A
maioria do mundo da superfície conhece
pouco sobre a sociedade dos elfos negros, exceto
por alguns estereótipos: Dominados pelas
fêmeas sacerdotisas de Lolth a Rainha
Aranha, os machos são serviçais
e escravos, e a magia está em toda parte.
Para muitos da superfície estas informações
são mais do que suficientes, porém
enquanto estes estereótipos são
baseados na realidade, eles apenas dão
uma vaga idéia à superfície
do que é a vida entre os elfos negros.
Drow, assim como os humanos e outros seres civilizados,
comem, apaixonam-se, casam, criam filhos e têm
família. Na realidade, graças
a longevidade dos elfos negros e pelas freqüentes
reviravoltas na sociedade drow, as relações
entre os drow são geralmente mais complexas
do que as de uma família humana típica.
Funções dos Sexos
Lolth é a deusa patrona dos drow, e eles
devem sua existência no (ou, para ser
preciso, seu banimento para o) Subterrâneo
a ela. Dada sua participação na
origem dos elfos negros, não é
surpreendente que a maioria das cidades drow,
e deste modo a maioridade entre todos os drow,
prestem homenagem para a Rainha Aranha. Com
seu patronato vem seu rígido dogma da
superioridade feminina e inferioridade masculina.
Nestas sociedades fêmeas controlam quase
todo o poder, deixando os machos recolherem
os restos. Tradicionalmente, fêmeas ingressam
no clericato e servem Lolth como suas sacerdotisas,
enquanto machos ingressam o exército
ou (raramente) estudam magia. Sacerdotisas são
treinadas nas artes da guerra, e geralmente
esquadrões e exércitos são
liderados pelas infames sacerdotisas da Rainha
Aranha, no entanto normalmente elas se mantêm
longe dos caminhos perigosos e dão ordens
a oficiais machos experientes, alguns dos quais
são mantidos sob controle por ameaças
físicas ou mágicas ou até
por aberta dominação mágica.
Magia é a única maneira real que
um macho em uma sociedade Lolthiana pode ganhar
algum poder verdadeiro. Mesmo o mais experiente
general macho e veterano de muitos conflitos
pode ser morto por um acidental insulto a uma
sacerdotisa-aranha, porém um mago de
igual status é muito mais valorizado
simplesmente porque eles são raros e
de maior utilidade. Ainda assim, mesmo o mais
talentoso mago macho é técnica
e socialmente inferior a mais baixa sacerdotisa
fêmea - um fato que muito ressente os
magos machos. Num mundo onde eles estão
fadados a servidão graças ao acidente
de seu sexo, um mago macho que pode transcender
espaço e tempo e, que deve comportar-se
obsequiosamente perante sacerdotisas fêmeas
que mal podem concentrar poder para recuperar
um joelho arranhado, leva a uma existência
frustrada.
O texto acima descreve a maioria das cidades
de elfos negros, no entanto um número
significante de cidades drow tem uma estrutura
social totalmente diferente. Por exemplo, a
cidade de Sshamath é comandada por magos
machos, com fêmeas sacerdotisas de Lolth
postas de lado em papeis menores. (esta ordem
em Sshamath é devida ao grande número
de nascimentos de machos nos últimos
séculos, atrelado ao aumento de pesquisas
em antigos locais mágicos e uma temporária
falha da magia divina). Visto que Sshamath têm
sobrevivido, mesmo sendo um tormento constante
na visão oficial de Lolth sobre a sociedade
drow, significa que outras sociedades drow incomuns
podem existir, como aquelas comandadas por militares
ou hereditariedade de nobres ao invés
da fé.
No entanto, a maioria das sociedades drow refletem
a deidade que veneram. Algumas podem ser construídas
sobre a filosofia de Kiaransalee, uma deusa
menor drow dos mortos vivos e da vingança.
Em um local como este, os drow no comando podem
ser aqueles com a habilidade de controlar e
criar mortos vivos, ou serem mortos vivos. Vhaeraun,
um deus em ascendência dos drow machos,
ladinagem e vida no mundo da superfície,
tem uma visão mais balanceada dos sexos,
procurando igualdade mas exigindo a ruína
da vigente matriarquia de Lolth. As colônias
que seus seguidores vêm criado na superfície
tem uma distribuição muito mais
igualitária do poder entre machos e fêmeas,
embora seja ligeiramente voltado em favor dos
machos graças ao velho rancor contra
as fêmeas e por existirem menos fêmeas
do que machos entre os fiéis de Vhaeraun.
Ghaunadaur, uma velha e bizarra deidade das
gosmas e gelatinas, que ressente a usurpação
de Lolth do território Subterrâneo,
preocupa-se pouco se seus seguidores são
machos ou fêmeas contanto que sirvam aos
seus interesses. Enquanto nenhuma cidade drow
da atualidade é conhecida por oficialmente
endossar Ghaunadaur, algumas comunidades e cultos
existem e tem hierarquias baseadas inteiramente
no poder e lealdade. A maioria das culturas
drow incomuns estão ligadas a Eilistraee,
a filha benevolente de Lolth (e irmã
de Vhaeraun), que é patrona de todos
os drow bons, especialmente daqueles que desejam
conviver pacificamente com outros seres da superfície.
Seguidores de Eilistraee geralmente devem esconder-se
nas cidades da Rainha Aranha, no entanto aqueles
afortunados a viver num lugar onde possa expressar
sua fé, gozam de uma igualdade social
entre os sexos como aqueles drows de Vhaeraun,
exceto pela corrupção do mal,
vingança e vitória que os seguidores
da família dela carregam com eles. Contudo
a grande maioria segue os ensinamentos de Lolth,
e o restante deste artigo considera uma cidade
Lolthiana.
Nobreza
A maioria das sociedades drow tem algum tipo
de classe nobre. Diferente das sociedades humanas
e outras sociedades, nobres drows são
significativamente diferentes dos plebeus, pelo
menos em termos de habilidades mágicas.
Por exemplo, muitos drows nobres desenvolvem
a habilidade de detectar magia, levitar ou sentir
a natureza de outros seres através de
mera força de vontade. Esta diferença
provavelmente é proveniente das origens
da maioria das cidades drows, que são
fundadas por indivíduos ou famílias
excepcionais de elfos negros, os quais então
passam seus traços excepcionais a sua
prole, que, por sua vez, tornam-se a classe
nobre da cidade em crescimento. Estas habilidades
geralmente (fundem-se, somam-se), assim plebeus
introduzidos em famílias nobres para
melhorar as linhagens sanguíneas ou expandir
a família, podem ser pais de nobres com
poderes, mesmo que para eles mesmos faltem estas
habilidades. Aqueles raros nobres que as linhagens
sanguíneas são tão fracas
a ponto de não manifestar os traços
nobres, geralmente possuem aparatos mágicos
para compensar esta falta; mais comuns entre
os nobres são itens mágicos que
expandem suas habilidades, como em freqüência,
poder ou versatilidade.
A não ser que deseje permanecer incógnito,
a maioria dos drows nobres vestem-se apropriadamente
a seu gosto, com roupas finas, equipamentos
superiores (mesmo para elfos negros, entre os
quais o mais baixo soldado geralmente tem pelo
menos uma arma obra-prima), e uma, quase palpável,
aura de superioridade, ameaça e poder.
Plebeus rapidamente aprendem a reconhecer um
nobre que se aproxime e a ficar fora de seu
caminho quando estão de mau humor. Na
tradicional sociedade drow, plebeus são
apenas levemente menos desperdiçáveis
que escravos; se dada a escolha entre sacrificar
um escravo e um drow plebeu para alcançar
um objetivo, um elfo negro escolherá
o escravo, porém se a única maneira
de sucesso é eliminar o plebeu, aquele
plebeu só é bom morto.
Aqueles com talentos incomuns na guerra ou magia
podem alcançar status similar ao de um
nobre, e estes indivíduos são
geralmente aceitos nas casas para aumentar o
prestigio e poder desta. O Mestre de Armas Zaknafein,
pai de Drizzt Do´Urden, era um destes
indivíduos. Ele nasceu como um plebeu,
porém foi permanentemente ligado a Casa
Do´Urden graças a sua fantástica
perícia com armas; a ele foi até
permitido utilizar o nome Do´Urden, e
graças ao tempo em que foi amante da
Matrona Do´Urden, seus filhos são
totalmente nobres membros da casa.
Na maioria dos casos, o melhor que um plebeu
pode almejar é tornar-se amante de um
nobre influente. Tal situação
traz grandes privilégios e a oportunidade
de viver luxuosamente sem precisar trabalhar.
Infelizmente tais compromissos não duram
muito já que o nobre pode enjoar-se do
amante, ou outros membros da casa podem usar
o amante como um peão em seus jogos mortais
e doentis uns contra os outros. O plebeu elevado,
pela falta a experiência em intrigas que
os verdadeiros nobres têm, pode insultar
seu companheiro ou outro membro da casa, o que
geralmente resulta em tortura e morte ou, se
o nobre for tolerante, expulsão da casa
e um retorno vergonhoso a vida de plebeu.
Trabalho
Como as pessoas na superfície, a maioria
dos elfos negros tem algum tipo de trabalho
que os mantém ocupados, seja agricultura,
confecção de itens, trabalhar
numa venda, ou qualquer tarefa comum similar.
A maioria dos seus dias de trabalho decorrem
de maneira similar aos dos povos da superfície,
mantendo velhos feudos, bisbilhotando e tentando
sustentar a si próprios e suas famílias.
Pairando acima desta fachada comum estão
as sombras das sacerdotisas da Rainha Aranha,
das quais nominalmente é esperado que
compensem mercadores por seus itens, mas está
inteiramente dentro de seus direitos clamar
qualquer coisa que desejem em nome da Rainha
Aranha. Muitas vezes um joalheiro ou lapidador
foi reduzido a pobreza, pois seus trabalhos
eram tão desejados por sacerdotisas que
não desejavam pagar; após hipotecarem
suas casas e venderem suas posses para manterem-se
no negócio, estas pobres almas geralmente
estão destinadas a trabalhar em templos
ou casas nobres como um pouco mais que escravos
talentosos para sanar seus débitos. Tal
cruel ironia é uma deliciosa forma de
humor para as sacerdotisas-aranha.
Diferente das comunidades da superfície,
cidades drows nunca têm problemas com
desemprego ou desabrigados. Aqueles drows nesta
situação rapidamente tornam-se
vítimas, seja na escravidão, assassinato
esportivo por nobres entediados, sacrifícios
para Lolth ou violência indiscriminada
praticada contra aqueles que não têm
casa, igreja ou família para protegê-los.
Por causa deste sinistro espectro assombrando
todos os drows pobres, a maioria escolhe alistar-se
nas forças militares da cidade ou de
uma casa nobre, já que eles sempre podem
utilizar mais soldados, não importa quão
pouco treinado. Apesar de tudo, a vida de soldado
pelo menos provê refeições
e abrigo, e, apesar do risco ocasional de morte,
é uma escolha muito mais segura do que
viver como desabrigado nas ruas onde as sacerdotisas-aranha
caminham.
Cortejo
Os drows lolthinianos vivem em uma sociedade
matriarcal onde a herança de propriedades,
títulos e direitos de nascença
passam de mãe para filha. Carregar uma
criança é um sinal do poder feminino
e uma habilidade que os homens nunca terão.
Por causa destes fatores, mulheres drows normalmente
desejam tantos filhos quanto seu número
élfico de gestações permitir.
Como as fêmeas tem todo o controle, relações
entre homens e mulheres tem alguns protocolos,
e é a mulher quem decide quem serão
seus amantes e quanto tempo a relação
durará. O conceito de cortejo como entendido
pelos humanos e outras raças da superfície
é quase desconhecido para os drows; numa
sociedade onde machos não tem valor e
a vida vale pouco, ter um longo processo de
envolvimento com outra pessoa é ineficiente.
Além disso, a idéia de um macho
perseguir uma fêmea tímida ou desinteressada
é uma aberração, pois isso
coloca o macho em uma posição
de poder e a fêmea num papel serviçal.
Qualquer macho que tentasse praticar tal tática
seria rapidamente torturado e sacrificado em
nome da Rainha Aranha por sua impertinência.
Em vista disto, "cortejo" é
de responsabilidade das fêmeas, que escolhem
seus parceiros como selecionam um bom animal
de raça, e dos machos é esperado
que consintam. Muitas vezes a seleção
de um parceiro é o inicio de uma rivalidade
mortal entre diferentes fêmeas, enquanto
lutam pelo espécime escolhido. Estes
machos geralmente terminam feridos nos jogos
mortais das fêmeas, e mais de uma vez
uma fêmea "desistiu" de um macho
apenas para deixá-lo esfolado e morto
no leito de sua rival.
Amor
Entre os cruéis e egoístas elfos
negros, praticamente não se ouve falar
de amor. Parceiros de longa data vivem juntos
por razões práticas, não
românticas, como carreiras complementares,
atrativos físicos, o legado de produzirem
muitas herdeiras mulheres, influência
política e assim por diante. Famílias
mantêm-se juntas porque isto lhes dá
proteção contra seus inimigos
de outras famílias (mesmo assim rivalidades
dentro das famílias podem ser tão
mortais quanto perigos de fora). Pais vêem
seus filhos como meios para alcançar
mais poder e prontamente sacrificam estas crianças
(machos mais do que fêmeas) se isto for
a chave para um grande poder. Crianças
rapidamente perdem sua ingenuidade inocente
e aprendem as terríveis verdades da sociedade
drow, logo após, vendo seus pais como
severos atormentadores, que nem mesmo mantém
os predadores do mundo à distancia até
que as crianças possam afastá-los
por si mesmas. Nos raros casos onde parceiros
drow desenvolvem algum afeto um pelo outro,
é geralmente quando o macho é
um excelente espécime fisicamente, tem
prestado excelentes serviços e nunca
tenha causado embaraços para a fêmea.
Nestes casos, a ligação é
mais parecida com aquela de uma mimada ou insensível
matrona e seu pomposo cãozinho de estimação;
o macho é um animal de estimação
tratado com carinho, mas que ainda assim será
mal tratado se comportar-se muito mau. Mais
raro ainda, é uma honesta ligação
amorosa entre um pai e um filho, que só
é possível se o pai é de
alguma forma resistente às pressões
da sociedade drow e passe esta característica
para sua criança. Zaknafein e seu filho
Drizzt dividiam tal ligação; o
desprezo do pai por sua cruel raça e
o desejo de uma vida diferente também
desenvolveram-se no filho, e uma vez que descobriram
que dividiam tal segredo, tornaram-se tão
próximos como em famílias humanas.
Infelizmente para este famoso par, sua aversão
pelo estilo de vida drow foi descoberto, (tudo
tão banal, como viver em segredo é
extremamente pesaroso) e Zaknafein foi sacrificado
para Lolth.
Casamento
Numa cultura onde fêmeas dominam e machos
são pouco mais que escravos, a idéia
de uma fêmea legalmente ligar a si mesma
a um único macho pelo resto de sua vida,
é absurda. Casamento não existe
nas cidades de Lolth. Fêmeas tomam qualquer
amante que desejem e escolhem novos assim que
se cansam do antigo. Se os elfos negros pudessem
facilmente apaixonar-se, as coisas poderiam
ser diferentes, porém tais conceitos
estão fora de questão para os
drows, desde do inicio da vida, pelos ensinamentos
da Rainha Aranha.
Educação Infantil
Os drows dificilmente são pais dedicados.
Entre as classes nobres, um jovem drow é
criado por tutores e parentes mais velhos, e
normalmente ele ou ela vêem seus pais
apenas algumas vezes por ano. Machos nobres
são enviados para a milícia da
cidade ou academia arcana, dependendo de seus
talentos, enquanto fêmeas nobres ingressam
na igreja e estudam os ensinamentos da Rainha
Aranha, em cada caso vendo cada vez menos suas
famílias. (Graças a grande longevidade
dos drows e o número de anos necessários
para alcançar a maturidade, estas academias
são como internatos e treinam as crianças
por quatorze anos ou mais, geralmente deixando
as crianças irem para casa uma vez por
ano, para encontros religiosos ou familiares
importantes). Esta prática apenas reforça
a falta de afeição dos drows por
seus próprios descendentes, ligações
fortes entre pais e filhos não podem
formar-se quando os pais são praticamente
inexistentes na vida de seus filhos.
Entre os plebeus, ocorre um processo similar,
no entanto geralmente os pais não têm
recursos para pagar tutores particulares e assim
a responsabilidade recai primariamente aos parentes.
Plebeus talentosos são recrutados para
as academias de magia ou clericato, o resto
aprende o oficio de seus pais ou são
mandados para escola militar. Como acontece
com os nobres, os pais estão sempre emocional
e fisicamente distantes. Se para a criança
é permitida um ambiente familiar normal
(pelos padrões da superfície),
eles podem ter a chance de crescer sem serem
emocionalmente indiferentes, e a sociedade drow
pode mudar para melhor.
Família
Elfos negros vivem por algumas centenas de anos,
e fêmeas tem a capacidade de gerar crianças
pelo menos uma vez a cada cem anos. Graças
a isto, famílias drows tendem a ser maiores
que aquelas dos elfos da superfície,
que reproduzem-se mais lentamente (tanto em
função de seu maior tempo de vida
comparado ao dos drows ou no intuito de não
superpopular suas terras). Por exemplo, Drizzt
Do´Urden teve cinco irmãos, no
entanto um irmão foi morto na noite em
que nasceu (por outro irmão de Drizzt,
suficientemente inescrupuloso). Estas grandes
famílias ajudam a atenuar as responsabilidades
dos pais de criar os filhos mais novos (responsabilidade
que é passada para os irmãos e
irmãs mais velhos). Rivalidades entre
irmãos podem ser competitivas e mortais
(como provou o irmão de Drizzt), assim
como as fêmeas são superiores aos
machos, filhos nascidos primeiro são
superiores aqueles nascidos posteriormente.
Com seu longo tempo de vida, elfos negros tem
a possibilidade de ter várias gerações
em uma família, vivos ao mesmo tempo.
No entanto isto é reduzido, em partes,
pela violência na sociedade drow e as
conspirações de vários
membros da família contra outros, a maioria
das famílias plebéias têm
avós e bisavós ainda vivos e convivendo
com os membros mais novos da casa. Já
que elfos negros continuam válidos até
os últimos anos (e uma vez que se tornam
inválidos geralmente são mortos),
estes grandes anciões não são
um fardo para a família e agem como seus
guias, professores, guardiões do conhecimento
e recordadores de velhas rixas. Um membro muito
velho de uma família é alguém
a ser respeitado e temido, pois eles tem sobrevivido
aos jogos de Lolth por séculos, tendo
aprendido e adaptado-se a prosperar em um ambiente
de traição e caos.
Drows nobres são pouco diferentes. Com
mais a ganhar com a eliminação
de rivais e superiores, existe menos incidência
de muitas gerações entre nobres
e suas casas, e aqueles no poder geralmente
mantêm seus próprios descendentes
sob rígido controle ou os matam. Por
exemplo, nada é conhecido sobre as tias
ou irmãs da Matrona Malice Do´Urden,
todas as quais razoavelmente devem ter sido
sacerdotisas de poder significante. Numa família
de seis irmãos, Drizzt não conheceu
nenhum outro membro da família exceto
seu próprio pai, e apenas após
tornar-se adulto.
O Teste
Nos arredores das cidades da Rainha Aranha,
existem cavernas abandonadas e lares de antigos
monstros. Algumas destas são habitadas
por horríveis criaturas que são
metade drow metade aranha. Estas coisas torturadas,
conhecidas como driders, são os excluídos
da sociedade drow, pois eles falharam no teste
da Rainha Aranha. Todos os promissores drows
que atingem um certo nível de poder são
testados por Lolth. Ela testa sua lealdade,
sagacidade e seu poder. Àqueles bem sucedidos
no teste são permitidos a continuar vivendo
na sociedade drow. Os que falham são
amaldiçoados com o crescimento de patas
de aranha de sua parte inferior e tornarem-se
inchados e irreconhecíveis em sua parte
superior. Não mais belos, mas ainda sentindo
a necessidade de estar próximo a outros
drows, estas maléficas e odiosas criaturas
espreitam nos arredores das civilizações
drow, caçando drows perdidos e quaisquer
outras criaturas que cruzem seu caminho. O Teste
de Lolth, como é conhecido (o único
teste descrito como tal na sociedade drow),
é sussurrado entre as pessoas comuns
e usado como uma ameaça pelas sacerdotisas
contra os nobres mais obstinados. A existência
dos driders é mais uma evidencia que
a Rainha Aranha é absolutamente má,
cruel e possivelmente insana, até agora
outras divindades são conhecidas por
testar seus seguidores de tempos em tempos,
mesmo entre os maus, Lolth é a única
que deliberadamente deforma seus seguidores
de maneira tão horrível e os deixa
vivos (a maioria dos deuses maus se contenta
em explodir aqueles que falham no teste ou caem
no esquecimento).

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