Todo
fantasma tem uma história triste para contar,
mas entender como se comunicar com eles sem
ser atacado é sempre a parte difícil. Quais
foram as circunstâncias ao redor de suas mortes
e o que deve ser feito para libertar seus espíritos
torturados? Una-se ao desenhista Steven Schend
enquanto ele revela os fantasmas de Águas Profundas,
a Cidade de Esplendores.

Local Típico: Distrito do Mar
- Pátio do Corvo, a viela/pátio dentro do bloco
delimitado pela Rua Phastal e Rua Sanborim à
oeste do Jardim dos Heróis.
Esta solitária árvore de topo
sombreado assoma sozinha atrás de várias
tavernas e moradias de um e dois andares, e
como o fantasma da árvore se manifeste
tão raramente, é esquecido freqüentemente
até que apareça novamente. O nome
Pátio do Corvo vem de ambos os corvos
de pedra nos pilares dos quatro edifícios
centrais dentro do pátio e dos muitos
corvos normais que freqüentam este pátio.
Embora o nome seja esquecido há muito
tempo, uma antiga vila nobre já enfeitou
esta área uma vez e seu patriarca foi
um dos primeiros leais magistrados (juízes)
morto durante o Governo Corrupto dos Lordes
Magistrados. Ele foi enforcado na sua própria
árvore - nomeada para sempre de Magistrárvore
- e então enterrado sem cerimônia
em baixo de suas raízes.
Desde o enterro do magistrado e a pilhagem e
destruição da casa de sua família
entre as facções em guerra das
guildas, a casca da árvore ficou tão
escura quanto os mantos do magistrado. Quando
o conto é lembrado, o povo diz que qualquer
um culpado de um crime, contudo não capturado
pelas autoridades em Águas Profundas,
deve temer a Forca do Pátio do Corvo.
Se eles caminham em baixo de seus galhos ou
até mesmo de sua sombra, a Magistrárvore
chicoteará com seu galho e sombra e pendurará
o malfeitor pelo pescoço até que
esteja morto. Até mesmo como um espírito
vingativo depois de morte, a Magistrárvore
só pendura o culpado de crimes que são
puníveis através da morte na Cidade
de Esplendores..
Histórias Relacionadas
Muitos pretensos ladrões de túmulos e caçadores
de tesouro morreram nos membros robustos da
Magistrárvore aumentando o chão em baixo da
velha e nodosa árvore que procura pelos ossos
do magistrado morto há muito tempo. Rumores
ao longo dos anos falam de um tesouro mágico
dos cofres de Ahghairon que supostamente animam
a árvore, e muitos buscam os segredos do Primeiro
Lorde até hoje. Todas as tentativas no passado
para deixar o espírito dentro da árvore descansar
falharam e os contos falam de ramos e folhas
que caem da árvore para formar mensagens grosseiras
na língua Comum.
Notas para o Mestre: Se o PJs alguma
vez precisarem de um modo de averiguar a culpa
ou inocência de uma pessoa, devem trazê-la
ao Pátio do Corvo e contar a história
da Forca poderia privar de coragem o culpado
até sua confissão ou encorajar
o inocente em provar-se tal, pisando em baixo
da árvore.
* Em ingles "Magistree", um trocadilho
com o ingles "magister", magistrado
ou juíz. NT.

Sobre o Autor
Steven E. Schend pensa como qualquer mago que
tenha 75 livros empilhados e um gato sonolento
empoleirado sobre eles. Nascido em Wiscosin
em 1967, Steven entrou no mundo da fantasia
muito depressa, enquanto crescia lendo os livros
de Oz de L. Frank Baum, Tarzan de Edgar Rice
Burroughs e as novelas de Barsoom. Desde 1990,
Steven está com a TSR/Wizards of the Coast.
Ele começou sua carreira como editor e trabalhou
em muitos projetos incluindo o D&D Cyclopedia.
Apartir de 1994 ele se tornou um designer de
Forgotten Realms e desde então vem acompanhado
as histórias de Elminster e companhia, assim
também como sua recente entrada nos mundos de
ficção científica no sistema de jogo Alternity
e o jogo mundial da Marvel Comics. Steven escreveu
mais de 50 produtos de jogo e artigos de revistas,
além também de histórias curtas, mas agora ele
faz tentativas vagas para jogar e desenvolver
enredos.
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