Arthyn
Grande Cidade
Um porto orgulhosamente independente, às
margens do Lago de Vapor, Arthyn* tem um humilde
porto, mas sempre foi uma importante cidade
comercial, graças a ricos depósitos
de cobre e ferro nas colinas à sua volta.
Forasteiros ainda preferem as primorosas adagas
feitas na cidade, conhecidas como “Garras
de Arthyn”, do que outras facas. Nas décadas
mais recentes, o centro de fundição
foi enriquecido por uma forte população
de artesãos e fazendeiros, que evitam
conflitos e mantém tumultos longe de
sua cidade. (A Chacina de Mukshar foi uma boa
lição).
Arthyn era o lar da Bruxa das Brumas, cujos
medicamentos salvaram as vidas de muitos forasteiros
em dias passados. Ela morreu há décadas
atrás, mas os medicamentos produzidos
através de processos e ingredientes secretos
ainda são vendidos na cidade, e os forasteiros
cresceram acreditando que “a cura está
às mãos em Arthyn.” Um templo
em homenagem à Lathander, A Mesa do Amanhecer,
foi recentemente estabelecido perto do antigo
templo de Chauntea em Arth, justamente para
satisfazer as necessidades dos enfermos e moribundos
que vêm para a cidade na esperança
de trocar tudo por vida e saúde. A Mesa
da Amanhecer é dirigida pelo jovem Darraskyn
Eldron, (NB, humano Tashalan Clérigo
4 [Lathander]) que trabalha cordialmente com
a Harvesthand do Feixe Brilhante, dos jardins
murados do templo de Chauntea (LB, humana Calishita
Clériga 9 [Chauntea]).
Os
dois templos são patrocinados e controlados
pelo lorde de Arth, que é mais um chefe
policial e um magistrado do que um prefeito;
o lorde Harrond Tralvus (um grande, avermelhado,
bigodudo mal encarado, humano Gue6 LN de Chondathan)
mantém as prisões e comanda a
torre de vigia (dezesseis Gue 2-4 em armaduras
de couro, que patrulham em grupos de seis, usando
uma variedade grande de armas, e são
respeitados pelo povo de Arthyn, mais uma milícia
de dezessete mercadores usando distintivos,
que pagam taxas mais baixas por responderem
quando chamados pela corneta de Vigília;
forasteiros devem saber que estes homens com
distintivos incluem muitos aventureiros com
grande competência em combate). O lorde
de Arthyn faz o julgamentos de todas as causas,
feitos em praça pública e que
são verdadeiros espetáculos, justos
e legítimos, onde advogados podem argumentar
a favor ou contra a pessoa acusada, e os argumentos
mais eloqüentes normalmente favorecem o
veredito. A política pública é
feita pelo lorde de Arth, mas é formulada
pelos donos de terras de Arthyn e passada à
Tralvus.
Arthyn sempre foi um porto de contrabando. Uma
caverna no mar, recém descoberta, contendo
caixotes com pontas de lanças e ferraduras
(provavelmente destinado para algum antigo conflito
Calishita); os que a acharam foram encontrados
mortos ou saíram apressadamente da cidade.
O emblema de Arthyn é uma picareta branca
(com a cabeça para cima e esquerda) e
uma muleta, cruzada diagonalmente em um círculo
verde. Em batalha isto é simplificado
com um “X” branco em braçadeiras
de seda verde usados pelo povo de Arth.
(*)Nota do Revisor: Durante o texto o autor
também se refere a cidade pelo nome de
Arth, sendo uma variação da nomenclatura
original ou talvez um apelido.

Sobre o Autor
Ed Greenwood é o homem
que lançou os Reinos Esquecidos
em um mundo que não os esperava. Ele
trabalha em bibliotecas, escreve fantasia, ficção
científica, terror, mistério e
até histórias de romance (às
vezes coloca tudo isto em um mesmo livro), mas
está ainda mais feliz escrevendo Conhecimento
dos Reinos, Conhecimento dos Reinos e mais Conhecimento
dos Reinos. Ainda existem alguns quartos em
sua casa com espaço para empilhar seus
escritos.
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