Sexta-feira, 14 de Março de 2003.
Esta noite estamos satisfeitos em apresentar
os autores Dave Gross, Paul Kemp, Voronica Whitney-Robinson,
Ed Greenwood e a convidada especial, Elaine
Cunningham, em uma hora de diversão com
perguntas e respostas sobre o romance dos Reinos
Esquecidos, Lord of Stormweather (Senhor
da Tempestade).
Cuidado, este artigo contém spoilers
alan_dehaan:
Dave, eu acho que decidi parar de analisar seus
livros justamente porque eu disse coisas muito
boas. Nunca é muito bom para um autor
ganhar tantos elogios de uma pessoa.
Dave Gross: É um segredo
doentio que a maioria dos autores escreve em
troca de elogios. Isso explica porque ainda
não saímos dos nossos empregos
principais ainda.
wizo_randal: E também
não é sabido que é por
isso que eles escrevem? Eles certamente não
fazem mais do que isso.
Ed Greenwood: Dave, eu li Lord
of Stormweather hoje – ótimo
trabalho. Minha pobre livrariazinha só
recebeu a cópia que eu pedi hoje. Amostras
são coisas muito boas.
Paul Kemp: Dave, o que te inspirou
para as idéias dos quadros mágicos
em Lord of Stormweather?
Dave Gross: Eu definitivamente
não estava pensando em “O Retrato
de Dorian Gray”. Eu acho que a idéia
me veio quando eu quis envolver os Malveens,
e eu já tinha estabelecido que Pietro
seria um pintor. Então, em retrospecto,
eu acho que as trombetas na série Zelazny’s
Amber podem ter me influenciado subconscientemente.
Mas eu não tinha feito a conexão
conscientemente até que Ed tivesse feito
a associação em Amber após
ler nas entrelinhas.
Paul Kemp: Dave, o que reserva
a história para Radu? Eu gosto de seu
estilo sinistro. Ele e Cale deveriam jogar uma
partida de boliche.
Dave Gross: Você sabe,
eu sempre achei que estes dois moleques malucos
se completavam. Eu achei que você fosse
perguntar, “quem iria ganhar em uma luta?”.
Voronica Whitney-Robinson:
Mas, senhores, existiria sapatos para calçar
Cale?
Dave Gross: Cale é um
rapaz de pés generosos? Eu acho que existem
algumas coisas que não foram compartilhadas
com o resto de nós.
Paul Kemp: Falando sério,
Radu é intrigante. Alguma chance de que
o vejamos novamente?
Dave Gross: Sim, existe uma
chance muito boa. Duas, na verdade. Sobre uma
delas eu posso falar porque já está
tudo acertado e assinado. Radu será um
dos personagens de ponto-de-vista no meu próximo
romance dos Reinos Esquecidos candidatado para
lançamento no próximo verão
(2004). É chamado Mistress of the
Night [Senhora da Noite] e, nele, Radu
será o menos poderoso dentre seis vilões.
alan_dehaan: Talvez seja um
livro sobre Shar?
Dave Gross: Isso mesmo. Shar,
mas também sobre sua irmã problemática.
E, pelo menos, sobre outro interesse, também.
Voronica Whitney-Robinson:
Os outros cinco?
Dave Gross: Bom, eu não
posso descrevê-los em muito detalhe, mas
é seguro dizer que os personagens na
história são bem poderosos, alguns
dos quais assustadoramente poderosos. Vocês
podem esperar alguns clérigos poderosos
e membros poderosos de minhas outras classes
favoritas. Fãs de Shar devem ser capazes
de descobrir quais serão eles.
alan_dehaan: Eu devo elogiar
quem quer que seja que tenha tido a idéia
da série Priests [Clérigos]. Nos
romances dos Reinos Esquecidos, os clérigos
sempre foram crianças adotivas ruivas.
wizo_celebration: Você
leu o Cleric Quintet [Quinteto dos Clérigos]?
alan_dehaan: Não, eu
não li, mas na maioria dos livros que
eu li, os clérigos ficavam enfurnados
o tempo todo nos templos, ou não apareciam
nem um pouco.
Dave Gross: Na série
de Sembia, pelo menos dois clérigos bem
durões e pouco ortodoxos causaram impacto.
O personagem Larajin de Lisa Smedman era o completo
oposto do tipo de clérigo “enfurnado-no-templo”.
Ed, qual a sua próxima obra para os Reinos
Esquecidos?
Ed Greenwood: Elminster’s
Daughter [A Filha de Elminster] –
com lançamento em maio de 2004, em capa
dura. Peter Archer já tem a primeira
metade do primeiro rascunho. Eu ainda tenho
20 páginas para terminar o livro.
Dave Gross: Vinte páginas,
hein? Então, você está terminando
enquanto a gente conversa, eu imagino. O escritor
mais rápido que eu conheço. No
que você está trabalhando nestes
dias Voronica? Eu ouvi dizerem que Tazi tem
uma grande aventura pela frente dela.
Voronica Whitney-Robinson:
Tazi sairá em aventuras agora em dezembro.
Alguns dos eventos de Lord of Stormweather
irão levá-la para uma investigação
em Thay. Eu queria que a filha rebelde viajasse.
E, Thay, pra ser honesta, é o meu lugar
favorito. Dave, por falar nisso, eu sei que
ela teve um papel pequeno em Lord of Stormweather,
mas eu acho que você realmente a entendeu.
Já que é o livro final (eu acho)
da série de Sembia, você trouxe
a casa a baixo.
Dave Gross: Uau, isso mexe
com a minha cabeça, vindo de você.
Obrigado! Eu acho que eu tinha grandes vantagens,
entretanto. Você, Richard, Ed, Paul e
Lisa foram ótimos guias para seus personagens.
E Paul, Ed e Phil me forneceram um pulso firme
na criação do esboço. E,
Paul, como está indo a trilogia de Erevis
Cale?
Paul Kemp: A trilogia está
caminhando bem, Dave. Twilight Falling
[O Cair do Crepúsculo] será lançado
em Julho. Estou animado.
Dave Gross: A série
será focada em Cale ou nós teremos
um vislumbre de seu elenco de apoio também?
Paul Kemp: O foco, exceto os
vilões, será inteiramente em Cale,
Jak Ligeiro e Riven. Destaque para diálogos
muito interessantes.
Dave Gross: Como você
escolhe seus vilões quando seus heróis
já são tão sombrios?
Paul Kemp: Esta é uma
boa pergunta. A resposta é, você
faz seus heróis o mais fiéis possível,
com motivações realísticas,
faz o mesmo com os vilãos, então
deixa os leitores decidirem quem realmente é
“bom” e quem é “mau”.
Dave Gross: Você se encontra
fazendo seus vilões mais ou menos vilanescos
quando eles estão encarando heróis
moralmente ambíguos?
Paul Kemp: Na verdade, eu nunca
fui muito fã dos vilões ultrapoderosos,
ao menos que seja algo que tenha que ser muito
ultrapoderoso, como um demônio.
Dave Gross: Eu gosto dos dois
tipos. Geralmente, eu tenho um vilão
ultrapoderoso, mas também tenho um mais
humano, de maneira que eles contrastem um com
o outro, da mesma maneira que o herói
e seu companheiro.
alan_dehaan: Paul, eu acho
que na minha última crítica eu
elogiei você na maneira como você
estava lidando com Riven e Cale. Mas eu devo
fazer isso de novo. Eu esperava uma rivalidade
violenta que durasse por muito tempo e não
as pequenas reviravoltas que você acrescentou
aos poucos.
wizo_celebration: Voronica,
qual o título do livro sobre o qual Dave
estava falando? Você poderia nos dar uma
dica sobre o que o título se refere?
Voronica Whitney-Robinson:
Crimson Gold [Ouro Escarlate]. É
um livro da série Rogues [Ladinos]. A
idéia da série é de que
o título reflita a coisa que o ladino
se interesse/furte e assim por diante. O ouro
é algo que muda conforme o curso do romance.
Paul Kemp: Você teve
o mesmo problema com Radu, Dave. Como você
lida com isso? E como você lida com o
crescimento de Tamlim? Ele cresce muito em Lord
of Stormweather.
Dave Gross: Tamlim representou
uma situação muito interessante
para mim, porque eu entrei na casa pelo ponto
de vista do seu irmão mais novo, o qual
ele zombava e desprezava. Então, eu não
gostava muito dele no começo. Eu meio
que trapaceei com o Tamlim no começo.
Eu achava que seu mistério poderia afetar
toda a família – e talvez ajudasse
a explicar porque, em parte, os Uskevren eram
tão extraordinários, exceto, obviamente,
Tamlim. Eventualmente, eu pensei em Tamlim como
uma daquelas pessoas – ricas, ou não
– que apenas nunca vivem à altura
de sua auto-imagem. Já que se trata dos
Reinos Esquecidos, é claro, existiu uma
razão mágica para que ele nunca
tivesse atingido seu todo o seu potencial. E,
então, eu me lembrei da história
de abertura feita por Ed em The Halls of
the Stormweather [Os Salões da Tempestade],
e eu soube quem deveria ser o verdadeiro criminoso.
Paul Kemp: Ele foi difícil
de se gostar no começo. O feito mais
impressionante que você perpetrou em Lord
of Stormweather, no meu ponto de vista.
Voronica Whitney-Robinson:
Eu acho que ele deve ter sido o mais difícil
de se escrever na família.
Dave Gross: Para ser franco,
eu achei que escrever sobre todo mundo –
incluindo seus personagens – fácil.
A única vez que eu achei Tamlin meio
que fácil de se escrever foi quando ele
estava conversando com Tazi ou Chaney.
rapscalion: Quando vocês
criam personagens para livros, eles já
estão definidos como Heróis ou
Vilões antes de vocês escreverem?
Paul Kemp: Eu gosto de borrar
estas linhas o máximo que posso. Eu tento
aprender a lição de Elaine, com
Elaith. Um vilão agradável, ou
pelo menos completamente compreensível
e simpático, é uma coisa bela.
Dave Gross: Freqüentemente,
como no caso com Radu, eu começo pensando
que alguém é um vilão,
mas termino simpatizando com ele mais do que
com os tão chamados heróis. Se
eu entendê-lo, eu realmente não
posso mais pensar nele como um vilão.
Elaine Cunningham: Paul, você
sente que a fantasia está se afastando
dos heróis e vilões tradicionais?
Paul Kemp: Não estou
certo. Eu acho que heróis estão
se tornando, de certa forma, menos condescendentes
e mais pragmáticos. Estou dividido entre
isto ser uma coisa boa ou ruim. O legal de escrever
a história é que você pode
reconciliar ambigüidades e esclarecer qualquer
coisa que você tenha manchado moralmente.
Dave Gross: Eu concordo com
o que o Paul disse, mas isso apenas me deixa
com vontade de escrever sobre um paladino no
meu próximo livro!
Elaine Cunningham: Os livros
de George R. R. Martin parecem marcar um precedente
em complexidade moral.
Dave Gross: Sim, George arrasa
em personagens assim como em tramas. Eu fiz
uma entrevista com ele recentemente e ele apenas
fornece o melhor assunto para entrevistas no
mundo. Os resultados (muito mais curtos do que
as transcrições) serão
publicados na edição de maio da
Dragon Magazine.
alan_dehaan: Ok! Tazi está
indo para Thay. E quanto a Erevis? Para onde
a trilogia o leva?
Paul Kemp: Para bem longe de
Selgaunt, Alan. Para longe de Toril, sob seus
mares e ao longo da Costa do Dragão.
alan_dehaan: Sob seus mares?
Eu tenho que perguntar, há alguma chance
de ele ir para Seros? Eu me apaixonei por este
cenário no suplemento Schend, há
alguns anos atrás.
Elaine Cunningham: Pra longe
de Toril? Ele viaja pra fora do planeta? Hummmm.
Bom, se Elminster vai até o inferno e
volta, porque não? :)
Paul Kemp: Que tal isso –
fora do plano. Isso não significa fora
de Toril?
Dave Gross: É, aquelas
cenas do Erevis em Detroit foram absolutamente
revolucionárias.
Elaine Cunningham: Falando
em Erevis em Detroit, eu tenho uma idéia
para uma antologia nos Reinos Esquecidos: “Substituindo
Elminsters”. Permitam ao Velho Sábio
viajar para outros mundos, tempos e cenários.
Elminster em Chicago de 1930, no século
6, em Gales, bebendo com Merlin em volta da
távola redonda, fazendo bico como um
sabichão. Existem várias possibilidades.
alan_dehaan: Dave, aquele foi
o fim de Talbot?
Dave Gross: Eu espero que não.
Entretanto, eu não irei retornar a ele
até o fim do ano, pelo menos. De alguma
maneira, eu sinto que deixei sua história
incompleta, mas isso se deve, em parte, porque
eu tive algumas boas idéias para um grande
conflito entre ele e Tamlim enquanto eu estava
escrevendo Lord of Stormweather.
rapscalion: Qual a dificuldade
de escrever sobre Elminster, que possui um forte
apelo junto aos fãs?
Ed Greenwood: É fácil.
Elminster faz e diz coisas que eu nunca me atreveria
a fazer e dizer. Ele deveria ser mais calmo,
sujo e insano. E, então, Elminster nasceu.
Dave Gross: E você estava
pensando conscientemente em Tiresias quando
transformou Elminster em uma mulher e de volta
em homem?
Ed Greenwood: Não. Brian
Thompson disse, naquele romance, que Elminster
deveria passar um tempo como uma das quatro
classes básicas de personagens de D&D.
Ao que eu disse “bem, então, Elminster
deverá passar um tempo como mulher tanto
quanto como homem”. Ele disse “Sim,
sim, sim! Faça isso!”.
Voronica Whitney-Robinson:
Dave, em que parte na história de Lord
of Stormweather você estava quando
você descobriu que a séria de Sembia
iria acabar e como isso afetou seu conto?
Dave Gross: Ah, que pergunta
esplêndida e inesperada, Voronica! Primeiro,
Lord of Stormweather requeria um pouco
de coordenação com Phil Athans,
Ed e Paul, porque deveria levar, logicamente,
à trilogia de Erevis Cale e, ao originalmente
agendado, Pride of the Lion [Orgulho
do Leão]. Então, Phil e Peter
Archer me convidaram para uma conferência
– eu estava trabalhando na Wizards ao
mesmo tempo, então era na outra esquina
– e nós discutimos sobre algumas
idéias básicas. Não havia
nenhum plano para a morte de Thamalon até
aquele momento, mas – me ajude aqui, Ed
– Ed tinha planejado a morte de Thamalon
durante os eventos de Pride of the Lion.
Uma vez que os editores do mundo empurraram
milhares de livros nas costas do Ed e ele descobriu
que não tinha tempo suficiente para escrevê-los
todos, Pride of the Lion saiu do planejamento
e Phil começou a me escrever e-mails
do tipo “Mate o velho!”.
Ed Greenwood: Sim. Desde o
começo era para Thamalon morrer.
Voronica Whitney-Robinson:
Meio triste, já que a família
começou a ficar mais unida no final.
Ed Greenwood: Verdade. E eu
queria que fosse trágico quando a próxima
geração assumisse o poder. Nós
sempre assistimos nossos pais morrerem, eventualmente,
e nós temos que seguir em frente. Nós
nunca tínhamos mostrado (em um romance
dos Reinos Esquecidos) esse tipo de transição.
Dave Gross: Sim, mas quanto
você acha que isso vai durar? Com a ausência
de Cale, de Tazi, de Thamalon e com Tamlin abrigando
a família que um dia já tentou
matar Talbot, você não espera um
pouco de problemas na Casa Uskevren? Quando
descobrimos que não iria mais existir
um romance de Thamalon, Phil disse para fazer
tudo o que Ed tinha descrito em um capítulo
extra. Eu fiquei pensando, naquela época,
o que é que eu tinha feito para o Phil.
Paul Kemp: Teve muita emoção,
Dave, na despedida de Tamlin para a Coruja.
Muito bom.
Ed Greenwood: Eu queria que
Pride of the Lion fosse um exame do
que um nobre patriarca, sabendo que enfrenta
sua morte, faz para colocar sua casa em ordem:
reconciliar seus filhos, lidar com seus inimigos,
deixar sua marca no mundo à caminho do
seu túmulo.
Voronica Whitney-Robinson:
De fato, a morte de Thamalon é o que
propele até a próxima aventura
de Tazi. Ela sente que precisa ficar em paz
com uma parte da sua história com seu
pai.
Ed Greenwood: Excelente! Uma
das coisas que mais me impressionou sobre a
série de Sembia é assistir a todos
vocês autores recapitularem e ligarem
os eventos de seus personagens tão maravilhosamente.
Dave Gross: E quanto a Death
of the Dragon [Morte do Dragão],
Ed? Claro, em toda seriedade, eu não
tentei fazer aquilo em um capítulo. Phil
me disse que aquele momento de Thamalon deveria
vir mais cedo em Lord of Stormweather.
Eu espero que nós não tenhamos
estragado o momento para ninguém aqui.
wizo_celebration: Não
houve muita interação em Death
of the Dragon, na minha opinião. Eu achei
que a história era para mais tarde. Estou
certo, Ed?
Ed Greenwood: O enredo de Death
of Dragon foi feito por Troy enquanto eu
aguardava pela cirurgia de coração.
Eu não sabia se iria chegar ao fim do
livro, então escrevi primeiro a cena
da morte de Azoun, e então fui trabalhando
de trás pra frente o romance inteiro,
fazendo os capítulos que Troy tinha designado
para mim, que eram as lutas em campo aberto.
Troy me entregou Tanalasta e os capítulos
nobres.
calix_xanthasis: Ed, quando
irá sair o próximo livro sobre
Elmister?
Ed Greenwood: O próximo
livro sobre Elminster ainda não foi planejado.
O mais atual é Elminster’s
Daughter, que se passa em Cormyr após
os eventos de Death of the Dragon.
calix_xanthasis: Eu acho que
seria legal escrever outro livro sobre Elminster
onde ele tem um filho e luta sua última
trágica batalha e finalmente morre.
Dave Gross: Eu me pergunto
quais personagens sembianos as pessoas gostariam
mais de ver lutarem uns contra os outros.
Elaine Cunningham: Isso também.
Voronica, estou esperando ansiosamente pela
próxima história de Tazi. Ela
irá ter algum novo companheiro de viagem
interessante?
Voronica Whitney-Robinson:
Bem, ela terá um novo parceiro incontrolável.
Não se sabe se ele irá ajudá-la
ou atrasá-la.
wizo_celebration: Estou espantado
em como os Reinos Esquecidos são escritos
por vários autores e ainda assim os livros
conseguem manter aquele sentimento especial
de cenário de campanha.
kvantum: Ed, quando Elminster’s
Daughter será lançado mesmo?
Ed Greenwood: Em maio de 2004,
em capa dura. E eu estou há duas páginas
de terminar o primeiro esboço.
Elaine Cunningham: Dave, você
não vai à GenCon?
Dave Gross: Não às
custas do tostão de ninguém, e
já que o livro que eu estou lançando
neste verão não tem meu nome na
capa, eu não posso justificar isso como
minhas férias – especialmente quando
eu ainda não estive em Oregon para o
festival Shakespeare.
wizo_celebration: Bom, pessoal,
nós estamos finalizando. Obrigado novamente
a todos os autores por comparecerem.
Paul Kemp: Obrigado por me
receber. Dave, obrigado por me deixar participar.
Ed e Elaine, um verdadeiro prazer. Boa noite
a todos.
Dave Gross: Obrigado por se
unirem a nós hoje, Ed e Elaine. Eu gostaria
de vê-los na convenção em
breve, mas acho que não vai dar esse
ano.
Ed Greenwood: Obrigado por
tudo.

Para ver esta e outras publicações
de romances vá para nossa seção
de suplementos
- romances.
|