Símbolo: Não
possui.
Portifólio: Criação das divindades,
manutenção do equilíbrio cósmico.
Domínios: Desconhecidos
Arma Favorecida: Nenhuma
Antes
do Tempo das Perturbações, a pergunta sobre a quem
os deuses respondiam era uma questão filosófica,
melhor discutida entre o sábios e padres. Durante a chegada
dos Avatares, entretanto, foi revelado que os próprios
deuses tinham uma divindade, ou pelo menos um poder superior,
com
a habilidade para castigá-los ou puní-los pelos
seus atos. Esta entidade é Ao.
Ele esteve presente durante o Tempo das Perturbações,
ainda que nesta época estivesse em seu plano, dimensão
ou existência, sem responder as súplicas
dos mortais. Mesmo estando os habitantes dos Reinos conscientes
da existência de Ao, existe pouca razão para chamá-lo
ou pedir suas palavras de sabedoria. Seria inútil em qualquer
caso.
Ao é o único poder supremo no Espaço dos
Reinos. Ao está além dos poderes de qualquer divindade.
Ele é considerado mais poderoso que qualquer outro poder,
ou mesmo que todos os poderes combinados. Ao tem pouco interesse
no dia-a-dia mortal, mas tem atenção nos poderes
dos Reinos, suas criações. Ele não requer
seguidores e não dá feitiços aos mortais.
É possível que nem mesmo ouça as orações
e apelos dos mortais. Ele serve como um observador e guardião
dos Reinos do perigos exteriores do cosmo.
Arte por Allen
Nunis
Ao despedaça as Tábuas
da Fé
(Imagem: Waterdeep)
|
Imediatamente depois do Tempo
das Perturbações, cresceram cultos que devotavam
Ao diretamente. Estes cultos apareceram repentinamente e evaporaram
rápido quando se tornou claro que Ao não respondia
preces, nem oferecia proteção ou feitiços
para seus padres mais fiéis. A devoção direta
à Ao mingüou, exceto por um culto em Waterdeep e um
outro em Zazesspur, Tethyr, que revelou-se ser, na verdade, dedicado
à Cyric, não à Ao.
O grupo em Waterdeep na verdade é mais uma sociedade para
debates que uma igreja, e seus membros agem de acordo com as doutrinas
que acreditam que Ao abraça, na busca da manutenção
do equilíbrio entre as várias divindades e fés.
As fés estabelecidas em Fearûn não veem nenhuma
razão de ser ou agir contra o culto de Ao, pois não
o temem. Seus patriarcas já foram informados por suas divindades
que Ao não interage com mortais.
Os membros do culto e seus ministros não recebem feitiços
ou poderes especiais de Ao. O culto a Ao não tem padres.
Cultos de Ao que recebem feitiços ou poderes especiais
não são verdadeiramente cultos de Ao, e suas habilidades
são fornecidas por outra divindade (como Cyric), ou pelo
uso de ítens mágicos. O culto de Ao tem como dia
sagrado o Dia de Deus, um feriado waterdeepiano no dia 15 de Marpernoth,
onde se comemora o fim da Guerra dos Deuses, dia em que Ao surgiu
no Monte Waterdeep. É um dia inteiro de festa, terminando
com orações solenes.
História/Relacionamento:
Ao é o pai dos deuses e estes o respeitam por isto, ou
por temer seu gigantesco poder. Ao relaciona-se com todos os deuses
como iguais. Sua preucupação é a manutenção
do equilíbrio e não faz distinção
entre deuses bons ou malignos.
Dogma: A maioria das
discussões doutrinárias do Culto Waterdeepiano de
Ao são feitas em formas de questões. Estas incluem:
Ao é o poder supremo, mas o que isto significa realmente?
Ao devota alguém? Qual seria a sua função?
Se Ao não criou os Reinos, somente os poderes dos Reinos,
que o fez? Alguns cultos mais ativistas de Ao sentem que é
de sua responsabilidade assegurar que todas as fés dos
Reinos possam exercer a natureza dos portifólios de suas
divindades.
Nos
Últimos Dias de Glória:
No
fim do Tempo das Perturbações, a Comitiva da Fé
tinha a missão de entregar as Tábuas da Fé
a Ao, mas traídos pelo mortal Cyric, as perdeu. A Comitiva
seguiu o malfeitor até a escada celestial, no Monte Waterdeep,
a tempo de ver o Pai dos Deuses receber as Tábuas de Cyric
e conferi a divindade a ele e a mortal Midnight, a atual deusa
Mystra.