Todo
fantasma tem uma história triste para contar,
mas entender como se comunicar com eles sem
ser atacado é sempre a parte difícil. Quais
foram as circunstâncias ao redor de suas mortes
e o que deve ser feito para libertar seus espíritos
torturados? Una-se ao desenhista Steven Schend
enquanto ele revela os fantasmas de Águas Profundas,
a Cidade de Esplendores.

Local Típico: Distrito do Castelo
- Palácio Piergeiron, Torre Sul e fachada
ocidental.
Muito antes dos pináculos do Palácio
Aberto do Lorde enfeitarem os céus de
Águas Profundas, este local albergou
uma abadia de monges e clérigos do culto
de Chauntea. Era um dos edifícios mais
velhos e precedeu a ascensão do Forte
Nimoar compartilhando a península com
somente uma aldeia rústica e os resquícios
do Forte de Halaster. A abadia desabou sob fogo
e ruiu durante a Segunda Guerra dos Trolls,
430 anos atrás, e enquanto o edifício
ficou ao pó por tantos anos, seus devotos
espíritos tomaram conta ao longo do tempo
e da morte para continuar suas vigílias
e orações.
Na Torre Sul do palácio, as escadas espirais
que conduzem até os níveis superiores
e inferiores são iluminadas nos andares
por um candeeiro de parede de três velas.
Toda noite, duas horas antes do amanhecer, os
guardas na Torre Sul começam a ouvir
passos se aproximando e cânticos de vários
monges. Os sons dos fantasmagóricos monges
se aproximam do posto da guarda, então
voltam e se dirigem diretamente à escadaria
e às velas. Porém, eles seguem
um longo caminho, andando por degraus que deixaram
de existir há quatro séculos,
através das velas e da parede atrás
deles, e fora, sobre os declives onde eles um
dia cuidaram de suas colheitas. A cada passagem
de um fantasma pela vela, esta chameja e estala,
realçando algumas características
em cada monge fantasmagórico. A visão
que se tem deles dura por longos três
segundos, e então os fantasmagóricos
monges voltam aos seus afazeres. Os fantasmas
parecem não prestar nenhuma atenção
para os acontecimentos ou até mesmo para
as mudanças físicas do ambiente,
já que eles ainda seguem os mesmos padrões
de séculos atrás.
Histórias Relacionadas:
Há nada menos de que sete assombrações
menores dentro das paredes do Palácio
Piergeiron, todas as quais são igualmente
ligadas à abadia perdida de Chauntea.
Também havia alguns fantasmas mais recentes
vinculados às muitas mortes injustas
durante o Desgoverno dos Lordes Magistrados,
mas muitos desses foram postos para descansar
por reinternação e restituição
à família do defunto. Todos dentro
do edifício reconhecem suas assombrações
e muito poucos parecem aborrecidos com elas
até que elas fiquem violentas (como algumas
fazem no aniversário do ataque de Mrykul
em Águas Profundas durante a Guerra dos
Deuses).

Sobre o Autor
Steven E. Schend pensa como qualquer mago que
tenha 75 livros empilhados e um gato sonolento
empoleirado sobre eles. Nascido em Wiscosin
em 1967, Steven entrou no mundo da fantasia
muito depressa, enquanto crescia lendo os livros
de Oz de L. Frank Baum, Tarzan de Edgar Rice
Burroughs e as novelas de Barsoom. Desde 1990,
Steven está com a TSR/Wizards of the Coast.
Ele começou sua carreira como editor e trabalhou
em muitos projetos incluindo o D&D Cyclopedia.
Apartir de 1994 ele se tornou um designer de
Forgotten Realms e desde então vem acompanhado
as histórias de Elminster e companhia, assim
também como sua recente entrada nos mundos de
ficção científica no sistema de jogo Alternity
e o jogo mundial da Marvel Comics. Steven escreveu
mais de 50 produtos de jogo e artigos de revistas,
além também de histórias curtas, mas agora ele
faz tentativas vagas para jogar e desenvolver
enredos.
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