Todo
fantasma tem uma história triste para contar,
mas entender como se comunicar com eles sem
ser atacado é sempre a parte difícil. Quais
foram as circunstâncias ao redor de suas mortes
e o que deve ser feito para libertar seus espíritos
torturados? Una-se ao desenhista Steven Schend
enquanto ele revela os fantasmas de Águas Profundas,
a Cidade de Esplendores.

Local Típico: Muralhas dos Distritos
Norte e Sul da Cidade - norte da cidade além
do Portão Norte ou a leste do Portão Sul.
"Ela vem por sobre a elevação
e corre como se seus calcanhares estivessem
em chamas! Eu a vi aproximadamente cinco vezes,
todos dizem, e toda vez ela me pega de surpresa
e me deixa com um suor frio e úmido que
vem de compartilhar o seu terror. Agora eu e
meus companheiros da Guarda não nos assustamos
tão fácil, mas Mary - é
assim que nós a chamamos - tem essa forma
de você a sentir, e lhe faz sentir um
tanto pior, pois você não pode
ajudá-la em nada. Seja lá o que
for que a matou, consegue capturá-la
toda vez, e ver a Mary nunca é uma coisa
boa, não senhor".
Enquanto a guarda da cidade adotou este fantasma
e lhe deu o nome de Mary em tentativa de se
confortarem com os aparecimentos dela, o Fantasma
da Leiteira nunca foi identificado além
de uma sombra de dúvida. Uma mulher de
cabelos negros em um traje camponês simples,
mas alugado, "Mary" parece apavorada
e exausta, em cada esforço apavorado
de chegar aos portões da cidade viva.
De vez em quando, ela olha para trás,
grita em terror e continua. Algo invisível
agarra seu manto azul esfarrapado e o puxa com
força, rasgando-o em muitos trapos, mas
o fantasma continua. Uma vez a 45 m do Portão
Norte, ela grita uma última vez, e é
aqui onde as coisas variam: "Mary"
ou tropeça em cima de algo e cai logo
à frente ou ela parece ser atacada por
detrás por algo não visto. Em
qualquer dos casos, onde ela normalmente cairia
ao chão, ao invés disso, desaparece,
e sob circunstâncias particulares.
Histórias Relacionadas
O conhecimento local sugere que o Fantasma da
Leiteira é o fantasma de Saaryl Vilantor,
uma moça de Lariço Vermelho, cuja
primeiro visita a Águas Profundas terminou
em tragédia. No Ano da Carruagem (1273
CV), ela e sua família assistiram ao
Solstício de Verão e se divertiram
em Águas Profundas. Durante a viagem
de retorno para Lariço Vermelho, a carruagem
de sua família foi rendida por bandoleiros
e ela foi morta às vistas do Portão
Norte; muitas histórias dizem que os
guardas da cidade em vigília estavam
bêbados ou meramente adormecidos aos seus
postos, mas alguns sugerem que eles eram cúmplices
para roubar seu pai rico e eles assistiram aos
seus camaradas atirarem flechas nas suas costas.
Independente de suas origens ela nunca falhou
em se manifestar para advertir do perigo na
estrada. Muitos uma vez acreditaram que o Fantasma
da Leiteira só aparece em noites da lua
cheia a cerca de 180 m de um dos portões
de Águas Profundas, mas outros dizem
que vêem o fantasma ao longo da margem
da estrada, indo na direção deles
por segurança.
Somente uma vez uma pessoa interferiu na manifestação
do Fantasma da Leiteira, e seu exemplo terminou
as tentativas para sempre. Um guarda de patrulha
deixando a cidade viu o fantasma correndo em
sua direção em terror, e ele sem
saber esporeou seu cavalo entre "Mary"
e seus perseguidores invisíveis. Três
baladas locais do "Fantasma da Leiteira
e o Guarda Galante" (ou títulos
relacionados) descrevem o final sangrento do
jovem. Assim que a capa do fantasma rasgou nos
seus ombros como normal, o cavalo do guarda
pinoteou em terror, e o cavalo, o guarda, e
o manto fantasmagórico foram, cada um,
rasgados em quatro pedaços ensangüentados.
Desde este incidente então, 85 invernos
atrás, ninguém tentou interromper
ou ajudar na perseguição do Fantasma
da Leiteira.
Notas para o Mestre: Enquanto se reage
apenas com calafrios e vigilância no portão
e na estrada antes dele, os aparecimentos do
Fantasma da Leiteira coincidem e sinalizam ataques
em qualquer um viajando nas estradas dentro
de 16 km de Águas Profundas. Pistas das
manifestações do fantasma ajudam
a interpretar os perigos.
Se Mary gritar só uma vez, antes
do momento de quase desaparecer, o ataque ainda
não aconteceu e o guarda mobiliza rapidamente
uma patrulha para descer o caminho do qual o
fantasma veio à procura de problemas.
Se os viajantes encontrarem "Mary"
nesse caminho, ela os adverte da suas potenciais
mortes dentro das próximas quatro horas.
Se o fantasma tropeçar depois
do seu último grito, é freqüentemente
significante, mostrando uma sugestão
do que foi roubado ou quem foi atacado. Na noite
da morte Rei Jaszur de Tethyr na estrada de
Águas Profundas, "Mary" apareceu
e naquela noite ela tinha tropeçado em
cima de uma coroa fantasma que demorou só
um momento a mais no luar antes de se dissipar
como ela.
O número de trapos que seu manto
é rasgado conta quantos foram ou ainda
podem ser mortos na estrada.

Sobre o Autor
Steven E. Schend pensa como qualquer mago que
tenha 75 livros empilhados e um gato sonolento
empoleirado sobre eles. Nascido em Wiscosin
em 1967, Steven entrou no mundo da fantasia
muito depressa, enquanto crescia lendo os livros
de Oz de L. Frank Baum, Tarzan de Edgar Rice
Burroughs e as novelas de Barsoom. Desde 1990,
Steven está com a TSR/Wizards of the Coast.
Ele começou sua carreira como editor e trabalhou
em muitos projetos incluindo o D&D Cyclopedia.
Apartir de 1994 ele se tornou um designer de
Forgotten Realms e desde então vem acompanhado
as histórias de Elminster e companhia, assim
também como sua recente entrada nos mundos de
ficção científica no sistema de jogo Alternity
e o jogo mundial da Marvel Comics. Steven escreveu
mais de 50 produtos de jogo e artigos de revistas,
além também de histórias curtas, mas agora ele
faz tentativas vagas para jogar e desenvolver
enredos.
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