Todo
fantasma tem uma história triste para contar,
mas entender como se comunicar com eles sem
ser atacado é sempre a parte difícil. Quais
foram as circunstâncias ao redor de suas mortes
e o que deverá ser feito para libertar seus
espíritos torturados? Una-se ao designer Steven
Schend enquanto ele revela os fantasmas de Águas
Profundas, a Cidade dos Esplendores.

Local Típico: Distrito da Doca
- Qualquer salão de festas ao longo da
Rua do Velejar, entretanto a maioria das manifestações
dela acontece nos Sinos do Arlequim.
"Nunca olhe nos olhos da Senhora Oculta,
pois você só encontrará
a morte olhando de volta para você".
Um fantasma anda entre as tavernas e salões
de festas da Rua do Velejar na parte baixa do
Distrito da Doca, procurando por quem a prejudicou
em vida. Encontrada freqüentemente no salão
de festa Sinos do Arlequim onde as Ruas do Velejar
e da Doca se encontram, a Senhora Oculta aparece
de repente, mas nunca de forma assustadora.
Quando ela aparece, ela se parece com um mortal
normal, simplesmente aparecendo em um pilar
ou um canto próximo. Ela aparece aleatoriamente
durante os meses de verão, e se parece
(até o último momento) com uma
dançarina Calishita muito voluptuosa
vestida em seda branca e jóias prateadas,
e a parte mais baixa da metade da sua face está
coberta por um véu de seda branco diáfano;
aqueles que a viram passar dizem que seus olhos
estão molhados de lágrimas, mas
ainda brilhantes de raiva. Seus longos cachos
vibrantes alcançam a sua cintura, mas
eles são emaranhados na parte de trás
e gotejam sangue que cai ao chão, mas
desaparece quando ela também desaparece.
Aqueles estudiosos dos modos de escravos Calishitas
notam que sua algema de escrava é uma
faixa prateada fina sobre seu antebraço
superior, mas aqueles que tentam decifrar as
marcas de mosaico na pulseira falharam em dar
uma boa olhada na pulseira ou morreram pela
vontade do fantasma por terem ousado chamar
sua atenção. A identidade da Senhora
Oculta nunca foi determinada e como a única
pista para sua identidade é a algema,
a qual tem o nome dela ou o nome do seu dono.
A Senhora Oculta começou a aparecer há
mais de 30 anos atrás, e em todo esse
tempo, ela fez mais de 100 manifestações,
cada uma com os enredos quase idênticos.
Ela aparece como uma pessoa normal que surgiria
em um lugar fora de visão - uma cortina
se abrindo, um pilar, uma porta fechada, ou
qualquer coisa que bloqueie temporariamente
da linha de visão de uma pessoa - e imediatamente
consegue a atenção da sua vítima,
seja dançando perto ou se aproximando
muito dessa pessoa. Então, uma vez as
atenções da pessoa estão
completamente nela (Carisma 16 para propósitos
de testes de reação por alvos),
ela remove seu véu facial lentamente,
e o deixa cair devagar. Se o véu cair
aos pés do alvo, boa sorte logo será
encontrada na forma de algo prateado. Se flutuar
sobre a face do alvo (movendo-se como se em
uma brisa enigmática, só parando
pelas magias manto ou esfera prismática),
se parecerá facilmente como seda real
e desliza facilmente, deixando o alvo com calafrios
e tremendo - e isto foi percebido como uma pena
de morte, já que esses que sentem o véu
logo morrem por acaso e em circunstâncias
misteriosas. Indiferentemente de sua atividade,
o véu e a Senhora Oculta desaparecem
sem rastros no momento em que o véu entra
em contato com o chão.
Histórias Relacionadas
A escolha de alvos por parte da Senhora Oculta
parece aleatória, dado o tempo e os locais
inesperados dos seus aparecimentos, mas todos
aqueles que foram marcados pela morte conheceram
seus fins dentro de três meses após
sentir o véu em suas faces. Outro fantasma
da Rua do Velejar - o Paxá Flamejante,
que corre loucamente e ruidosamente pela Rua
do Velejar até a Rua do Peixe onde desaparece,
usa turbante e roupões que estão
em chamas enquanto ele corre - foi aparentemente
a primeira vítima da Senhora Oculta,
assim que o paxá (e traficante de escravos
amoral), Aban yn Aban el Kadham, morreu dentro
de minutos após vê-la por acidente
ao derrubar uma bebida e uma vela. Nenhuma outra
vítima se tornou um fantasma local, mas
o Paxá Flamejante sempre faz sua saída
do salão de festas gritando e flamejando
no momento seguinte em que a Senhora Oculta
desaparece, sempre chamando atenção
à passagem dela.

Sobre o Autor
Steven E. Schend pensa como qualquer mago que
tenha 75 livros empilhados e um gato sonolento
empoleirado sobre eles. Nascido em Wiscosin
em 1967, Steven entrou no mundo da fantasia
muito depressa, enquanto crescia lendo os livros
de Oz de L. Frank Baum, Tarzan de Edgar Rice
Burroughs e as novelas de Barsoom. Desde 1990,
Steven está com a TSR/Wizards of the Coast.
Ele começou sua carreira como editor e trabalhou
em muitos projetos incluindo o D&D Cyclopedia.
Apartir de 1994 ele se tornou um designer de
Forgotten Realms e desde então vem acompanhado
as histórias de Elminster e companhia, assim
também como sua recente entrada nos mundos de
ficção científica no sistema de jogo Alternity
e o jogo mundial da Marvel Comics. Steven escreveu
mais de 50 produtos de jogo e artigos de revistas,
além também de histórias curtas, mas agora ele
faz tentativas vagas para jogar e desenvolver
enredos.
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