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Os Reinos à Noite
 
A Senhora Oculta da Rua do Velejar
Os Reinos à Noite: Parte Um
Por Steven E. Schend
Tradução por Priscila Veduatto; revisado por Daniel Bartolomei.


Todo fantasma tem uma história triste para contar, mas entender como se comunicar com eles sem ser atacado é sempre a parte difícil. Quais foram as circunstâncias ao redor de suas mortes e o que deverá ser feito para libertar seus espíritos torturados? Una-se ao designer Steven Schend enquanto ele revela os fantasmas de Águas Profundas, a Cidade dos Esplendores.



Local Típico: Distrito da Doca - Qualquer salão de festas ao longo da Rua do Velejar, entretanto a maioria das manifestações dela acontece nos Sinos do Arlequim.

"Nunca olhe nos olhos da Senhora Oculta, pois você só encontrará a morte olhando de volta para você".

Um fantasma anda entre as tavernas e salões de festas da Rua do Velejar na parte baixa do Distrito da Doca, procurando por quem a prejudicou em vida. Encontrada freqüentemente no salão de festa Sinos do Arlequim onde as Ruas do Velejar e da Doca se encontram, a Senhora Oculta aparece de repente, mas nunca de forma assustadora. Quando ela aparece, ela se parece com um mortal normal, simplesmente aparecendo em um pilar ou um canto próximo. Ela aparece aleatoriamente durante os meses de verão, e se parece (até o último momento) com uma dançarina Calishita muito voluptuosa vestida em seda branca e jóias prateadas, e a parte mais baixa da metade da sua face está coberta por um véu de seda branco diáfano; aqueles que a viram passar dizem que seus olhos estão molhados de lágrimas, mas ainda brilhantes de raiva. Seus longos cachos vibrantes alcançam a sua cintura, mas eles são emaranhados na parte de trás e gotejam sangue que cai ao chão, mas desaparece quando ela também desaparece. Aqueles estudiosos dos modos de escravos Calishitas notam que sua algema de escrava é uma faixa prateada fina sobre seu antebraço superior, mas aqueles que tentam decifrar as marcas de mosaico na pulseira falharam em dar uma boa olhada na pulseira ou morreram pela vontade do fantasma por terem ousado chamar sua atenção. A identidade da Senhora Oculta nunca foi determinada e como a única pista para sua identidade é a algema, a qual tem o nome dela ou o nome do seu dono.

A Senhora Oculta começou a aparecer há mais de 30 anos atrás, e em todo esse tempo, ela fez mais de 100 manifestações, cada uma com os enredos quase idênticos. Ela aparece como uma pessoa normal que surgiria em um lugar fora de visão - uma cortina se abrindo, um pilar, uma porta fechada, ou qualquer coisa que bloqueie temporariamente da linha de visão de uma pessoa - e imediatamente consegue a atenção da sua vítima, seja dançando perto ou se aproximando muito dessa pessoa. Então, uma vez as atenções da pessoa estão completamente nela (Carisma 16 para propósitos de testes de reação por alvos), ela remove seu véu facial lentamente, e o deixa cair devagar. Se o véu cair aos pés do alvo, boa sorte logo será encontrada na forma de algo prateado. Se flutuar sobre a face do alvo (movendo-se como se em uma brisa enigmática, só parando pelas magias manto ou esfera prismática), se parecerá facilmente como seda real e desliza facilmente, deixando o alvo com calafrios e tremendo - e isto foi percebido como uma pena de morte, já que esses que sentem o véu logo morrem por acaso e em circunstâncias misteriosas. Indiferentemente de sua atividade, o véu e a Senhora Oculta desaparecem sem rastros no momento em que o véu entra em contato com o chão.

Histórias Relacionadas

A escolha de alvos por parte da Senhora Oculta parece aleatória, dado o tempo e os locais inesperados dos seus aparecimentos, mas todos aqueles que foram marcados pela morte conheceram seus fins dentro de três meses após sentir o véu em suas faces. Outro fantasma da Rua do Velejar - o Paxá Flamejante, que corre loucamente e ruidosamente pela Rua do Velejar até a Rua do Peixe onde desaparece, usa turbante e roupões que estão em chamas enquanto ele corre - foi aparentemente a primeira vítima da Senhora Oculta, assim que o paxá (e traficante de escravos amoral), Aban yn Aban el Kadham, morreu dentro de minutos após vê-la por acidente ao derrubar uma bebida e uma vela. Nenhuma outra vítima se tornou um fantasma local, mas o Paxá Flamejante sempre faz sua saída do salão de festas gritando e flamejando no momento seguinte em que a Senhora Oculta desaparece, sempre chamando atenção à passagem dela.



Sobre o Autor

Steven E. Schend pensa como qualquer mago que tenha 75 livros empilhados e um gato sonolento empoleirado sobre eles. Nascido em Wiscosin em 1967, Steven entrou no mundo da fantasia muito depressa, enquanto crescia lendo os livros de Oz de L. Frank Baum, Tarzan de Edgar Rice Burroughs e as novelas de Barsoom. Desde 1990, Steven está com a TSR/Wizards of the Coast. Ele começou sua carreira como editor e trabalhou em muitos projetos incluindo o D&D Cyclopedia. Apartir de 1994 ele se tornou um designer de Forgotten Realms e desde então vem acompanhado as histórias de Elminster e companhia, assim também como sua recente entrada nos mundos de ficção científica no sistema de jogo Alternity e o jogo mundial da Marvel Comics. Steven escreveu mais de 50 produtos de jogo e artigos de revistas, além também de histórias curtas, mas agora ele faz tentativas vagas para jogar e desenvolver enredos.

Os Últimos Dias de Glória © Todos os direitos reservados 2004 - Forgotten Realms™ e seus personagens são marcas registradas da Wizards of The Coast Inc.
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