Voronica
Whitney-Robinson tirou um tempo longe de seus
escritos para reservar alguns pensamentos e
responder algumas perguntas sobre o trabalho
dela. Ela admite que se divertiu muito proporcionando
para as pessoas as histórias que escreveu,
e ela espera que os leitores tenham alguma diversão
lendo-os, também! Dê uma olhada
em algumas das respostas dela para nossas perguntas
para descobrir mais sobre ela.
Wizards of the Coast: Como você
começou como escritora?
Voronica Whitney-Robinson:
Eu tive um ou dois poemas, assim como alguns
documentos científicos publicados profissionalmente,
mas meu primeiro romance foi Spectre of
the Black Rose (O Espectro da Rosa Negra),
o último romance de Ravenloft
da Wizards of the Coast. James Lowder me trouxe
ao projeto como uma co-autora porque ele estava
familiarizado com minhas habilidades de escrita,
e nós nos divertimos muito escrevendo
sobre Lorde Soth.
Wizards: Quais são suas principais
influências como escritora?
Voronica: Eu teria que dizer
que outros escritores me inspiram. Porém,
algumas vezes, muitas de minhas experiências
de vida também são boas inspirações.
Eu morei nas selvas da África durante
três anos, assim como no interior da Nova
Zelândia durante um ano. Eu tive muita
sorte por viajar para mais de 30 países,
e a Antártica é o único
continente que eu não coloquei o pé.
Eu espero retificar isso em uma viagem de mergulho
na primavera que vem.
Wizards: Qual o primeiro livro que você
se lembra de ler lido quando criança?
Voronica: Havia um livro sobre
uma família de ursos… não
a história de Cachinhos Dourados. O primeiro
cujo título eu posso recordar é
Life in a Pond (Vida em uma Lagoa).
Meu pai, que era na ocasião um motorista
de ônibus escolar, encontrou aquele livro
no seu ônibus quando eu tinha quase três
anos e deu-o para mim enquanto eu sentava no
bloco do motor.
Wizards: Quais são seus autores
favoritos no momento?
Voronica: Alguns dos autores
que eu gosto de ler são os de não
ficção porque eu li muitos assuntos
de biologia marinha. Nos reinos de ficção
eu tenho que admitir uma culpada atração
por Stephen King e Anne Rice. Esses dois são
meus pequenos segredos de culpa. Eu também
gostei do mais recente livro de Angela Bourke,
The Burning of Bridget Cleary (A Queima
de Bridget Cleary), um livro de não-ficção
sobre uma mulher na Inglaterra por volta da
virada do século 20 que foi queimada
até a morte pela sua família porque
eles pensavam que ela era uma criança
deixada por fadas.
Wizards: O que você faz para fluir
seu processo criativo?
Voronica: Muitas vezes, eu
abaixo as luzes, acendo algumas velas e toco
uma música apropriadamente evocativa
para me ajudar a concentrar. A Paixão
de Cristo de Peter Gabriel é uma
de minhas seleções favoritas,
bem como as músicas de Loreena McKennitt.
Às vezes, entretanto, eu tenho que admitir
que meu adiamento me alcança, e eu, simplesmente
tenho que conseguir andar com meu projeto. Eu,
definitivamente, sou alguém que pode
frgmantar o trabalho. Eu tendo a escrever bons
pedaços para manter o impulso fluindo.
Wizards: Como você desenvolveu
a personagem Tazi, que foi retratada em The
Halls of Stormweather (Os Salões
da Tempestade) e Sands of the Soul
(Areias da Alma)?
Voronica: Me foi dado algumas
análises de personagens básicos,
e eu apenas deixei que ela me levasse aonde
ela quis e às vezes precisava ir. Eu
mesma esbocei algumas coisas quando escrevi
sobre ela.
Wizards: Você compartilha algumas
características com Tazi?
Voronica: Eu gostaria de pensar
que tenho algumas das características
mais admiráveis dela, como lealdade e
intrepidez. Mesmo eu tendo algumas habilidades
de esgrima, eu definitivamente não me
comparo às habilidades dela no que diz
respeito a trocar espadadas, e ela é
melhor arrombadora de fechaduras do que eu.
Porém, eu gosto de pensar que tenho mais
bom gosto quanto a homens do que ela, e eu quase
nunca me envolvo em feitiçaria. Houve
aquela vez, entretanto…
Wizards: O que ou quem a inspirou a
ser autora?
Voronica: Eu não posso
dizer que aquela pessoa diretamente me inspirou
a me tornar uma autora. Minha mãe fez
um bom trabalho me fazendo amar livros, assim
como tolerar minha paixão por revistas
em quadrinhos. Elas, definitivamente, eram uma
fuga maravilhosa, e eu sempre pensei que livros
são a coisa mais íntima para uma
pessoa, de fato, ver o mundo por outros olhos.
Isso é uma coisa poderosa.
Wizards: O que você mais gosta
sobre escrever ficções de mundo
compartilhado?
Voronica: Eu não estou
segura de que seja um gostar, mas o que eu acho
desafiador sobre o gênero é que
outro autor pode usar um personagem o qual eu
escrevi e fazer algo àquele personagem
que eu não havia imaginado. A imprevisibilidade
faz coisas interessantes para se lidar e ainda
poder levar aquele personagem para onde eu queria
que ele fosse. Também, muitas mentes
criativas estão trabalhando; seus escritos
incentivam algumas de minhas idéias.
O mundo está sempre evoluindo e isso
faz um maravilhoso ponto de encontro para colaboração
e imaginação.
Wizards: Em quais projetos você
está trabalhado atualmente?
Voronica: Eu acabei de terminar
uma contribuição para um livro
fonte para a White Wolf e tenho trabalhado em
uma ficção para uma série
antológica, bem como trabalhado em outro
romance para a Wizards of the Coast estrelado,
mais uma vez, por Tazi. Entretanto, dessa vez,
ela estará completamente só, já
que não é outra história
de Sembia.
Confira os produtos mais recentes que
Voronica Whitney-Robinson trabalhou:
Sands
of the Soul (Areias da Alma)
Spectre of the Black Rose (O Espectro
da Rosa Negra)
The
Halls of Stormweather (Os Salões
da Tempestade), escrito em parceria com com
Ed Greenwood, Clayton Emery, Lisa Smedman, Dave
Gross, Richard Lee Byers e Paul Kemp

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