Taalmuth
Chaadren foi um humano ranger nascido em Amphail.
Em sua carreira, ele viajou cruzando todo o
Norte e pela Costa da Espada indo até
o sul em Tethyr. Nos seus últimos anos,
ele se estabeleceu em Águas Profundas,
onde Taalmuth era bem quisto e costumeiramente
contratado como guia, caçador ou como
rastreador de animais para o Lorde Revelado
Piergeiron, para o Campo do Triunfo, e para
várias outras casas nobres.
Malruthiia foi uma elfa selvagem, nascida como
uma criança bastarda de um adultério
para ocupar uma alta posição no
clã de Bosques de Inverno Remoto. Apesar
ser meia-irmã de Yaereene Ilbaereth e
de seu clã, Malruthiia nunca foi reconhecida
como uma Ilbaereth como sua irmã e foi
exilada nas florestas até alcançar
sua maturidade. Ela conheceu e se casou com
um caçador rival – Taalmuth Chaadren
– no Ano da Donzela Errante (1337 CV),
e os dois tornaram-se os melhores guias disponíveis
para contrato para grupos de caça em
volta de Águas Profundas.
Tsarra Chaadren nasceu no 12° dia de Eleasias
no Ano do Leão (1340 CV) filha de Malruthiia
e Taalmuth. Sua mãe a nomeou “Fogo
do Outono”, graças a seus muitos
cachos ruivos como flores de gengibre. Quando
chegou o tempo em que podia caminhar, Tsarra
foi levada por seus pais a caravanas e grupos
de caça, e aprendeu cedo sobre as florestas
e outras perícias de caçador.
Sendo proficiente no uso do arco já em
seu 10° aniversário, Tsarra estava
destinada a se tornar uma habilidosa ranger
como seus pais, já que nenhum dos dois
a encorajavam a desenvolver sua nascente habilidade
em feitiçaria, que raramente se manifestava.
Tsarra estava em uma caçada com seus
pais na Floresta Ardeep no outono do Ano do
Príncipe (1357 CV) quando uma tragédia
aconteceu. Ela e Malruthiia estavam coletando
ervas quando ouviram uma batalha mágica
próxima dali. Elas nunca acharam quem
foi o responsável, mas encontraram Taalmuth
morto, seu corpo inteiro estava queimado pela
magia bola de fogo. Rajadas acertaram arvores
próximas, alguns esqueletos destruídos,
o que sobrou de um ritual arcano em volta de
uma pilha de pedras, e tiras de tecido marrom
de um robe de mago: tudo isso apontava um lich
como assassino de Taalmuth. Por causa disto,
Tsarra carrega um imenso ódio por qualquer
tipo de morto-vivo, mas principalmente de liches.
Depois de Taalmuth ser enterrado com uma pequena
cerimônia (mas sem lápides) em
sua floresta favorita de Pellamcopse, fora de
Águas Profundas, Malruthiia usou algumas
suas conexões e conseguiu colocar Tsarra
como aprendiz na Torre do Cajado Negro. Tsarra
se empenhou em seus estudos pensando em sua
vingança, esperando aprender o bastante
de magia para encontrar quem matou seu pai e
vingar sua morte. Poucos meses depois de se
mudar para a Torre, Tsarra passou a odiar ainda
mais os mortos-vivos quando a Horda de Myrkul
atacou a cidade. De todo o acontecido, Malruthiia
morreu lutando para proteger a Taverna Pedra
do Elfo e sua senhora, a falecida Yaereene Ilbaereth,
do exército de mortos-vivos que tumultuou
a Cidade dos Esplendores.
Tsarra agora era órfã, seus amigos
e mentores na Torre do Cajado Negro tornaram-se
sua família. O membro mais importante
desta família era seu familiar, um tressym
de pêlo negro como azeviche e suas asas
como as de um corvo (Não foi escolhido
um nome, Laeral se referia comicamente a ele
como “Sem Nome” por conveniência).
Pela próxima década, Tsarra apenas
deixaria a Torre ou a cidade caso seus deveres
exigissem que fosse feito. Ela estudou obsessivamente
modos de detectar, lutar e destruir mortos-vivos
de qualquer maneira. Seus estudos eram acidentais
no inicio, já que na Torre do Cajado
Negro raramente se ensinava a feiticeiros naturalmente
talentosos. Depois de sete anos, Tsarra tornou-se
aprendiz sênior e passou a ensinar a outros
aprendizes de feiticeiros também.
Mais doze anos se passaram desde sua primeira
entrada na Torre do Cajado Negro, Tsarra Chaadren
retornou às florestas por insistência
de Khelben Cajado Negro. Enquanto ela permanecia
como mestre e aprendiz dentro da torre, ele
pediu para que ela readquirisse suas habilidades
como ranger e melhorasse seus talentos na arquearia
arcana. Passados alguns anos, Tsarra aprendeu
como fundir suas habilidades de feiticeira com
as perícias ensinadas por seus pais para
se tornar um estilo único de caçadora
arcana. Vários se referiam a ela nas
ruas como “A Caçadora do Cajado
Negro”. Ela explorou e conduziu grupos
de aprendizes e também jovens nobres
de Águas Profundas por Pellamcopse e
outras florestas menores de até um dia
de cavalgada de Águas Profundas.
Tsarra Chaadren é uma pessoa direta e
confiável, compartilha suas opiniões
quando lhe é perguntado, mas é
fechada com relação a segredos
e pensamentos pessoais. Ela é paciente
com seus alunos, menos quando eles desperdiçam
o tempo dos outros (especialmente outros professores,
e mais especialmente Laeral ou Khelben). Ela
tem um temperamento que se inflama quando se
depara com mentirosos caras-de-pau, mentiras,
ou maus tratos com crianças ou animais.
Ela é teimosa quando acredita estar certa,
a ponto de ser cabeça dura o suficiente
para discordar abertamente de Khelben de vez
em quando.
Os alunos de Tsarra, que são mais de
vinte desde 1365, a descrevem como uma professora
aberta que os deixa encontrar seus próprios
caminhos na Trama e em sua própria magia.
Costumam se queixar que ela os leva para a floresta
mais freqüentemente do que eles gostariam,
para ensiná-los sobre a natureza, ao
invés de fazer isto usando os livros.
Khelben e Laeral, que não elogiam abertamente
seus aprendizes, confiam que Tsarra guia e treina
os feiticeiros, acrescentando suas próprias
palestras e cursos quanto à história
da magia ou monstros.
As experiências de Tsarra, como observado
no romance Cajado Negro, a modificaram de vários
modos, abrindo-a para seus poderes e para responsabilidades
que nunca havia esperado nem desejado. Os eventos
ocorridos nos poucos quatro últimos dias
do final de Uktar no Ano das Tempestades Elétricas,
porém modificaram-na e ao curso de sua
vida mais do que os anos que os precederam.

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