Muito sobre Kellin Lyme começa com seu
pai, Zale Lyme. Zale nasceu em Malvaunt, uma
sinistra cidade industrial no Norte do Mar da
Lua. Ele freqüentemente acompanhava seu
pai, um explorador ansioso para ensinar a Zale
os negócios da família em viagens
para locais ao norte, para fortalezas tão
remotas quanto Chifre Branco, Ilinvur e Glister.
Foi lá que Zale desenvolveu a obsessão
que consumiria sua vida. Observando alguns cavaleiros
selvagens da Trilha que visitavam as cidades
dessas fronteiras inóspitas, ele aprendeu
o que podia sobre suas maneiras e linguagem.
Para cada coisa que ele aprendia sobre eles,
ele tinha mais uma dúzia de perguntas,
e rapidamente aprendeu que simplesmente não
existe nenhuma identificação sistemática
destes bárbaros. Antes de sua adolescência
acabar, ele já deixado claro para sua
família que ele tinha nenhuma ambição
de ser um comerciante, mas sim um acadêmico,
um que se especializaria nos bárbaros
tribais de Faerûn.
Viajando para longe de casa, Zale levou suas
próprias observações do
povo da Trilha para o Forte da Vela, a maior
biblioteca dos Reinos. Os monges e acadêmicos
do Forte da Vela reconheceram seu talento nato
e entusiasmo e concordaram em educá-lo
como um sábio. Zale Lyme foi transformado
em um sábio do tipo mais robusto, viajando
através das terras e regularmente pondo-se
em perigo em suas pesquisas. Com o tempo, ele
focou-se principalmente nos Uthgardt, os bárbaros
do Norte, e ficou cada vez mais evidente que
carregavam sangue Netherense.
Zale se aproximou de muitas tribos Uthgardt
diretamente com resultados diversos. Seu maior
sucesso foi com o Fera do Trovão, governada
pelo Rei Gundar Brontoskin, depois foi residir
em uma fortaleza anã desmoronada, chamada
Grunwald, dentro da Floresta Oculta. Ele encontrou-se
com eles com sucesso, passando muitas semanas
em sua companhia, aprendendo seus costumes,
e até bebeu com eles depois de uma campanha
bem sucedida, em que os guerreiros da Fera do
Trovão dizimaram uma horda orc perto
de Branco Brilhante. Alguns, no Forte da Vela,
desaprovam seus métodos agressivos, mas
ninguém pôde discordar de seus
resultados. O tomo de Zale--Costumes dos Bárbaros
Setentrionais—é considerado um
texto essencial sobre os Uthgardt.
Porém, as aventuras de Zale deixaram
pouco tempo para sua família. Ele se
casou com uma mulher Tethyriana chamada Tystana,
e sua filha Kellin nasceu no Ano da Sela (1345
CV). Kellin foi criada no coração
do Forte da Vela, e a garota foi para o mundo
dos livros e aprendizado que a cercava. Zale
cativava Kellin com histórias de suas
aventuras no exterior nas vezes em que ele estava
presente, e essas vezes eram raras. Idolatrando
seu pai, Kellin se preparou para seguir suas
pegadas, entrando ela mesma nos caminhos dos
sábios. Inevitavelmente, ela também
fez dos Uthgardt sua especialidade.
Kellin também descobriu cedo que ela
era uma feiticeira. Tystana atribuía
isto a uma lenda de sua família: Um de
seus ancestrais teve um namorico com um dragão
de cobre polimorfoseado chamado Chalintash.
Por causa dos pais de Kellin terem confiado
muita de sua educação e elevação
espiritual ao clero de Oghma, Kellin nunca foi
a figura exibida e volátil em que muitos
feiticeiros se transformam. Kellin conhece a
sensação de ter poderes fervendo
dentro dela que ela mal pode conter, mas no
geral ela é sóbria e bem controlada,
seu temperamento mais se parecia com o de um
sábio do que de um feiticeiro.
Kellin valoriza conhecimento e franqueza, e
ela despreza todas as formas de enganação,
particularmente dos sábios e acadêmicos
que coletam informações através
de meios desonestos. Ela acredita que conhecimento
é para todos e deve ser suprimido o menos
possível. Ela é um pouco ingênua,
ela mesma sabe disso, e suspeita que seu crescimento
protegido pelas muralhas do Forte da Vela não
a tenha preparado corretamente para o mundo
exterior. Ela também está consciente
da profunda influencia de seu pai em sua vida,
especialmente em sua ausência. Ela sabe
que ela é a filha de seu pai, e que ela
nunca será inteiramente dona de si própria
enquanto ela ainda se devotar em seguir as pegadas
dele. Ela aspira por uma identidade independente
dela mesma, embora ela seja paciente para que
uma emerja naturalmente.
Kellin é forte e de ombros largos, ela
aprendeu algumas habilidades com armas adequadas
a seu físico devido ao seu treinamento
com os guardas do Forte da Vela. Ela carrega
de forma competente uma espada magicamente melhorada,
herdada de seu pai, com a qual (ou assim diz
as historias que ele a contou) ele matou muitos
monstros e fendeu muitos inimigos durante suas
expedições. Ela é silenciosamente
forte em sua fé, e ela aprecia o Nome
Verdadeiro que os Guardiões do Conhecimento
de Oghma lhes deram em sua adolescência.
Fisicamente, ela se assemelha à sua mãe
e a coloração de sua pele se aproxima
a da dela, que tinha uma pele particularmente
escura para uma Tethyriana. Com sua aparência
exótica e cabelos encaracolados, ela
chama atenção de vários
homens dentro de seu circulo, embora ela não
esteja comprometida com nenhum parceiro, temendo
que uma família fosse comprometer suas
ambições de pesquisa.
Por volta de 1373, ambos os pais de Kellin são
mortos. Zale morreu de idade avançada
e doença, deixando Kellin como a maior
acadêmica sobre os Uthgardt no Forte da
Vela. Ela supervisiona os arquivos deixados
para trás das viagens de seu pai, e ela
iniciou uma pesquisa primária ela mesma.
Todavia, até hoje ela tem sido uma acadêmica
bem menos “mãos na massa”
do que seu pai, e a única expedição
que ela fez foi para Ruathym, para descobrir
detalhes da vida mortal de Uther Gardolff antes
dele se transformar no deus Uthgar. Apesar de
ela ser uma especialista nos Uthgardt, falando
seu idioma, e conhecendo seus costumes e histórias
tão bem quanto um estrangeiro, ela nunca
conheceu um Uthgardt.
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