A
Safira Crescente, uma ordem mercenária
jurada para defender uma deusa, mas curvada
à vontade de mortais.
Chondath: Chondath, uma confederação
de cidades-estado, antigas glórias perdidas
devido às ávidas ambições
de seus governantes no passado. O poder de Waukeen
é ascendente, devido os Chondathans terem
um vício comum, seu foco cultural em
riqueza e aquisição. Lá,
Waukeen compartilha o patronato de mortais com
Helm, deus dos guardiões; Lliira, deusa
de alegria; Malar, deus da caça; Talos,
deus das tempestades; e Tempus, deus da guerra.
Prestígio e influência são
freqüentemente e diretamente presas a riqueza,
e não é por acaso que a nobreza
mercantil possui uma forte posição
na sociedade. O constante fluxo comercial mantém
povo indo e vindo em longas jornadas, e conduz
a tolerância crescente de várias
maneiras e para com estrangeiros. Não
obstante, a maioria do Chondathans ocupa suas
vidas com intriga, manipulações
secretas e comercio com terras distantes (ou,
pelo menos, investimentos em comércio
administrado por outros).
A desperta cidade-estado de Arrabar é
a capital de Chondath e é onde poder
político se funde. A cidade se encontra
na ligação de duas proeminentes
rotas comerciais: a costeira “Corredor
de Esmeralda” e a sulista “Estrada
Dourada”. Seus habitantes são pescadores,
comerciantes, artesãos e mercenários.
Entre este último grupo se encontra os
membros de companhias mercenárias, como
a Safira Crescente (que aqui descansam depois
das missões), e os membros de exércitos
privados permanentemente presentes na capital.
O mais resplandecente edifício na reluzente
Arrabar, até mais que o templo de Waukeen,
é o Generon, o palácio governante
do Lorde de Arrabar e de toda Chondath, Eles
Wianar. Sua cúpula imponente brilha em
ouro e prata, e quartéis e pontos fortes
do exército pessoal de Wianar impressionam.
Ao longo dos muros externos da cidade estão
várias casas nobres, cada uma com seu
próprio exército privado. Arrabar
mantém poder militar suficiente para
promover destruição em qualquer
lugar.
Wianar é um mago frio e calculista de
grande poder. Ele rege o reino com poder, contrariedade
e deslealdade. Enquanto Chondath exigir seus
homens e mulheres sãos para que sirvam
ao exército, Wianar manterá um
grande exército pessoal e uma rede de
espiões bem ativa ao longo da Orla de
Vilhon. As principais cidades soberanas são
governadas por seus próprios soberanos,
e Wianar não faz nada para impedir as
intrigas que os nobres difundem entre si. Na
realidade, ele os deixa empreenderem guerras
fora de Arrabar como desejarem. Além
disso, Wianar promove conflitos por disputas
insignificantes, feudos existente há
muito, e traição. Ele continua
recebendo seus impostos e, em troca, lhes proporciona
novas tropas mercenárias e a permissão
de governar suas cidades como bem pretenderem.
Ele sabe que tais artifícios mantêm
os nobres ocupados lutando entre si, que serve
para encobrir seus próprios atos contra
as terras e cidades independentes ao redor de
Chondath. Apesar de suas manipulações,
Wianar deseja restabelecer Chondath a sua antiga
glória, e muitos conterrâneos desejam
o mesmo, mesmo se eles não possuem nenhum
amor por Wianar.
Contraditoriamente, apesar de ter um mago como
regente, Chondathans desconfiam de magos e do
uso freqüente de magia. O povo em Chondath
ainda acredita que Arrabar mantém uma
peste mágica mortal a ser liberada por
algum futuro lunático. Esta convicção
se origina do uso abusivo de magia na Guerra
Podre que matou centenas em ambos os lados.
Execuções de magos não
são incomuns em Arrabar e nas outras
cidades soberanas de Chondath. Na realidade,
muita importância é dada no costume
de reconhecer o nível cultural da pessoa
pela pintura de pontos na testa: Um ponto significa
que você pode ler, dois que você
pode escrever, e três que você pratica
magia, preferivelmente magia divina.
A Igreja de Waukeen: Mais conhecida
por patrocinar companhias de aventureiros que
apresentam um prospecto razoável de retornar
algum lucro e prometem um dízimo mínimo
de vinte por cento, a igreja de Waukeen, deusa
do comércio, do dinheiro e da riqueza,
também é conhecida por patrocinar
companhias mercenárias. Estas companhias,
como a Safira Crescente de Arrabar, fazem freqüentemente
o papel típico de mercenários,
eles freqüentemente também guardam
caravanas de comércio ou remessas de
bens da igreja pelos mares. Para estes guerreiros,
a vida de um mercenário é a mais
justa forma de comércio que os põe
em serviço da Amiga dos Mercadores. Eles
se vêem como o próprio exército
de Waukeen.
Waukeen é uma divindade relativamente
jovem e trabalhadora que ama riqueza, não
para si mesmo, mas para o que pode ser feito
e adquirido com ela. Ela gosta de barganhar
e da correria e barulho de uma feira. Ela rege
sobre transações feitas por cima
ou debaixo dos panos, legitimas, ou assim como
comércio no mercado negro. Ela é
vibrante, vivaz, e interessada na inovação.
Ela também pode ser teimosa, e isto às
vezes a deixa em dificuldade.
Waukeen foi amplamente admirada e invejada antes
do Tempo das Perturbações, quando
os deuses foram banidos para o mundo mortal
durante um tempo. Porém, sua igreja sofreu
muito durante a Interdiçao de Waukeen,
um período durante uma década
o qual ela estava desaparecida e presumida morta
embora os outros deuses já tivessem voltado
aos céus. Na verdade, Waukeen foi mantida
em uma forma mortal contra sua vontade no Abismo
pelo demônio lorde Graz'zt e só
escapou com a ajuda de heróis mortais.
Embora Waukeen tenha começado a revitalizar
a fé de seus adoradores, a opinião
do mundo externo pode levar mais tempo para
recuperar. Todos os tipos de rumores relativos
ao desaparecimento de Waukeen e seu retorno
ainda estão sendo pregados como: Alegações
de que ela está realmente morta ou que
ela se consorciou com demônios são
os mais prejudiciais e persistentes contos,
contos que às vezes levam seu seguidor
a atos perigosos ou desesperados para defendê-la.
Waukeen prega que o comércio mercantil
é o melhor caminho ao enriquecimento.
Aumentando a prosperidade geral por grandes
civilizações e felicidade por
povos inteligentes pelo mundo, trazendo as pessoas
mais próximas a Era Dourada que está
à frente. Não destrua nenhum bem
de comércio, não pregue nenhuma
restrição ao comércio,
e não propague nenhum rumor malicioso
que poderia prejudicar o comércio de
alguém. Desafie e refuta rumores sem
provas que poderiam impactar negativamente quando
ouvidos. Fieis de Waukeen devem doar dinheiro
livremente aos mendigos e negócios semelhantes,
ambos para demonstrar a generosidade da deusa
e a riqueza a ser ganha através de seu
serviço. Quanto mais moedas todos tiverem,
maior o desejo de gastar e comerciar em lugar
de acumular, e quando mais coisas são
compradas, todo o mundo se torna o mais rico,
e a Era Dourada fica mais próxima. O
Clero é vinculado a isto: "Me adore,
e você conhecerá a riqueza. Manter
seus recursos é me venerar, e os compartilhar
semeia seu sucesso futuro. Clame por mim em
um negócio, e eu o guiarei a sabedoria.
O corajoso encontra o ouro, o cuidadoso o mantém,
e o tímido o valoriza”.
Conseqüentemente, Waukeenar, como o clero
da Amiga do Comerciante é conhecida,
estão a viajar ajudando os comerciantes
pelo mundo ou membros de templos em grandes
cidades que servem como financiadores e casas
de troca, armazéns seguros, e às
vezes (secretamente) repasse de bens roubados,
todas as trocas com taxas. O clero possui ordem
de doar 25% de sua renda para a igreja, investir
em empreendimentos que possuam esperança
razoável de sucesso se eles forem administrados
por adoradores devotos de Waukeen, e considerar
outros investimentos prósperos por empresários
que farão oferecimentos significativos
à divindade. Waukeenar não manipulam
o comércio por meio de rumores, aumento
de procura, alfândega, e semelhantes.
Porém, crítica pública
e fortemente tais táticas que no passado
levou a igreja a negar oficialmente empreendimentos
de tais coisas, ela ordena que seus clérigos
ajam tal trabalho com a maior sutileza possível,
de forma que ninguém que suspeite possa
provar. Enriquecimento pessoal é o sinal
de um clérigo sábio, mas isto
deve ser feito por investimentos próprios,
não atos abertamente ilícitos.
Enquanto Waukeen não desaprovar uma aproximação
desvirtuosa do comércio, que também
inclui uso de mercados negros, a igreja dela
será povoada por pessoas de todos os
alinhamentos, incluindo aqueles que trabalham
contra o mal no mercado ilícita e aqueles
que guardam sua riqueza para a manipulação
de tal. Isto às vezes pode conduzir a
um conflito interno dentro da igreja. Na maioria
destes casos são feitos tratos, a igreja
é protegida, e a riqueza trocada para
ou solucionar ou “empapelar” o ocorrido.
Para mais informações sobre a
Safira Crescente, leia o romance do mesmo nome
(The
Sapphire Crescent) por Thomas M. Reid.
Mais informações sobre a deusa
Waukeen podem ser encontradas no livro Crenças
e Panteões.

Sobre o Autor
Thomas M. Costa é um
membro profissional em um comitê na Casa
norte-americana de Representantes. Ele tem sido
um contribuinte de vários produtos da
Wizards of the Coast como Demihuman Deities
e Raças de Faerûn e é
o autor e co-autor de vários artigos
da Revista Dragon Magazine e do website
da Wizards of the Coast.
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