Bedorn
Uma verdejante terra costeira de águas
calmas, vegetação rasteira e traiçoeiros
pântanos que a protegem contra qualquer
um que tente invadir pelo Shaar, este pouco
conhecido reino é bastante próspero.
A cidade de Portão Manchado, nominalmente
independente, marca seu limite norte; o único
assentamento costeiro ao sul da boca de Scelptar,
Oparl, é o centro de Bedorn.
Bedorn ostenta cidadãos com todo tipo
de riqueza, poder e excentricidade – mas
apenas os destemidos e poderosos ousam bisbilhotar
ao redor do reino para descobrir quem lá
vive e o que fazem.
O reino tem sido por muito tempo o pouco conhecido
parque de diversões privado dos ricos
sátrapas de Calimshan, aonde eles podem
celebrar caçadas à bestas, festanças
de um mês, ou jogos mortais envolvendo
monstros e campeões lutando até
a morte; ou ter paisagens alteradas para seu
deleite. Como resultado, ostentando todas as
maneiras de palácios do prazer que se
possa imaginar, e celebrando banquetes ou caçadas,
Bedorn há muito tornou-se o que é
hoje: um reino com paisagens modificadas pelas
mãos do homem de grande beleza, dominada
por extensas clareiras de “gramados verdes”
ou musgo (tão vastos, até, apetitosos,
e cultivados de tal maneira, diferente de todas
as outras em Faerûn) e árvores
plantadas e podadas de maneira a criar visões
prazerosas para os olhos, e adornadas com as
pedras empilhadas dos muitos enormes (geralmente
grandiosamente ornamentados exageradamente)
palácios, ladeados por herbários
e terraços que desaparecem nos pântanos
arbóreos das redondezas. Os ricos decadentes
do ano anterior estão enfeitados com
novas mansões reluzentes e arrojados
palácios, e nenhum vestígio de
empobrecimento pode ser encontrado no centro
do reino (dentro e imediatamente ao redor de
Oparl).
A População Atual
Nobres ricos, mercadores aposentados e arquimagos
ou altos clérigos que desejam reclusão
para seus estudos vivem aqui em enormes casas,
mantendo seguranças (geralmente tão
entediados quanto à riqueza de seus uniformes)
contra intrusos e possíveis invasões
de nômades e piratas. O ultimo ataque
deste tipo, um saque pirata em Oparl, foi sanguinolentamente
repelido por uma revoada de gárgulas
enviados para a batalha por um dos magos residentes
(Ilcanorr de Luthcheg, um homem de cabelos negros,
belo e cansado NM humano Turami Mag20/Acm1/Epic2
que possui barba pontiaguda no queixo e um grande
número de gatos de estimação
perfumados e coloridos) que se retirou para
Bedorn por causa dos ataques de seus rivais
– e vizinhos amedrontados – que
estavam interferindo em suas pesquisas, principalmente
no aperfeiçoamento de itens conhecidos
como os sete defesas circulantes, pelas
quais sete armas mágicas estariam ligadas
de tal forma a um único ser – evento
ou situação predeterminada –
podendo preparar um ou mais deles para liberar
magias ofensivas, mesmo que as varinhas não
estejam sendo empunhadas por ninguém,
e podem desta maneira serem escondidas atrás
de painéis, tapeçarias ou quadros
em aposentos diferentes. Gárgulas e golens
são guardiões comuns de propriedades
em Bedorn.
O obscuro Ilcanorr é provavelmente um
dos verdadeiros governantes de Bedorn, uma terra
que aparenta não possuir qualquer governante
além dos servos e guarda-costas de cada
dono de terras, e a freqüente “justiça”
caprichosa dispensada por aquele dono (mas na
verdade é secretamente governado –
mesmo que frouxamente – por um punhado
dos mais poderosos donos de terras, trabalhando
juntos por trás da cena para influenciar
o resto).
Além de vastos exércitos de serviçais
caseiros (administrados por procuradores, castelões,
castelãs, camareiros-mor, senescáis
e todos tipo de outro título de grandeza
para empregados de alto escalão), malabaristas,
adestradores de animais, cozinheiros, taverneiros
e outros profissionais devotados ao trabalho
de dar prazer a estes cidadãos abastados,
Bedorn possui um tipo de negócio: fazendas
de criação aonde raros, incomuns
(algumas vezes monstruosos) animais de estimação
são criados, domados e treinados para
venda em Calinshan, Chessenta e o Tashalar.
Os Encantamentos Bons de Tantar, ao leste de
Oparl, produzia pergaminhos mágicos,
poções de cura e de amor, globos
de luz para iluminar comércios e
casas; portas e trancas com armadilhas de
fogo; e adagas mágicas (como adagas
brilhantes +1 que uma vez ligados ao sangue
de seus compradores poderiam ser infalivelmente
encontradas por aquele individuo se a menos
de 21 metros, por uma habilidade semelhante
a magia localizar objetos, não
necessitando de nenhuma aptidão mágica
do ser conectado) para vender aos ricos. Ela
foi recentemente destruída numa explosão
que deixou magias fazendo efeito espontaneamente
de tempos em tempos nas ruínas, fatalmente
desencorajando buscas.
Assentamentos: Oparl.

Sobre o Autor
Ed Greenwood é o homem
que lançou os Reinos Esquecidos
em um mundo que não os esperava. Ele
trabalha em bibliotecas, escreve fantasia, ficção
científica, terror, mistério e
até histórias de romance (às
vezes coloca tudo isto em um mesmo livro), mas
está ainda mais feliz escrevendo Conhecimento
dos Reinos, Conhecimento dos Reinos e mais Conhecimento
dos Reinos. Ainda existem alguns quartos em
sua casa com espaço para empilhar seus
escritos.
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