Um dos mais perigosos generais do Mar da Lua
que se viu comandar um forte exército
de 5.000 homens para proteger Melvaunt, uma
cidade suja e apertada com uma população
de 33.000 pessoas. O comandante é conhecido
como o Senhor das Chaves, que é uma posição
vitalícia designada pelo Conselho dos
Lordes de Melvaunt. O atual Senhor das Chaves
é Halmuth Bruil, um humano que dedicou
sua vida profissional à Guerra e sua
vida pessoal à crueldade.
Halmuth Bruil nasceu a trinta e cinco invernos
atrás, no berço da nobre família
Bruil. Bruil é uma das três poderosas
famílias nobres de Melvaunt, sendo as
outras Leiyraghon e Nather. As três famílias
sempre estiveram ocupadas com sua luta pelo
poder sobre o controle da cidade (através
de uma tentativa de controle pelo Conselho dos
Lordes), mas este aspecto de vida nobre não
demonstra interesse para Halmuth. Embora aos
nove anos de idade ele tenha entendido a ligação
entre o poder de sua família e seu ganho
pessoal, ele não quis tomar parte nisso,
acreditando que tais atividades eram impróprias
e desonrosas.
A ironia desta visão do mundo não
seria percebida até muitos anos depois.
De fato, em seu 12º aniversário,
um ataque descarado dos mercenários sobre
a casa de Bruil matou, entre outros, muitos
membros do único grupo de amizade de
infância que ele tinha – a equipe
de funcionários. Nenhum Bruil nunca teve
certeza de quem enviou os mercenários,
mas muitos especularam que foi uma tentativa
dos Leiyraghon.
Halmuth jurou vingança e passou a ser
instruído nas artes marciais, começando
naquele mesmo dia. Dado o sentimento do momento,
há pouco a se porque seus parentes concordaram
em enviá-lo tão jovem para uma
academia onde outros Bruil treinaram.
O jovem se dedicou em seu treinamento. Tornou-se
tão focado que para ele que ficou realmente
difícil cultivar amizades – uma
habilidade social que ele nunca iria desenvolver
e que faria sua vida pior quando adulto. Ele
voltou suas frustrações para com
seus amigos assassinados, ostracismo social
e a ânsia adolescente, em um novo Halmuth
Bruil, que teria uma reputação
como um guerreiro tão feroz que nenhuma
outra família nobre ousaria atacar novamente
sua família.
Sua coragem era a melhor da classe e ele venceu
justamente as honras máximas. Na graduação,
a influencia da família já havia
lhe garantido o comando de um grupo de rangers
encarregados de reconhecer as terras ao redor
de Melvaunt. Longe da cidade, da sua família
e das terríveis memórias de sua
infância e academia, Halmuth iniciou seus
primeiros passos para a real crueldade.
Halmuth e a companhia estavam procurando por
um bando de orcs que estiveram ameaçando
a área quando uma família simples
de fazendeiros, ressentidos com a influencia
de Bruil e leais para com a nobre família
Leiyraghon, não cooperaram com a busca
pela sua fazenda por orcs escondidos. Halmuth
queimou toda a fazenda, todas as construções,
plantações e matou o gado.
Não houve conseqüências. No
momento, os Leiyraghons não estavam em
posição para retaliar. A falta
de repercussão para a sua selvageria
e a exaltação que ele conseguiu
de suas tropas e de sua própria família
o convenceu que ele havia tomado as decisões
certas sobre como proceder como um soldado e
líder.
Depois disso, ele começou a trabalhar
para si próprio e para sua família,
quando sentiu que podia dispor de esforço
fora de seus deveres usuais. Ele começou
a marcar suas vitórias, grandes e pequenas,
com uma corrente dourada que ele mantinha, geralmente
em algum lugar do cós como uma peça
valiosa. Esta afinidade por correntes o levou
a aprender como usar a corrente com cravos em
combate.
Halmuth não teve que estudar muito antes
de se tornar conhecido como mestre de armas.
Ele usou isso em muitas ocasiões para
grandes efeitos. Sua perícia talvez tenha
feito dele super confiante, mas é difícil
discutir o argumento quando ele se atira contra
um grupo de orcs e procede em destruir seus
joelhos em um movimento único e abrangente
– tudo antes de eles terem a chance de
se aproximar dele.
A lista de crimes e crueldades apenas cresceu
desde o incidente na casa da fazenda. Halmuth
é protegido em sua posição
pelos laços de sua família, é
claro, mas também por sua habilidade
pessoal em comandar e a proeza com armas. Apesar
de cruel, Halmuth realmente sabe como comandar,
lidera um eficiente exército e é
pessoalmente completo com sua arma preferida:
a corrente com cravos.
Halmuth Hoje – Uma coisa interessa Halmuth
atualmente: Guardar dinheiro para sua aposentadoria.
Ao contrário de tudo que sua família
deu a ele e tudo que ele fez em troca, ele acredita
que há um elemento inconstante em tais
alianças e que ele pode se encontrar
sem apoio – e sem ouro – tão
facilmente como quando foi posto em favor. Ao
invés de fortalecer sua família,
ele decidiu buscar fortuna fora da família,
para que tenha alguma coisa que possa usar na
sua idade avançada.
Halmuth sabe que o modo mais limpo e rápido
de juntar dinheiro é se aventurando.
Ele tira proveito de sua posição
para ordenar “investigações”
sobre qualquer coisa que possa constituir uma
masmorra cheia de ricos e esforços similares
que possam dar a ele algum ouro.
Ele está agindo sob uma doutrina que
ele próprio descobriu, que especifica
que Melvaunt tem o direito e a autoridade de
investigar qualquer ameaça em potencial
para sua segurança, mesmo que essa ameaça
esteja além do que qualquer um possa
considerar que esta área fora de controle.
Certamente, Halmuth tem “investigado ameaças”
por toda a região do Mar da Lua, reivindicando
que tem o direito de defender unilateralmente
suas terras natal, ao contrário do que
outras cidades em sua região possam pensar.
Até aqui, as explorações
de Halmuth não tem causado nenhum incidente
diplomático. Contudo, a chance de encontrá-lo
aparentemente ao acaso pela estrada em qualquer
lugar da região continua. Alguém
esperaria que um comandante tivesse uma boa
conduta em público ou fora de suas tarefas
normais, mas Halmuth não se importa com
tais coisas e irá, ás vezes, se
afastar de seu caminho para infligir “disciplina”
a um fazendeiro pobre ou outra vítima
se esta se encaixar em seus caprichos ou se
ele falhar em localizar uma masmorra que estiver
procurando. Seu método favorito de disciplina
é esmagar tornozelos com sua corrente
com cravos.
Halmuth Bruil: guerreiro 13;
ND 13; humanóide Médio (humano);
DV 13d10+26 (97 PV); Inic. +3; Desl.: 6 m.;
CA 23 (toque 12, surpresa 22); BBA +13; Agr
+16; Ataque corpo a corpo: corrente com
cravos defensora +2 +20 (dano: 2d4+8/19-20);
Ataque total corpo a corpo: corrente com
cravos defensora +2 +20/+15/+10 (dano:
2d4+8/19-20); Tend NM; TR Fort +11, Ref +8,
Von +6; For 17, Des 16, Cons 14, Int 15, Sab
13, Car 16; Altura 1,83 m.; peso 82 kg; 35 anos.
Perícias e Talentos:
Adestrar Animais +11, Cavalgar +13, Conhecimento
(local) +10, Diplomacia +11, Intimidar +19,
Obter Informação +5, Profissão
(general militar) +9; Ataque Giratório,
Desarme Aprimorado, Deslocamento, Especialização
em Arma (corrente com cravos), Especialização
em Combate, Esquiva, Foco em Arma (corrente
com cravos), Foco em Arma Maior (corrente com
cravos), Imobilização Aprimorada,
Mobilidade, Reflexos de Combate, Sucesso Decisivo
Aprimorado (corrente com cravos), Usar Arma
Exótica (corrente com cravos).
Idiomas: Damaran,
Chondathan, Midani.
Pertences: Armadura
de batalha de resistência a magia (13)
+2, escudo pesado animado +1, corrente com cravos
defensora +2, anel de proteção
+1, manto da resistência +1.

Sobre o autor
Eric Haddock é um assistente
de produtor on-line para mídia na Wizards
of the Coast. Ele e sua esposa ainda
estão desempacotando as coisas para sua
nova casa, que foi construída recentemente
sob às especificações esquisitas
deles. Eles a compartilham com dois gatos, Oráculo
e Ororo.
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