O
Enclave Esmeralda é uma organização
druídica que existiu por quase 1000 anos,
e protegia os interesses da natureza diante
dos exploradores de recursos. Dado que nos Reinos
Esquecidos, os muitos “recursos”
da natureza às vezes falam e gritam de
dor, os defensores da natureza não são
meros abraçadores de árvores.
Para alguns, é literalmente uma cruzada
por direitos civis.
Inescapavelmente ativos na Orla de Vilhon, os
Zeladores do Enclave começaram a se preocupar
com a preservação da Natureza
por toda Faerûn. Em uma recente explosão
pró ativa, o Enclave iniciou pequenas
células nas maiores florestas de Faerûn
– a Floresta Alta, Cormanthor, Wealdath
e as florestas do Grande Vale – florestas
que eles acreditam necessitar de sua atenção
por vários motivos. Para rapidamente
ajudar essa áreas, eles construíram
portais para essas florestas a partir de seu
quartel-general ilhado, Ilghon. Aqui está
uma descrição desses portais.
Aumentando o raio dos círculos druídicos:
• A
Floresta Alta
• Cormanthor
• Wealdath
• As
Florestas do Grande Vale
A
Floresta Alta
A Floresta Alta é repleta de coisas sem
valor. Itinerantes despreparados podem viajar
por dias sem encontrar um rosto amigável,
ou mesmo um não-amigável. Por
causa de sua reputação ameaçadora,
pessoas que não sabem como tratar a natureza
responsavelmente tendem a permanecer afastados,
minimizando o perigo à ecologia local.
Por isso, os Zeladores do Enclave Esmeralda
estão mais preocupados com ameaças
internas à floresta do que com ameaças
externas. Existem ameaças externas suficientes,
é verdade. Mas amantes do equilíbrio
adoradores da natureza podem lhe dizer, entidades
malignas não são a única
ameaça à natureza.
À mais de um ano atrás, o Enclave
Esmeralda começou discussões com
Turlang, uma grande ente e administrador de
fato da maior parte da Floresta Alta. Os Escolhidos
de Eldath e Mielikki pediram permissão
para que eles enviassem representantes à
floresta para verificar se eles poderiam ser
de alguma ajuda. Uma vez que é dito que
a Floresta Alta está sob proteção
direta destes dois deuses, Turlang prazerosamente
aceitou representantes em seus nomes.
Então os Zeladores construíram
um portal de Ilghon para a boca de uma caverna
perto de um dos lares de Turlang e enviou dois
Zeladores para avaliar ameaças à
floresta: Kressna Pisacar (LN, humana Drd9)
e Naeva Waterborn (N elfa da lua Drd5/Brb5).
Após vários meses de viajem e
observação por toda Floresta Alta,
as druidas chegaram à uma conclusão
moderada: a principal ameaça a longo
prazo à segurança da Floresta
Alta é o próprio Turlang.
Turlang passou os últimos 400 anos empurrando
o limite norte da floresta, em direção
às Montanhas Inferiores. Enquanto druidas
normalmente aprovariam uma expansão arbórea,
é necessário que seja feita com
um olho aberto para as conseqüências
à longo prazo. Após algum estudo,
Kressna e Naeva chegaram a acreditar que empurrar
a Floresta Alta para ao norte cria mais problemas
do que soluciona, adquirindo problemas que a
floresta não teria de outro modo. O expansionismo
do ente tornou-se um problema para toda a floresta.
A principal ocorrência desta ameaça
é o comportamento de Turlang ao redor
do Forte Portão do Inferno. Tendo empurrado
a linha de árvores anterior à
cratera do Forte Portão do Inferno, o
ente declara ter isolado a área. Os Zeladores
acreditam que esse suposto “isolamento”
dez do ente e de seus protegidos um alvo. Se
a Floresta Alta não cobrisse o Forte
Portão do Inferno, os baatezu aprisionados
lá seriam menos que um mero assunto e
seria mais fácil mantê-los afastados.
Ao invés disso, eles já estão
dentro e não se intimidam em imprudentemente
usar fogo mágico.
Além disso, Turlang fixou-se em destruir
os baatezu e tieflings que ele incluiu em um
longo e lento cerco. Ele entrou em sua luta
contra os demônios do Forte Portão
do Inferno pessoalmente e como uma afronta à
tudo que ele criou, enquanto se esquecia de
outros problemas – principalmente os orcs
saqueadores vindos da Espinha do Mundo.
Porém, ninguém simplesmente diz
à um ente que ele está enganado
e então continua, especialmente um que
leva suas responsabilidades tão a sério
como Turlang faz. Usando toda sua diplomacia
e argumentos, Kressna e Naeva estão tentando
redirecionar seus aliados como uma videira em
uma grade. Eles contaram á Turlang histórias
da floresta à oeste e sul, em direção
ao Dessarin e às Montes Lariços,
onde elas acreditam que a expansão será
mais simples e menos problemática. Elas
também discutiram com ele a perversidade
da guerra e como ela afeta a natureza ao redor.
Elas acreditam que com muitos sinais indiretos,
Turlang irá permitir que elas tomem o
comando do “esforço de guerra”
ao norte, e volte a plantar árvores em
locais seguros.
Turlang, porém, está fixado em
seus planos atuais e não irá ser
influenciado por alternativas agradáveis.
Além disso, ele suspeita que as druidas
do Enclave que vieram em nome de Eldath e Mielikki
estão tentando dirigi-lo para longe de
onde ele é mais necessário na
Floresta Alta – longe das árvores
que ele trabalhou tão duro para plantar
e cultivar.
A situação não está
exatamente tensa, mas não está
tão cordial quanto quando as druidas
chegaram à floresta. Enquanto os esforços
diplomáticos falham e a posição
verdadeira de ambos os lados se torna mais clara,
residentes da floresta estão começando
a escolher favoritos. Turlang e os Zeladores
provavelmente não brigarão fisicamente,
mas as repercussões de um conflito entre
as forças pode ser tão desastrosa
quanto um desastre natural.
O que mais chega ao limite é o portal
que os druidas usam para viajar entre a Floresta
Alta e seu lar ilhado. O portal está
situado em um território controlado por
Turlang e protegido por alguns de seus melhores
agentes. Originalmente isso foi feito em honra
aos estimados visitantes, mas com o aumento
da suspeita de Turlang sobre as motivações
dos Zeladores, seus agentes perscrutam tanto
quanto protegem.
Os próprios druidas sabem que eles estão
tendo cada vez menos liberdade para falar abertamente
na Floresta Alta, mas eles precisam continuar
as delicadas negociações com o
ente enquanto ajudam na luta contra as ameaças
da floresta. Elas acreditam que elas podem conseguir
passar pelo ente antes que sua miopia traga
problemas que nenhum deles possa conter.
Como Incorporar o Portal da Floresta
Alta em sua Campanha
Essa situação está apenas
esperando por um estimulante para colocar as
coisas em movimento. Se os PJs tanto quanto
porem os pés nas partes nortes da Floresta
Alta, eles provavelmente irão de encontro
à alguém que conheça sobre
suas dificuldades.
• Personagens que sejam
conhecidos por serem imparciais ou amigos da
Floresta Alta podem ser chamados para arbitrar
a situação.
• Espiões de cidades
do norte reportam que orcs estão se concentrando
logo ao norte da Floresta Alta. Os orcs parecem
achar que é uma boa hora para atacar,
e ninguém sabe se alguém na Floresta
Alta está dando atenção.
Os PJs são convidados a verificar isso.
• Além disso a
situação está exacerbada
por uma Erinye que escapou do Forte Portão
do Inferno. Ela pensa que a escapatória
perfeita da Floresta Alta será através
do portal. Apesar do portal estar num território
de Turlang, os Zeladores e o ente talvez estejam
muito ocupados com seu próprio conflito
para manter um olho aberto em outros assuntos.
Cormanthor
A Rainha Amlaruil secretamente estabeleceu laços
com governos e organizações por
toda Faerûn. O Enclave Esmeralda é
uma dessas organizações. Em troca
de favores não específicos, o
Enclave delegou um dos seus, um elfo da floresta
chamado Selsian Mãos de Terra (N elfo
da floresta Drd4/Esp12), famoso por seu talento
em ajardinamento, para construir um jardim élfico
para dar as boas vindas os irmãos e irmãs
que voltam de Encontro Eterno. Começou
aproximadamente dez anos atrás, o projeto
inteiro tornou-se um esforço maior do
que qualquer um pudesse prever.
Originalmente, foi apenas o que pareceu: uma
oportunidade de restaurar a ordem e o equilíbrio
para o que havia se tornado uma ingovernável
vastidão magicamente maculada. Em uma
área marcada por plantas excessivamente
crescidas e mythais escondidos, Selsian
primeiramente cooperou com um grupo de desencantadores
e limpou a mágica não desejada
por várias milhas da floresta perto da
Corte Élfica.
Então, ele desenvolveu um projeto para
um jardim tão rico e belo, que nunca
havia sido visto fora de Encontro Eterno. As
formas, cores, texturas, arquitetura e plantas
escolhidas combinavam em camadas integradas
de significados que evocaram comentários
históricos, filosóficos, religiosos
e sociológicos em Cormanthor. O efeito
completo foi designado para recepcionar e desafiar
elfos regressores para seu lar milenar. O desenho
possuía uma beleza e complexidade que
não era nada menos que inspirada, e a
primeira fase da implementação
deu-se perfeitamente.
Então compreensivelmente difícil
para Selsian aceitar as tribos de elfos selvagens
que invadiam sua obra vegetal durante uma complicada
competição inter-tribal que se
resumiu a um sangrento jogo de “capture
a bandeira”.
Conselhos foram formados. Assembléias
foram convocadas. Discussões aconteceram.
Os elfos selvagens não se importavam
com isso. Eles continuaram sua existência
barbaresca inabalável pela grande arte
sendo construída ao redor deles.
Ao invés de lutar, Selsian sabiamente
incorporou os elfos selvagens em sua obra-prima,
usando densas barreiras de arbustos e psicologia
sutil para direcionar seus parentes selvagens
em certos lugares e distante dos demais. Logicamente,
os elfos selvagens são parte da tapeçaria
élfica em Cormanthor. Em retrospecto,
pareceu que apenas se adaptando que eles poderiam
ser uma parte viva do jardim de recepção,
e foi acidentalmente que eles “penetraram”
no plano antes de sua finalização,
levando em conta sua inclusão. Ele rapidamente
formulou os planos novamente, e de qualquer
maneira, o jardim empregou um significado mais
profundo e satisfatório na influência
histórica e na vida dos dias presentes
que todo mundo concorda que foi realmente superior
ao trabalho anterior.
Então foi compreensivelmente mais difícil
para Selsian aceitar quando os drow da superfície
de Cormanthor começaram a vandalizar
o jardim.
Drows não podiam ser incorporados. Drows
precisavam ser eliminados.
Mas Selsian era um paisagista, não um
guerreiro – ele usava ferramentas nas
mãos. Rapidamente aparentes seções
aleatórias do jardim começaram
a ganhar vida à simples menção
da palavra “drow”. Tendrículos,
montes confusos, vinhas assassinas, e até
mesmo estranhas criaturas-planta começaram
a atacar qualquer elfo com a pele mais escura
do que um forte bronzeado. Mesmo aranhas maiores
que 10 centímetros no caminho começaram
a ser mortas imediatamente por baixos arbustos
carnívoros velozes.
Isso também funcionou de maneira surpreendentemente
boa. A folhagem constante emboscava não
apenas desencorajadas incursões drow,
mas também rudemente representava a luta
élfica contra seus parentes escuros através
da longa memória de sua raça.
Novamente o jardim organizadamente incluiu outra
camada de significado.
Infelizmente, tantas camadas foram inadvertidamente
adicionadas ao plano original de Selsian, que
os elfos se esqueceram de alguns dos significados
originais trancados no jardim. Entre outras
coisas, o paisagista perdeu o portal
original para Ilghon que o trouxe à Cormanthor.
Antes que ele começasse a redesenhar
os planos e dar à paisagem liberdade
para se rearranjar, Selsian tentou esconder
o portal dos drows saqueadores com as magias
confundir detecção e
permanência conjuradas nele,
fazendo com ele parecesse grama. Agora, nem
mesmo uma magia analisar portal pode
encontrá-lo, e o paisagista chefe não
tem idéia de como localizá-lo
novamente. Ninguém de nível alto
o suficiente para conjurar um desejo restrito
apareceu para ajudar, e Selsian precisa encontrar
o portal novamente antes que algum
drow o faça.
Tudo que Selsian pode afirmar com segurança
agora é que o portal é
delimitado por um arco cercado por alecrim em
algum lugar entre as fronteiras mutáveis
do jardim. Ele acredita que bons elfos podem
encontrá-lo antes que os elfos escuros
descubram um meio de espalhar sua mácula
para os jardins do Enclave Esmeralda.
Como Incorporar o
Portal de Cormanthor em sua Campanha
• Enquanto andam por
uma Estrada normalmente segura na Floresta,
um drow denegrido aparece na estrada, pedindo
clemência. Um turno depois, um tendrículo
aparece através de uma linha de árvores
e tenta agarrar e engolir o drow. Não
há escrúpulo em fazer um PJ realizar
o trabalho.
• Se os PJs possuem alguém
no grupo que possui orientação
selvagem – druida, ranger, bárbaro
ou outro – o grupo inteiro é convidado
a ajudar a entrar no jardim para procurar o
portal perdido. Cada criatura viva
da floresta por milhas ao redor é colocada
em serviço em uma grande busca pelo portal.
De seus lugares ocultos, os drow desejam saber
o que está acontecendo.
Wealdath
Devastado pela Guerra, Tethyr está entrando
em um novo período de prosperidade sob
o governo unido da Rainha-Monarca Zaranda Star
Rhindaun e do Rei Haedrak III. Após décadas
de guerra civil, uma civilização
única está emergindo, crescendo
e expulsando os monstros do território.
Para variar, o corte de madeira e a exploração
de recursos minerais não motivo para
o envolvimento do Enclave Esmeralda. Especialmente,
a definição exata de “monstro”
é sobre preocupação. Criaturas
sobrenaturais, gnolls, aranhas gigantes, wyverns,
dragões e até mesmo (acidentalmente)
elfos habitantes de Wealdath têm sido
alvo de caçadores isolados e furiosas
multidões com a intenção
de “limpar a floresta de todas os praticantes
e semi-praticantes do mal.”
O Enclave considera fortemente o “mal”
punível com a morte. Gnolls possivelmente
não são os melhores vizinhos,
mas eles geralmente mostram mais respeito pela
natureza do que os humanos. Os druidas não
defendem o comportamento deles, e eles certamente
não irão proteger gnoll algum
causando problemas fora da floresta. Mas eles
não permitem que os aldeões das
margens da floresta os cacem.
De maneira similar, as aranhas gigantes, wyverns
e criaturas sobrenaturais são criaturas
da floresta, e não devem ser mortas simplesmente
por que elas são perigosas ou inconvenientes.
E apesar de dragões poderem tomar conta
de si mesmos, auto-nomeados matadores de dragões
tendem a danificar a floresta mais do que ajudá-la.
Os druidas os direcionam a fazer suas caçadas
ao norte na montanhas de Amn onde dragões
azuis e brancos podem ser mortos com menos dano
à flora local.
Compreensivelmente, essa postura tornou o Enclave
impopular. Ainda, suas células druídicas
permanecem firmes, visíveis e ativas,
protegendo os interesses da natureza.
Para compensar a familiaridade e a retaliação
por habitantes locais “civilizados”,
quatro druidas da célula de Wealdath
se revezam a cada lua nova.
O portal que eles usam é formado
pelo arqueamento de duas ramificações
de orvalhos próximos de uma vila fixa
de elfos nas profundezas da floresta. Dríades
que viram ação suficiente em seu
tempo para ganhar níveis de druida e
ranger protegem estas árvores. As dríades
concordaram em deixar suas árvores serem
usadas como parte de um portal e entendem
o perigo potencial. Elas também entendem
que possuía a amizade e proteção
do Enclave Esmeralda vale mais que qualquer
perigo que uma associação pode
causar. As dríades possuem a habilidade
de abrir o portal do lado de Wealdath,
enquanto o portal está continuamente
aberto do lado de Ilghon.
A exceção do ciclo de rotação
é Meller Handspan (NB halfling Drd11),
um halfling druida com uma habilidade para lidar
com plantas e uma língua figurativa,
Meller é um diplomata melhor que muitos
profissionais da corte, com um retrospecto em
Águas Profundas que combina com ele para
o trabalho da ligação civil. O
halfling não tem problemas com situações
potencialmente confusas entre aqueles que vivem
na floresta e aqueles que vivem fora dela.
Apesar de ser um excelente orador e um indivíduo
amável, a arma secreta de Meller não
é nada mais complicada que uma residência
civilizada – ou seja, ele vive na cidade.
Como uma figura amigável e visível,
ele providencia uma face para o Enclave cujos
estereotipadamente afastados e estóicos
druidas carecem. Ele bebe na estalagem toda
noite e explica em termos simples e práticos
o porque os druidas do Enclave fazem o que eles
fazem. Meller também faz dele útil,
curando os doentes e ajudando as pessoas com
seus animais sem custo algum. Ele se move a
cada poucas semanas para espalhar a palavra
ou acalmar pequenos problemas antes que eles
se tornem grandes. Ele também se encontra
com prefeitos e governantes locais para negociar
o corte de lenha responsável e discutir
eventos atuais.
Como era de se esperar, a reação
é mista. Algumas pessoas apreciam que
uma vez em suas vidas alguém explique
as razões por trás dos movimentos
misteriosos de grandes poderes. Outros são
hostis aos melhores esforços de Meller,
enquanto outros estão incosolavelmente
em pesar quando alguém amado caminhou
perto demais de um perigo na floresta. Ainda,
os altos círculos do Enclave acham que
Meller é útil o suficiente que
ele permanece designado para a área indefinidamente.
Como Incorporar o Portal de Wealdath
em sua Campanha
• Antes dos PJs entrarem
em Wealdath em alguma outra missão, Meller
os aborda para uma conversa. Ele oferece à
eles magia ou algumas informações
que eles desejem saber em troca de uma promessa
de não matarem vidas indigentes em sua
missão – especialmente os monstros
selvagens.
• Quando o filho de um
lavrador morre nas mãos de um gnoll,
Meller permanece sozinho tentando acalmar uma
população enfurecida. Eles podem
descontar sua raiva no halfling se o grupo não
intervir.
• Uma das dríades
cujas árvores formam o portal para Ilghon
ficou doente. Meller é o druida de nível
mais alto na área, mas em ordem de alcançar
a árvore a tempo, ele precisará
passar por alguns territórios perigosos
pelos quais ele normalmente daria a volta. Ele
pode usar alguma ajuda de quaisquer aventureiros
próximos.
Florestas
do Grande Vale
A situação nas Florestas do Grande
Vale são praticamente arquétipos:
pessoas fora da floresta estão tentando
explorar os recursos da floresta sem respeito
pelo equilíbrio ou a utilidade a longo
prazo das árvores, animais e recursos
minerais que eles ceifam.
Os druidas locais estão felizes com o
Enclave Esmeralda providenciando suporte e assistência
aos seus esforços e no início
deram boas vindas ao seu envolvimento. Logo
após, as coisas começaram a piorar.
O Enclave determinou um astuto e competente
meio-orc druida/bárbaro, Shumash Jaundiceeye
(CN meio-orc Drd9/Brb6), para ajudar, juntamente
com dois subordinados druidas meio-orcs. Shumash
é esperto, poderoso, e possui excelentes
instintos tanto para o combate quanto para a
natureza. Ele também possui os dons particulares
de um javali. Shumash sabe como conseguir o
que ele quer – ao mesmo tempo em que não
envolve trabalhar com outros muito proximamente.
Quase imediatamente após a chegada através
do portal, Shumash determinou que os
círculos druídicos locais nas
Grandes Florestas eram quase completamente incompetentes
e poderiam ser confiados apenas com as missões
mais simples. Até mesmo essas missões
requerem cuidadosas quantidades de manuseio,
na opinião de Shumash.
Os druidas locais, que estavam lidando com as
coisas gentilmente por toda a história
das florestas, naturalmente se ofenderam com
a constante arrogância e ameaça
de Shumash. Shumash poderia ser demitido facilmente
se ele não estivesse certo na maior parte
do tempo. Na verdade, as vezes Shumash sabe
melhor que os druidas locais. E ele não
é devagar ou gentil em dizer aos druidas
locais exatamente quando e como eles estão
errados.
Quando abordado por outro a respeito de seu
comportamento batalhador, Shumash informa aos
locais que o Enclave o enviou, e ele recebe
ordens apenas de seus superiores. Quando os
druidas da Grande Floresta tentaram contatar
o Enclave, eles foram ludibriados de pessoa
à pessoa ou tiveram suas preocupações
liberadas após ser dito que Shumash é
um excelente Zelador e que os druidas da Grande
Floresta possuem acesso completo às suas
capacidades.
Se essa esquiva hierárquica não
for suficiente, os druidas possuem uma série
de outros motivos para suspeitarem da presença
e dos motivos de Shumash.
Primeiro, Shumash mantém segredo a respeito
do portal que ele usa para viajar entre
o Grande Vale e sua base em Ilghon. Ninguém
sabe onde ele está, como ele é,
como se opera, ou como ele é usado. Ele
torna-se hostil se alguém faz mais do
que uma pergunta a respeito do portal.
Segundo, os subordinados virtualmente desapareceram
desde sua chegada. Eles nunca foram vistos em
reuniões comuns e raramente foram vistos
em qualquer outro lugar. Eles não falam
á ninguém, exceto à Shumash,
e mesmo assim falam apenas em idioma orc. Às
vezes, tarde da noite, sob céus nublados,
murmúrios em orc podem ser ouvidos vindos
da tenda de Shumash, e seus subordinados são
vistos deixando o lugar após longas e
silenciosas conversas. Como era de se esperar,
Shumash não discute esses encontros com
os druidas locais, e ele fica intensamente irritado
quando questionado a respeito dos mesmos.
Terceiro, Shumash parece ser resistente à
adivinhações e magias que lêem
a mente. A informação recolhida
indica que ele está preparando “liderar
uma grande derrota nos paralelos da floresta”.
Os druidas das Florestas do Grande Vale não
são todos maricas, mas eles estão
bastante confusos em como lidar com a situação,
e eles desejam uma resolução breve.
Rejeitar o Zelador nomeado do Enclave Esmeralda
seria uma má maneira. Shumash é
tão decidido e teimoso que reencaminhamentos
sutis provam-se inúteis. Argumentar com
ele têm falhado repetidamente. Alguns
estão começando a suspeitar que
Shumash está tramando algo nada bom,
apesar de que ninguém deseja tomar alguma
ação sem provas. A única
coisa que eles sabem é a localização
e costumes da tribo orc de onde Shumash vem.
A tribo vive perto da Grande Geleira e é
conhecida por seus confrontos violentos e reverência
profunda por Gruumsh.
Uma fofoca útil que os druidas conseguiram
dos espiões animais menciona combate
ritual da tribo de Shumash. Se os druidas conseguirem
encontrar alguém para derrotar Shumash
em combate ritual sem matá-lo, ele deve
(de acordo com a tradição tribal)
abrir sua mente e seu coração
para o vencedor. Se Shumash ainda considera
a si mesmo atado à lei tribal é
um mistério, mas parece ser a melhor
opção disponível.
Como Incorporar o Portal das Florestas
do Grande Vale em sua Campanha
• Shumash talvez ouça
outro meio-orc que fale sua língua. Se
o grupo possuir um meio-orc brutal que não
possa ser simpático de maneira alguma,
eles são convidados a tentar a “razão”
com Jundiceeye em um combate ritual.
• Se o grupo não
possuir convenientemente um meio-orc, os druidas
pedem ao grupo para ir até a tribo de
Shumash e escoltar um orc apropriado para encontrá-lo.
• Um dos druidas locais
pode pedir aos PJs para falar com o Enclave
Esmeralda em seu nome na esperança de
conseguir sua atenção, ou ao menos
aprender por que os Zeladores são tão
inúteis em seu auxílio.
• A defesa da localização
do portal por Shumash é no mínimo
suspeita. Os druidas podem pedir aos PJs para
encontrar o portal e observar o que Shumash
pode fazer com ele.

Sobre o Autor
Jeff Quick é um editor
e designer de jogos vencedor de vários
prêmios. Ele escreveu e editou jogos para
a Wizards of the Coast e White Wolf, e serviu
de editor na revista Polyhedron, editor sênior
da Star Wars Gamer e editor-chefe de
Star Wars Inside. Ele atualmente é
um escritor autônomo no estado de Washington.
Espantosamente, tudo escrito acima é
verdade.
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