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Personalidades dos Reinos
 
Irilivar Celevessin
Por Roger E. Moore
Tradução por Júlio César Borges .


Se os poderes que estão no governo Evereskano precisam eliminar alguém, é Irilivar Celevessin quem fica com serviço. Você precisará de toda astúcia para sobreviver a este assassino Evereskano.

Irilivar Celevessin: Elfo Lad 5; ND 5; Humanóide médio (elfo); DV 5d6+5; 24 DV; Inic +8 (+4 Des, +4 Iniciativa Aprimorada); Desl.: 9 m; CA 17 (toque 14, surpresa 17); Corpo-a-corpo: espada longa + 1 +5 (1d8+2/19-20/x2); AE ataque furtivo (+3d6); QE características raciais dos elfos, evasão, armadilhas, esquiva sobrenatural; TD N; TR Fort +2, Ref +8, Von +4; For 13, Des 18, Cons 12, Int 17, Sab 16, Car 13.

Perícias e Talentos: Equilíbrio +10, Escalar +7, Ofícios (armadilharia) +8, Operar Mecanismo +9, Disfarces +7, Arte da Fuga +11, Obter Informação +6, Esconder-se +11, Conhecimento (arquitetura e engenharia) +6, Ouvir +13, Furtividade +11, Abrir Fechaduras +10, Cavalgar (cavalo) +6, Procurar +11, Observar +13, Natação +6; Prontidão, Iniciativa Aprimorada.

Idiomas: Comum, Élfico, Goblin, Orc, Silvestre.

Pertences: corselete de couro +1, anel de proteção +1, duas poções de invisibilidade, espada longa +1, arco curto, 30 flechas, quantidades variáveis de bombas de fumaça e artigos para fabricação de bombas (sempre escondidos), ferramentas de artesão obra-prima para fabricação de bombas (sempre escondidas), instrumentos de ladrão obra-prima, kit de disfarces, 50 po ou menos, vestimentas discretas variadas, bota e luvas. Todos os itens parecem sujos e muito usados; itens mágicos estão escondidos em bainhas velhas, debaixo das luvas, etc. Irilivar tem um traje normal de corselete de couro que ele usa ao observar um alvo dissimuladamente.

Aparência

Irilivar é primeiramente notável por não ser notável, sendo discreto em aparência e hábitos. Um elfo da lua, Irilivar está ligeiramente abaixo da média em altura e peso (1,65 metros, 63 Kg), com traços faciais suaves e um olhar constante de cansaço enfadonho. A roupa dele varia, mas é quase invariavelmente gasta, empoeirada e discreta em cores, e o seu cabelo escuro é despenteado. Ele aparenta não ter muito dinheiro e tem que trabalhar duro para o que ele adquire. Ele diz pouco e evita contato com o olhar quando possível, com exceção de breves encontros casuais como ao se fazer perguntas. O seu gesto mais típico é um cansado encolher de ombros.

Se observado por um período mais longo, as características menos agradáveis da personalidade de Irilivar começam a aparecerem. Ele tem pouca paciência e trata os outros com respeito mínimo. Os pedidos dele vêm como exigências, e seu humor escurece rapidamente quando ele for frustrado; o olhar fixo e frio dele é notável. Irilivar não ataca diretamente esses que o aborrecem, mas certamente se lembrará deles.

Este comportamento muda quando Irilivar trabalhar em um projeto. Ele fica animado, incansável, rápido, e seguro. Sua destreza e habilidade são imediatamente manifestas. Ele não desperdiça nenhum tempo investindo em sua tarefa com avidez visível. A expressão facial impassível dele, porém, raramente muda. Pessoas que de fato conseguem o conhecer (atualmente só os seus superiores em Evereska) sabe que ele é bastante paranóico, mas isto é compreensível dado ao seu ramo de trabalho.

Histórico

Esses que sabem mais sobre Irilivar Celevessin são certos elfos no governo de Evereska, mas dizem o mínimo sobre ele. Nem sequer estão completamente seguros dos fatos sobre o seu passado. Irilivar é lacônico em fornecimento de detalhes, em todo caso. Evereska não sabe nada oficialmente de Irilivar, e seu governo e nobres negam constantemente que esteja comprometido em qualquer trabalho que eles incumbiram. (Embora esta seja a atual circunstância, poucos sabem disto, então esses que negam isto realmente não estão mentindo).

Irilivar nasceu em algum lugar na Floresta Alta há aproximadamente 160 anos atrás. Sua família notou cedo que ele não era só um solitário, mas desprovido de qualquer forma de compaixão para com os outros seres. Na sua mocidade, ele desapareceu em viagens longas nos bosques. A sua família preferiu pensar que ele estava apenas em um jogo de caça e não o questionou sobre as suas atividades, pois eles já temiam o seu temperamento. Eles o elogiaram, no entanto, pela habilidade com ferramentas e como ele era extraordinariamente perseverante e talentoso artífice de armas.

A família dele se mudou para Evereska para escapar de uma rixa com outra família de elfos depois que Irilivar matou alguns dos seus animais de maneiras horríveis. Em desespero, sua família buscou a ajuda de alguém que pelo menos poderia moderar o comportamento crescentemente insensível de Irilivar. Um comandante no exército de Evereska os ouviu e falou com Irilivar durante uma noite, então o matriculou em uma escola pouco conhecida que Evereska usava para treinar o que era comumente chamado de "agentes diplomáticos informais " (os espiões, sabotadores, batedores, assassinos, ladrões, e outras profissões necessárias, mas não reconhecidas). Poucos dentro do governo estão sequer informados desta escola ou dos seus diplomados que executaram numerosas missões através de Faerûn em defesa de Evereska e suas políticas, mas freqüentemente (e não exclusivamente) contra os governos maus e cultos que desejam a destruição de Evereska. O governo de Evereska é por si só um pouco caótico, e nisto alguns elfos não têm nenhum amor por qualquer coisa ou qualquer um que não seja élfico. Irilivar ajusta-se perfeitamente em seus planos.

Irilivar se formou sete anos atrás em um programa instituído recentemente na escola que não tem nenhum nome oficial. Ele é um armeiro especialista em montar armadilhas com bombas de fumaça e lançar bombas semelhantes. Desde que a bomba de fumaça foi introduzida em Faerûn durante o Tempo das Perturbações, seu uso se espalhou lentamente a uma variedade de pessoas, e os elfos (tanto quanto eles repugnaram isto) não são nenhuma exceção. As habilidades de combate de Irilivar não se encontram no corpo-a-corpo, mas emboscadas cuidadosamente planejadas envolvendo armadilhas explosivas e bombas arremessadas. Ele realiza a maioria de suas investigações quando invisível, mas às vezes ele aparece em evidência para inquirir os habitantes locais se ele sente que pode ir embora assim.

Escolhido o método de ataque, Irilivar então obtém uma grande quantidade de bombas de fumaça de certas pessoas (bem pago por terceiros) de quem Irilivar é orientado pelo seu supervisor. Ele então fabrica uma armadilha apropriada, completando seu poder destrutivo com bombas de fumaça.

Irilivar é hábil em adentrar furtivamente a residência de um alvo, colocando uma armadilha depressa e eficientemente, e sair novamente sem ser notado. Ele prefere montar armadilhas dentro da própria casa de seu alvo - o sentimento de segurança da vítima quase assegura que a armadilha permanecerá desapercebida até ser ativada. Ele teve muito êxito ultimamente, eliminando três ameaças políticas secundárias a Evereska no último ano. Ele também terminou uma briga pessoal explodindo um irritante mercador do Portal de Baldur e a sua carroça em uma estrada deserta da Costa da Espada. Os superiores de Irilivar não estão cientes deste último "exercício". Ao que tudo indica, ele é responsável por aproximadamente cinco dúzias de mortes e oito vítimas feridas nas Terras Centrais do Ocidente e Costa da Espada. A maioria destas vítimas eram bastante más, mas alguns não; uma bomba não é uma arma seletiva, e inocentes às vezes entram no caminho durante uma missão.

Irilivar, apesar de sociopático, é relativamente leal aos seus superiores em Evereska. Só por eles é possível adquirir seus materiais de bombas de fumaça, seu treinamento e a chance de trabalhar desimpedido pelo governo. Ele é bem pago, mas o dinheiro lhe é sem importância. Poder destrutivo é o que ele quer. Seus superiores estão bem atentos sobre isto e são cuidadosos em mantê-lo longe de Evereska, assim ele não é tentado a voltar seus talentos contra sua pátria adotiva. Eles também trabalham com ele através de terceiros para evitar que suas atividades sejam rastreadas até o governo Evereskano. Irilivar também é sábio o bastante para valorizar o acordo que tem, considerando que ele deveria ser um criminoso procurado (ou morto) até agora se ele tivesse escolhido qualquer outra linha de trabalho. No momento, ele está contente em ser um profissional, fazer o seu trabalho, e desfrutar do caos e terror que ele traz.

Encontrando Irilivar

Irilivar não tem nenhuma residência fixa, permanecendo apenas alguns dias em qualquer lugar. Suas oficinas são freqüentemente negócios improvisados em cômodos alugados, cabanas abandonadas, e assim por diante. Ele cruza os caminhos dos personagens dos jogadores principalmente se acontecer de eles estarem no lugar errado e na hora errada, a saber a cena do seu mais recente "exercício técnico", como seus superiores chamam as suas missões. Ele está atualmente designado para destruir partes de um castelo arruinado ao sul de Evereska, por seu calabouço estar sendo utilizado por membros do Culto do Dragão para organizar ataques contra as fronteiras de Evereska. É altamente possível que os PJs sejam contratados por outras pessoas, talvez até mesmo por oficiais Evereskanos desavisados, para invadir o castelo ao mesmo tempo. Os PJs experientes com ataques com bomba, descobrindo que os ataques barulhentos alertaram os cultistas. Eles poderiam chegar antes do ataque de Irilivar e poderiam acabar testemunhando as bombas lançadas ou plantadas e a destruição que eles fazem. Eles também poderiam chegar antes do próprio Irilivar aparecer (enquanto invisível) para procurar as defesas do lugar.

Uma casa mercantil no Portal de Baldur também poderia contatar os PJs, solicitando a eles que investiguem a destruição do carregamento de uma carroça de valiosas peles e tecidos. A carroça explodiu logo após deixar uma pequena comunidade próxima ao Portal de Baldur, matando o mercador, o seu ajudante, e três guardas próximos. Cinco outros ficaram feridos. (Talvez um das vítimas era um amigo ou parente de um PJ.) Sobras da carroça foram preservadas por outros na caravana e podem ser dadas aos PJs. Alguns itens têm um cheiro acentuado de queimado que só alguém que tenha manipulado bombas de fumaça anteriormente poderia identificar. Fragmentos da bomba também poderiam ter sido descobertos, mas não poderiam ter sido reconhecidos pelo o que são. O mercador foi conhecido por ter um temperamento ruim e hábitos vis, mas a maioria das pessoas o relevaram porque ele teve boas relações pela Costa da Espada e deu um bom retorno em seus artigos de comércio. Ele foi conhecido por odiar elfos, não obstante, asperamente criticou o fim do Exílio deles, preferindo que todos deixassem Faerûn.

Irilivar é propenso a reinvestigar as cenas das suas missões, examinando os efeitos secundários dos ataques com bomba e tentando inventar armadilhas de bombas de fumaça mais eficientes. É possível os PJs o encontrar inintencionalmente desta maneira, enquanto eles examinam as ruínas de uma estrutura para entender o que causou a destruição. Ele tem muitas maneiras de manifestações evasivas e captura, de roubar cavalos a levar os reféns para cobrir a sua fuga, mas ele raramente recorre a tais táticas. Ele prefere completamente evitar ser notado.

Capturando ou matando Irilivar não soluciona nenhuma determinada situação completamente. Ele tem aliados muito poderosos (se nenhum amigo) dentro do governo de Evereska, e estes elfos estarão muito confusos se as missões de Irilivar forem suspensas, particularmente a atual contra o Culto do Dragão. O seu treinamento foi caro, e ele é sem dúvida o melhor naquilo que faz. Embora ele seja insensível e cruel, ele fez muito bem para Evereska, do ponto de vista dos superiores dele. É quase certo que missões para o libertar ou o ressuscitar da morte serão empreendidas, até mesmo se ele estiver sendo mantido refém por outros elfos. Uma vingança negra contra os seus assassinos não pode ser descartada.



Sobre o autor

Roger E. Moore descobriu os jogos de representação nos anos 1970 enquanto escrevia artigos de jogo para várias revistas durante sua estada no Exército Americano. Ele entrou para a TSR como editor da revista em 1983, progredindo até se tornar editor das revistas Dungeon & Dragons. Ele é o autor de O Início da Aventura do cenário Greyhawk que em 1999 ganhou o prêmio de Melhor Acessório de Jogo.

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