cabal de sacerdotes malignos, magos das trevas e seus asseclas.
Com sua Rede Negra eles controlam grande poder entre a Costa da
Espada até o Mar da Lua, incluindo até regiões
de Cormyr e Anauroch. Depois da queda de Bane durante o Tempo das
Perturbações, o deus Cyric tentou o controle de Forte
Zenthil Cyric convidou Fzoul Chembryl, antigo Patriarca de bane,
para ser seu representante em Faerûn onde relutantemente Fzoul
aceitou. Ao contrário de Fzoul, Stallac Benadi, o banelich
e primeiro Patriarca de bane recusou a oferta do Príncipe
das Mentiras e então o deus começou uma caça
aos seguidores de bane, forçando-os a se isolarem nos subterrâneos
da cidade. Furioso, Cyric mandou dragões e gigantes destruírem
Forte Zenthil pelo fracasso de seu plano. Parte da cidade ficou
em ruínas, essa destruição libertou Iyachtu
Xvim, o filho de bane que estava aprisionado debaixo da cidade.
Com a ajuda de Fzoul Chembryl, que tinha se convertido a Xvim, o
filho de bane confrontou Cyric causando mais mortes em Forte Zenthil
Cyric desistiu de controlar Zenthil Keep, consolidando assim o poder
de Iyachtu Xvim que, ironicamente, fez o que o Príncipe das
Mentiras não havia conseguido. Com sua Névoa Tirana,
Xvim destruiu o império banita que estava nos subterrâneos
da cidade, eliminando inclusive os banelichs que ali se escondiam.
Recentemente, de forma misteriosa, o
deus bane voltou como se tivesse emergido de algo. Fzoul Chembryl
voltou então a ser seu Patriarca. Xvim desapareceu.
PRINCIPAIS LUGARES
O Sino das Profundezas: É
um dos locais mais misteriosos do Mar da Lua e está relacionado
com o lendário Forte Setentrional, um reino que se constituiu
na primeira grande cidadela habitada por seres humanos nessa área.
Forte Setentrional era uma comunidade com grande poder mágico,
e foi com magia que pela primeira vez a humanidade afastou os orcs
e dominou o litoral. O poder do local transformou-o em alvo para
orcs, gigantes e outras criaturas malignas. Mas esses monstros não
obtiveram sucesso, e o Forte Setentrional se manteve seguro até
o dia em que, de acordo com a lenda, 40 mil magos, xamãs,
feiticeiros e clérigos de todas as raças inimigas
reuniram-se na margem norte do Mar da Lua e iniciaram um cântico
que atraiu a ira de seus deuses contra os invasores humanos. Os
deuses, ou pelo menos alguns deles, vieram e destruíram seus
sacerdotes num momento de fúria, mas também submergiram
a cidade com gigantescas ondas.
Montanhas Espinha do Dragão:
A extremidade oeste desta alta montanha determina a fronteira oeste
do Mar da Lua. É lar de dragões vermelhos e brancos
entre os altos picos. Goblins, orcs, e gigantes ocupam parte de
seus montes e vales. Metade das minas deste local abastece Forte
Zenthil em minerais, enquanto a outra metade abastece Melvaunt e
Hillsfar.
A Floresta Inundada: Este fétido
pântano envolvido por brejos e matagais entre o Rio Lis e
a Montanha Earthspur. Unicamente em um braço de Cormanthor,
esta área submergiu numa bacia há centenas de anos,
pois as árvores foram morrendo no decorrer dos séculos.
Muitos exploradores falam de monstros que são árvores
mortas além de lagartos, dragões negros, criaturas
fungos e plantas carnívoras. Há rumores de que haviam
nesse local templos de Gruumsh, Moander, e Bane
CIDADES
Árvore Élfica: Nas
extremidades de Cormanthor está Árvore Élfica,
que, desde a queda de Myth Drannor, tornou-se um ponto de encontro
para elfos e humanos. Entre os seus habitantes estão rangers,
artistas, meio-elfos e druidas. Além disso, costuma-se dizer
que nessa localidade existe um ponto avançado dos Harpistas
e que a maioria dos habitantes segue a filosofia desse grupo. Grande
parte das construções da cidade baseia-se na arquitetura
élfica. Esse é um lugar de trilhas e florestas, de
casas montadas em pequenas cavernas ou em árvores ocas, e
iluminadas por globos incandescentes de cores claras. Árvore
Élfica não possui prédios de porte ou clareiras,
fato que, juntamente com a presença da Corte Élfica,
serviu no passado como proteção contra invasores.
A comunidade não tem líderes, mas possui regras que
têm como base a filosofia dos Harpistas, dos elfos e de deuses
da natureza, como Silvanus, Eldath e Mielikki. Em períodos
de dificuldade, Árvore Élfica é defendida pelo
seu próprio povo, além de magos poderosos e clérigos
dos templos de Mielikki e Mystra.
Floresta do Olmo: É uma
pequena comunidade agrícola, localizada ao sul do Mar da
Lua. Fica tão próxima da fronteira que até
poderia fazer parte das Terras dos Vales. Grande parte de seus habitantes
são descendentes desses povos. É um local tranqüilo,
cuja única governante é Thoyana Jorgadaul, uma aventureira
que se aposentou há alguns anos por problemas de saúde.
A Floresta do Olmo nunca teve necessidade de proteger sua neutralidade,
pois lá não existe muita coisa que pessoas estranhas
possam querer. É uma passagem livre para quaisquer barcos
que subam ou desçam o Rio Lis, e seus habitantes nunca tiveram
que proteger suas pequenas propriedades de ataques externos. Essa
região é uma raridade nos Reinos: uma pequena vila
de pescadores e habilidosos marceneiros que não passa de
um ponto de parada para barcos. Esse é um lugar de paz.
Cidadela do Corvo: A Cidadela
do Corvo é um conjunto de fortalezas interligadas localizado
na parte oeste das Montanhas Espinha do Dragão. Suas inúmeras
torres são ocupadas pelas forças de Forte Zenthil,
sob o controle dos Zentharim. A cadeia de fortalezas estende-se
por cerca de 15 quilômetros e pode abrigar grande número
de tropas. Esse conjunto já foi uma série de fortificações
arruinadas, pertencentes a algum reino esquecido. No Ano da Fortaleza
em Ruínas (1276 CV), o complexo foi reconstruído pela
ação conjunta das cidades de Yulash, Forte Zenthil,
Melvaunt, Thenthia, Colina Distante e Mulmaster, para defender a
região contra ataques vindos do norte. Amparada pela união
das forças dessas cidades - e por grupos de aventureiros
também - , a fortaleza repeliu muitos ataques organizados
por exércitos de ogros, ao longo de seus oitenta anos de
existência. Em 1355 CV, através de uma combinação
de suborno, acordos, traições e demonstrações
de poder, Forte Zenthil assumiu o controle total da cidadela, expulsando
todas as outras forças e erguendo a bandeira dos Zentharim
no local. Outrora lar do terrível mago Manshoon, a Cidadela
do Corvo é comandada pelo atual líder dos Zentharim,
Fzoul Chembryl. O segundo em comando é Lorde Kandar Milinal.
Colina Distante: Localizada na
margem do Mar da Lua, Colina Distante é uma das cidades que
tentam competir com Forte Zenthil pelo controle da região.
Assim como a maioria das colônias humanas da área,
essa comunidade é defendida por um muro circular, dotado
de um único portão que se abre ao mar. O acesso a
cidade é restrito e só podem entrar os que forem autorizados
pelo governo atual. Colina Distante, outrora a cidade mais aberta
do Mar da Lua, mudou radicalmente de perfil - mudança ligada
diretamente ao desaparecimento dos elfos. Local onde antes se encontravam
elfos e humanos para tratar de assuntos diplomáticos e comerciais,
hoje é uma cidade-estado ambiciosa e guerreira, que compete
com Forte Zenthil pela supremacia econômica da região,
e que agora está pronta para enfrentar qualquer ameaça
no campo de batalha. Atualmente a cidade é governada por
Maalthiir, primeiro Lorde de Colina Distante, um mago e mercador
inescrupuloso. Há templos dedicados a Tempus, Lliira, Chauntea,
Umberlee, Malar e Torm.
Hulburg e Sulasspryn: Essas duas
cidades são pouco mais do que ruínas, tendo sofrido
depredações por parte de seus vizinhos, saques de
tribos orcs e ataques impiedosos de dragões. No passado foram
cidades tão prósperas quanto Phlan, mas agora estão
destruídas, com algumas construções abandonadas
e cobertas por limo. Apenas clãs isolados ainda vivem na
área, desconfiando de qualquer estranho e hostilizando todos
os que pareçam perigosos. Hulburg e Sulasspryn servem como
lembrete para os habitantes do Mar da Lua, mostrando-lhes que o
progresso da humanidade, que podem ter tidos como conquistas seguras
nas terras do sul, não estão tão seguros assim.
Como em todas as terras devastadas, existem lendas de reis desaparecidos
e grandes tesouros enterrados. Por esse motivo, a cada ano, pelo
menos um grupo de aventureiros é atraído pelos mistérios
das duas cidades destruídas. Se esses grupos não retornam,
outros se sentem encorajados a fazer uma tentativa, pressupondo
que eles não voltaram porque certamente encontraram "alguma
coisa" - ou alguma coisa os encontrou.
Fortaleza Garra de Ferro: Essa
ameaçadora fortaleza de pedra negra situa-se num desfiladeiro
sob a foz do Rio Branco, local onde o curso d'água transforma-se
em uma bela cachoeira, desaguando no Mar da Lua. A Fortaleza é
uma cidadela assustadora, aparentemente sem entradas. Ninguém
sabe quando ela foi construída; no entanto, nos mais antigos
contos dos habitantes dos Vales, a estrutura já é
citada como um lugar ancestral e misterioso. Dizem que Garra de
Ferro é o lar de uma família, escola ou comunidade
de magos detentores de um poder maligno tão grande que nem
mesmo os Magos Vermelhos se atrevem a perturbá-la. Às
vezes, algum rei inconseqüente ou barão curioso manda
um grupo de aventureiros para investigar a Fortaleza - tempos depois,
o governante descobre os restos do grupo, amarrados em suas camas.
Patrulhas maiores tiveram destinos semelhantes. Uma vez, um exército
enviado de Mulmaster nada descobriu, e ainda conseguiu incitar a
fúria da população de gnolls existente na região,
gerando cinqüenta anos de ataques e invasões. Os Magos
da Garra de Ferro estão envolvidos com seus próprios
projetos e mistérios, e não parecem interessados em
permitir que outras pessoas os incomodem.
Melvaunt: Melvaunt é uma
grande comunidade protegida por muralhas, localizada ao norte do
Mar da Lua, nas fronteiras sulistas das terras de Thar. Trata-se
de um local frio e austero, coberto pela fumaça vinda das
forjas, sempre ativas. Em geral, sua população é
rude e hostil. Melvaunt e Colina Distante uniram-se, formando uma
fronteira oriental na tentativa de minimizar as agressões
de Forte Zenthil na costa do Mar da Lua. Melvaunt e a cidadela têm
se enfrentado em guerras e escaramuças desde que os Zentharim
assumiram o comando de Zenthil Keep, e diversas batalhas navais
têm tingido de vermelho as águas púrpuras do
Mar da Lua. Dizem que as três maiores famílias de Melvaunt
uniram-se devido ao ódio que possuem pela Rede Negra. As
três famílias são: os Leiyraghons, os Nanthers
e os Bruils. O governo é controlado pelo Conselho dos Lordes,
grupo formado pelos mercadores mais ricos da cidade, seu líder
e lorde da cidade é Dundeld Nanther. Há templos de
Gond, Lliira, Loviatar, Tempus, Tymora e Sharess.
Mulmaster: Mulmaster é
uma grande cidade construída sobre a face norte de uma cadeia
de montanhas. A cidade é protegida, ao norte, pelo mar; ao
sul, a estrada é guardada pelo próprio maciço,
o que faz de Mulmaster uma fortaleza natural e um dos bastiões
mais fortes da região, rivalizando até Forte Zenthil.
No ponto mais alto da montanhosa Mulmaster localizam-se as Torres
do Cavaleiro, onde vivem as famílias que governam a cidade,
lideradas pelo Grande Cavaleiro de Mulmaster, Selfaril Uoumdolphin.
Selfaril é um homem ardiloso que passa a maior parte do tempo
tentando encontrar formas de bloquear o domínio que Forte
Zenthil exerce sobre a parte oriental do Mar da Lua. Ele planeja,
por meios de alianças e estratégias militares, tornar-se
o líder hegemônico da região. Existem cultos
de bane, Cyric, Loviatar, Tempus, Azuth, Tymora, Waukeen, Lathander,
Malar, Mask, Talos e Umberlee.
Phlan: Cidade arruinada, mas nunca
completamente destruída, por guerras, invasões e ataques
de dragões, Phlan só agora está começando
a recuperar o semblante que ostentava em seus tempos de glória.
A cidade murada ainda precisa prosperar muito para conseguir alcançar
o nível de desenvolvimento já atingido por Mulmaster,
Forte Zenthil ou Colina Distante, mas a década passada assistiu
a um grande processo de reconstrução dos alicerces
da humanidade na região ao norte do Mar da Lua. Situada na
foz do Rio Stojanow, Phlan tornou-se um conhecido ponto de parada
para caravelas e caravanas que cruzam o norte, principalmente agora,
que Colina Distante passou a adotar uma política mais fechada
e expansionista. Phlan é governada pelo Conselho dos Dez,
que se renova de tempos em tempos, composto exclusivamente por juízes
e dotado de plenos poderes judiciais. O lugar tem apenas um templo
dedicado a Tyr.
Ruínas de Tesh: A antiga
cidade mais produtiva de Vale do Tesh, Ruínas de Tesh, serve
hoje aos Zentharim e a Forte Zenthil como base militar e ponto de
partida para caravanas e expedições que rumam para
Vale da Adaga. É aí que a Rede Negra e as forças
de Forte Zenthil abrigam unidades mercenárias e tribos não-humanas
a seu serviço. As unidades não-humanas raramente são
pagas, mas estão autorizadas a pilhar tudo aquilo que encontram
durante a missão. Ruínas de Tesh não possui
governo permanente, apenas uma junta militar liderada pelo comandante
da mais forte unidade presente
Thentia: Thentia é a mais
independente das cidades da costa norte do Mar da Lua, porém
a mais fraca do ponto de vista militar. Trata-se da colônia
mais aberta da região, mais até que Colina Distante
nos seus tempos de cordialidade. Thentia é governada por
um lorde eleito pela nobreza local. O lorde atual é Gelduth
Blackturret. Ele tem pouco controle sobre a cidade, já que
sua autoridade é apenas simbólica. O poder de fato
está nas mãos dos nobres locais, de famílias
tradicionais como Swifthands, Khodolis, Mamarrathen, Birneir, Caplardann.
A nobreza é auxiliada por diversos magos independentes. Thentia
conta com o maior número de magos da região do Mar
da Lua. Eles vivem em relativa paz, já que muitos foram a
Thentia para fugir de organizações como a dos Encapuzados
de Mulmaster e a dos Magos de Guerra de Cormyr. Parece haver templos
de Selune e Waukeen nesta cidade.
Voonlar: Voonlar é uma
grande cidade ao nordeste de Vale das Sombras, é considerada
uma das maiores forças da região. A Trilha Norte,
que leva a Vale das Sombras, e a Estrada Shind, que vai para as
Ruínas de Tesh, encontram-se em Voonlar. Neste cruzamento
localizam-se as mais importantes construções da cidade,
incluindo os templos de Cyric e Chauntea. Voonlar é nominalmente
independente, governada por um xerife que pode requisitar seis ajudantes
diretos, além de contar com a milícia formada por
moradores locais, convocada sempre que necessário. Em teoria,
todos os habitantes da comunidade votam nas eleições
anuais para escolher o xerife. Voonlar é uma cidade relativamente
pacífica. O povo é manipulado pelos interesses de
seu lorde, preferindo pagar impostos para que grupos de mercenários
ataquem Vale das Sombras a mandar seus próprios cidadãos
fazerem o serviço. Os nativos das Terras dos Vales são
vistos pelos habitantes de Voonlar como agentes subversivos e embusteiros.
De resto, esse povo vive calma e pacificamente. Além de santuários
dedicados à Cyric e Chauntea, há também templos
de Lanthander e Tempus nos arredores da cidade.
Ylraphon: Este pequeno porto no
Mar das Estrelas Cadentes foi um dia considerado parte da Vastidão.
Originalmente construído por elfos, este lugar acabou ocupado
por orcs, anões e humanos. Partes de uma cidade em ruínas
e a Floresta Inundada estão ocupando a margem oriental de
Ylraphon. E infelizmente vários vagabundos, piratas e pilantras
tratam este porto como um abrigo. Um conselho de comerciantes independentes,
alguns que podem ser contrabandistas ou piratas, governa Ylraphon.
Yulash: Há algum tempo,
Yulash era uma grande cidade fortificada, no entanto, as inúmeras
guerras ocorridas nessa área transformaram metade das construções
em ruínas. A cidade tornou-se um dos palcos da guerra entre
as forças de Forte Zenthil, os Zenthilar, e os Plumas Vermelhas,
de Colina Distante. Durante a guerra entre eles, a maior parte da
cidade foi destruída. Os nativos de Yulash fugiram para locais
mais seguros ou juntaram-se a uma das duas forças. Com isso,
além da violência trazida pelos estrangeiros, os cidadãos
que restaram se viram divididos em facções inimigas.
O que sobrou da cidade tem sido guardado em abrigos de emergência
ou utilizado na construção de áreas fortificadas.
O maior desses abrigos foi montado sobre as ruínas da fortaleza
principal, onde adeja a bandeira de Forte Zenthil. A importância
de Yulash não está no povo nem na economia, mas sim
na localização. A cidade situa-se em uma enorme plataforma
de pedra, localização que permite às tropas
ocupantes controlar a região em torno de Yulash e todo o
comércio circundante.
Forte Zenthil: A primeira cidade
humana construída na costa norte do Mar da Lua, Forte Zenthil
sempre foi rica devido a extração de minérios
e gemas no norte. Forte Zenthil é uma grande cidade murada,
do mesmo tamanho, inclusive populacional que Suzail, em Cormyr.
Possui um dos maiores portos do Mar da Lua. A parte norte da fortaleza
foi destruída em 1368 CV, devido a ações do
deus Cyric, os sobreviventes migraram para a parte sul e aos poucos
reconstroem a parte destruída. Deuses do mal, particularmente
bane, são venerados na cidade. Seguidores de Cyric não
são bem vindos neste local, a não ser que se convertam
ao Deus da Destruição. A cidade à noite é
assolada por muitas gangues de criminosos que geralmente gostam
de saquear visitantes. Essa cidade é o berço dos Zentharim,
a Rede Negra que é considerada a mais poderosa força
maligna independente das Terras Centrais. Houveram mudanças
recentes nos Zhentarim, rivalidades e intrigas fizeram com que Fzoul
Chembryl, Sacerdote Máximo de bane, tornar-se o líder
da Rede Negra. Além disso, após anunciar a morte do
Lorde Orgauth, antigo lorde da cidade, Fzoul tiranicamente se autoproclamou
lorde de Forte Zenthil. A cidadela tem uma guarnição
de tropas muito forte, todo o exército é comandado
por Scyllua Darkhope, a campeã da fortaleza. Nos
Nos
Últimos Dias de Glória:
Após
um confronto sangrento com os Cavaleiros Negros de Cyric na Torre
Flamejante, o grupo que futuramente seria conhecido como a Comitiva
da Fé, não satisfeito com a destruição
de uma fortaleza flutuante chamada Templo dos Céus que pairava
acima da Torre Flamejante, resolveu partir para Forte Zenthil e
destruir o suposto líder dos Zhentarim, o maligno Manshoon,
que sobreviveu à destruição do Templo dos Céus,
que servia de base para a Rede Negra, e responsável pelas
mortes trágicas do anão Gunthor; do cavaleiro Dragonbait
e da amazona Daphne, queridos companheiros dos aventureiros.
Com
os conhecimentos do elfo Kariel, que vivera durante anos em Forte
Zenthil, à epoca da perseguição promovida pela
igreja cominiana de Tyr contra os elfos, os aventureiros conseguiram
entrar no castelo principal e se depararam com um assecla de Manshoon,
Drillysa, também um mago de enorme poder. Com ele estavam
Sememmon e o Lorde Orgauth. A batalha foi ferrenha e de modo fatídico
se deu a morte da elfa Raven pela espada do próprio companheiro
Feargal Rhal, que se encontrava controlado mentalmente pelos sortilégios
de Sememmon.
Com
a ajuda do drow Uthegentel, eles saíram de lá para
adentrarem nos domínios do banelich Stallac Benadi, a fim
de conseguirem um segredo para derrotar Manshoon. Dentro destes
subterrâneos, o elfo Kariel perdeu violentamente seu braço
esquerdo. Após conseguirem dialogar com o lich, eles são
transportados para fora dos muros de Forte Zenthil e finalmente
se encontram com Manshoon Enquanto a maioria fugia de um morto-vivo,
Feargal e Magnus foram surrados pelo Mago das Trevas. Todos conseguiram
fugir com vida e retornaram à Vale das Sombras
Widon, um grande guerreiro que era cunhado do elfo Kariel, revelou
que existia um plano dos Zhentarim de capturar vários para
sacrificá-los no intuito de aumentar os poderes do recém-deus
Iyachtu Xvim.
Em poucos
dias a Comitiva retornou à fortaleza e adentrou a parte da
cidade que estava em ruínas. Lá infelizmente pereceu
Widon quando combatiam o dragão branco Beréia, que
pouco depois foi morto pelos heróis. Chegando numa espécie
de arena abandonada, eles encontraram Fzoul Chembryl, sacerdote
de Xvim; um beholder; o drow Varastam e alguns sacerdotes de Xvim
fazendo um ritual ao redor de vários elfos presos numa jaula.
Depois de muitos combates, Fzoul desapareceu e os heróis
conseguiram libertar os elfos. Mikhail, um dos elfos que acompanhava
a Comitiva, usou um pergaminho mágico dado pelo mago Vangerdahast
e os teletransportou daquele lugar.
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