Mintiper Lua Prateada é um dos lendários
bardos dos Reinos Esquecidos, e contos de suas
aventuras têm sido há muito recontados
ao redor do fogo da lareira através
do Norte em formas musicais, poéticas
e narrativas. Transcrito no Reduto dos Sábios
em Lua Argêntea pelo Guardião
do Reduto, o Livreto de Mintiper é uma
compilação das baladas, poemas
e contos do Harpista Solitário. Páginas
selecionadas deste diário foram anotadas
e passadas para as mãos deste cronista
e vão ser reveladas aqui em uma coluna
periódica.

Trilha de Brumas
Ga ‘nomos vem, ga ‘nomos vão,
Agora olhe os ga campos de toda região.
Ga homens naturalmente levam toda a ga ‘lória,
Novamente esquecidos, a mesma velha história!
(REFRÃO)
Nós podemos estar aqui, nós podemos estar
lá,
Como os homens naturalmente nós estamos em qualquer lugar!
Nós podemos ser belos, assim como os povos élficos,
Ga Povo, veja, eles acham que são os únicos!
Nós podemos ser robustos, assim como os anões,
Pelo menos nós não somos receosos de embarcações!
Nós podemos ser pequenos, assim como os hin,
Pelo menos nós temos cabelo em nosso queixo, sim!
Nós podemos ser ferozes, assim como os orcs,
Pelo menos nós não temos paladar de porcos!
Nós podemos estar aqui, nós podemos estar lá,
Ga trilhas enevoadas correm por qualquer lugar!
Ga ‘nomos vem, ga ‘nomos vão,
Agora olhe as ga árvores de toda região.
Ga elfos naturalmente levam toda a ga ‘lória,
Novamente esquecidos, a mesma velha história!
(REFRÃO)
Ga ‘nomos vem, ga ‘nomos vão,
Agora olhe as ga gemas de toda região.
Ga anões naturalmente levam toda a ga ‘lória,
Novamente esquecidos, a mesma velha história!
(REFRÃO)
Ga ‘nomos vem, ga ‘nomos vão,
Agora olhe os ga cachimbos de toda região.
Ga hin naturalmente levam metade da ga ‘lória,
Novamente esquecidos, a mesma velha história!
(REFRÃO)
Ga ‘nomos vem, ga ‘nomos vão,
Agora olhe o nada de toda região.
Ga orcs naturalmente levam toda a ga ‘lória,
Oops, não é nossa culpa, e não é nossa história!
(REFRÃO)
gnomo bêbado na cantiga intitulada "Ga
Nomos"
atribuída a Mintiper Lua Prateada
Ano da Bota (1343 CV)
Observações do Guardião
Você alguma ficou curioso sobre como os gnomos
começam brigas em tavernas? Isto inspirou uma
pequena quantidade de versos mal elaborados
que são favoritos de gnomos bêbados, particularmente
aqueles que se sentem menosprezados ou negligenciados.
Os versos listados são, acredita-se, o trabalho
original do Harpista Solitário, ainda que incontáveis
versos adicionais tenham sido criados por vários
gnomos para ofender com qualquer audiência.
Credita-se Mintiper Lua Prateada por ter escrito
esta cantiga durante sua famosa viagem longa
e difícil através da Floresta Alta, enquanto
Heverseer Pluma dos Ventos, proprietário da
estalagem Sprite Cantante, afirma ter escutado
sua primeira performance no Ano da Queda da
Lua (1344 CV), no bar da taverna Harpa de Sete
Cordas, na vila de Secomber, em uma noite que
os Cavaleiros da Floresta de Turlang vieram à cidade.
O Harpista Solitário pode ter escrito esta
pequena canção como um modo de agradecimento
ao Povo Esquecido por sua ajuda em acelerar
sua passagem através da Floresta Alta. A referência
a “trilha enevoada” na ultima linha do refrão
sugere que forma de ajuda pode ter sido tomada:
A Trilha de Brumas é um meio pouco conhecido
de viagem mágica parecida com uma série
de portais [1] e que acredita-se datar
antes do ápice de Netheril e Eaerlann. [2]
Criada por gnomos ilusionistas [3] trabalhando
em conjunto com os Altos Magos de Eaerlann,
a Trilha de Brumas servia originalmente como
um meio de transporte mágico pelo qual gnomos
tinham escapado da escravidão dos Netherese
e puderam se mover aproximadamente mais ao
norte e mais a leste da Floresta Alta sem temer
serem recapturados. [4] A Trilha de Brumas
conecta muitos lugares das guarnições élficas
na fronteira Eaerlanni-Netherese com uma fortaleza élfica
no coração de Eaerlann desde a reconstrução
como a Cidadela das Brumas. [5] As Trilhas
de Brumas levam mais adiante ao sul e oeste,
permitindo aos gnomos fugirem com segurança
de seus antigos mestres. [6]
Os gnomos que ainda vivem na Floresta Alta
[7] devem ter guiado Mintiper e seus companheiros
ao longo de no mínimo parte da Trilha de Brumas
durante sua viagem longa e difícil em direção
ao sul, e o Harpista Solitário aparentemente
desenvolveu uma suspeita de vasta este rede
de trilhas mágicas havias e tornado. A Trilha
de Brumas certamente aparenta conectar a maioria
das comunidades gnomas umas com as outras e
com os maiores povoados de outras raças, funcionando
como uma rede comercial oculta e acelerando
a viagem entre comunidades gnomas distantes.
[8]
A Trilha de Brumas deve levar, no mínimo,
tão distante ao sul como Amn, já que uma ramificação
da “trilha enevoada” leva diretamente para
dentro da taverna Trilha do Mangual. Uma taverna
rude e desorganizada em Amn, na cidade de Purskul,
este ponto de encontro favorito para meio-orcs
trabalhadores do campo é comumente conhecida
como o Mangual Espancador por suas freqüentes
brigas de taverna. Rudemente, gnomos bêbados
aparentemente sentem prazer em “estraçalhar” a
Trilha do Mangual a caminho da Trilha de Brumas
e então cantam sua favorita cantiga, bêbados,
para a o público. Se sobrepujados pelos suinícos
clientes reunidos na inevitável briga subseqüente,
a Trilha de Brumas fornece um meio simples
e seguro de saída pelo qual fugir. [9]
Notas do Cronista
[1] Uma série de portais é uma
linha de portais mágicos que conectam duas
ou mais destinações através de uma série de
localidades intermediárias. Um exemplo de tal é a
Estrada da Princesa Perdida, que conecta as
Colinas Púrpuras de Tethyr com tais diversas
localidades como a parte mais a nordeste de
Amn, a boca do Rio Chionthar, a Ponte dos Homens
Caídos, o salão de festas Silavene em Águas
Profundas, e a confluência do Rio Delimbiyr
e o Córrego Unicórnio. Uma outra série de
portais é usada como uma rota escravagista
entre a cidade drow de Karsoluthiyl no Subterrâneo
para fora da costa de Portão de Baldur e o
posto avançado drow de Kyorlamshin nas profundezas
da Montanha Subterrânea. Muitos outros exemplos
de séries de portais podem ser encontrados
no Secrets of the Magister.
Ainda que isso sirva em grande parte com
a mesma função como uma série de portais,
a Trilha de Brumas é na verdade uma série de
caminhos fixados através da Fronteira Etérea.
Alguém pode somente dar um passo para dentro
da Trilha de Brumas em certos pontos já fixados
através de Faerûn, conhecidos como pontos de
nexo. Um pretenso “andarilho da bruma” é obrigado
a conhecer a localização precisa do ponto de
nexo, já que magia e psionicismo têm provado
ineficazes em localizá-los, e mover alguma
parte de sua forma física através dele. Para
acessar a Trilha de Brumas, o ponto de nexo
deve também ser completamente oculto em algum
tipo de magia de ilusão tridimensional, tais
como aquelas criadas por uma magia imagem
silenciosa ou imagem silenciosa aprimorada.
A natureza exata da ilusão criada é irrelevante,
ainda que a maioria dos conjuradores cria a
ilusão de algum tipo de portal. Finalmente,
um pretenso andarilho da bruma deve estar carregando
um tipo especifico de gema, e o tipo exato
requerido varia de ponto de nexo para ponto
de nexo.
Uma vez na Trilha de Brumas, um andarilho
da bruma pode viajar ao longo de uma das trilhas
de bruma espessa conectada a este ponto de
nexo até ele alcançar o próximo ponto de nexo.
Todos os pontos de nexo possuem no mínimo uma
trilha conduzindo para longe através da Fronteira
Etérea, e enquanto alguns possuem dúzias de
alternativas. Ao alcançar um ponto de nexo,
um andarilho da bruma é instantaneamente transferido
de volta ao Plano Material Primário, e ele
deve reentrar no ponto de nexo normalmente,
sujeito a todas as condições listadas acima,
para reiniciar o movimento ao longo da Trilha
de Brumas.
Enquanto caminha ao longo da Trilha de Brumas,
um andarilho da bruma pode ver objetos no Plano
Material Primário como se através de uma bruma
espessa. A Trilha de Brumas nunca aparenta
passar através de objetos físicos no Plano
Material Primário ou se erguer longe do solo.
A Trilha de Brumas simplesmente redireciona
a si própria (e qualquer coisa nela) ao redor
de qualquer novo impedimento físico do Plano
Material Primário que seja colocado em seu
caminho aparente. Não é possível mover mesmo
que seja um passo para trás ao longo da Trilha
de Brumas ou um passo para fora dela em qualquer
direção, nem é possível interagir de qualquer
modo com as vizinhanças da Fronteira Etérea.
Do mesmo modo, criaturas do Plano Etéreo não
podem interagir com andarilhos da bruma de
qualquer modo, ainda que ambos possam ver e
ouvir um ao outro se estiverem em estreita
proximidade física. Se dois grupos estão se
movendo em direções opostas ao longo da mesma
ramificação da Trilha de Brumas, a ramificação
automaticamente bifurca e então restitui para
que então os dois grupos pareçam passar um
pelo outro a uma distância de 6 m ou algo assim.
Andarilhos da bruma podem cobrir tantos quilômetros
(relativo ao Plano Material Primário) por hora
quanto possuírem pontos de Inteligência, ainda
que seja possível mover mais lentamente se
desejado. Grupos que desejam permanecer juntos
não podem se mover mais rápido do que a criatura
mais lenta entre eles, à medida que não é possível
carregar ou puxar alguma coisa ao longo da
Trilha de Brumas.
[2] Os primeiros estágios da Trilha
de Brumas foram estabelecidos cerca de –3150
CV, e o Povo Esquecido tem expandido esta rede
de trilhas etéreas com adaptações e funcionamentos
através dos dias de hoje.
[3] Elfos de Eaerlann instruíram candidatos
com potencial entre o Povo Esquecido na arte
da feitiçaria, em grande quantidade como eles
haviam instruído os humanos de Netheril na
Arte há muitos séculos atrás. A maioria dos
aprendizes gnomos demonstrou uma afinidade
natural por magias de ilusão e enganação, e,
unida com sua necessidade de se esconder das
magias dos arquimagos Netherese, o Povo Esquecido
desenvolveu a tradição de se especializar na
escola de ilusão e enganação,o que continua
através dos dias de hoje.
[4] Os Netherese escravizaram o Povo
Esquecido por séculos, apesar de uma série
de revoltas fracassadas, os empregando como
artesões e inventores. Pequenos grupos de gnomos
regularmente escapavam do cativeiro, mas a
maioria era rapidamente descoberta e morta
pelos Netherese.
Os elfos de Eaerlann começaram a silenciosamente
ajudar os pequenos grupos de gnomos refugiados
que chegavam em suas fronteiras cerca de –3520
CV, uns meros doze anos após a descoberta dos Pergaminhos
de Nether. O Povo Esquecido foi inicialmente
hospedado em câmaras subterrâneas escavadas
sob guarnições élficas fronteiriças, mas, temendo
a fúria dos arquimagos Netherese em caçarem
seus escravos fugitivos, os elfos de Eaerlann
começaram conduzir o Povo Esquecido através
da Floresta Alta em direção ao Sul, distante
da esfera de influência de Netheril.
Após muitas revoltas fracassadas, aqueles
do Povo Esquecido que permaneceram escravizados
pelos Netherese finalmente ganharam sua liberdade
durante a Era de Prata de Netheril por se recusarem
a trabalhar. Magias de controle mental, enquanto
bem sucedidas em manter os gnomos na linha,
se provaram ineficazes em produzir invenções
de qualidade, então os Netherese finalmente
demonstraram piedade, graças em parte aos esforços
diplomáticos dos embaixadores de Eaerlann,
e todos os gnomos escravos de Netheril foram
emancipados em –2387 CV.
[5] A Cidadela das Brumas, uma estrutura
delgada triangular de três torres sobressaindo
de duas grandes construções e um pátio fechado, é um
castelo isolado nas margens mais ao norte da
Floresta Alta. A torre mais alta abriga um
estábulo para pégasos, bem guardado por elementais
do ar e do fogo enfeitiçados e somente
acessível via uma exposta escadaria interna
que se ergue através de uma única vasta câmara.
A Cidadela é lar do enigmático Mestre das
Brumas (CN humano Clr9 de Leira/Ilus26), um
poderoso, longevo ilusionista e esmorecido
clérigo da Senhora das Brumas, que pode ter
uma vez sido o clérigo de posto mais alto de
toda a fé baseada em Milvarune. A Cidadela é oculta
em uma antiga bruma protetora que antecede
a construção do castelo por milênios. O Mestre
das Brumas desenvolveu uma série de magias
que o permite engatilhar o despertar da bruma
protetora do mesmo modo que a magia boca
encantada é engatilhada, na maioria de
todos os casos, por intrusões ou ações específicas
de intrusos. Em adição, o Mestre das Brumas
pode cobrir toda a Cidadela em brumas rodopiantes à vontade.
O atual clérigo emprega o Anel de Sarbossa
de Undarl, um item mágico único que o habilita alterar
forma (como a magia de mago de 9º nível) à vontade
e pode possuir outros poderes também.
Os empregados domésticos e aliados do Mestre
das Brumas incluem Iltmul (LN humano Mon11de
Helm), um membro de elite dos Cavaleiros da
Vigilância Eterna, Cherissa Mintaeril (CB humana
Gue9) que venera a Senhora da Sorte e que ganhou
grande fama a serviço de Cormyr, e Azure (NB
humana Inv12), uma maga enigmática de Lua Argêntea.
Cada um dos aliados e empregados acima mencionados
utiliza um símbolo de proteção, habilitando-os
a se moverem através da Cidadela à vontade
sem engatilhar as defesas da bruma protetora.
A Cidadela é preenchida com antigas portas
dimensionais de construção élfica, que
são pontos invisíveis que se movem rapidamente
quando alguém entra em certos caminhos até outros
pontos invisíveis, em outro lugar na Cidadela.
Algumas destas ligações funcionam nos pisos
superiores das três torres da Cidadela, apesar
de serem anteriores à construção da atual
fortaleza, um enigma que somente o Mestre
das Brumas solucionou. As portas dimensionais estão
de algum modo ligadas à Trilha de Brumas,
mas não é possível acessar a rede de trilhas
etéreas através de sua utilização.
Construída no Ano da Lua Secreta (1294 CV)
pelos agentes do Mestre das Brumas, a Cidadela
das Brumas esta em cima das fundações de uma
antiga fortaleza élfica abandonada cerca de
-4300 CV no final da Guerra das Sete Cidadelas.
Os antigos porões e passagens sob a Cidadela
das Brumas foram uma vez um de cinco arsenais
secretos estabelecidos pelos elfos dourados
cambions de Casa Dlardrageth cerca de -4500
CV. O arsenal Dlardrageth, que pode um após
o outro ter sido construído em cima das ruínas
da fortaleza anterior datando antes do auge
de Aryvandaar, eram armazéns de artefatos mágicos
recuperados das ruínas do Império Vyshaantar
e defendidos pelos demônios guardiões encarregados.
Agentes elfos dourados de Siluvanede descobriram
quatro dos cinco arsenais Dlardrageth durante
a Guerra das Sete Cidadelas, incluindo um que
agora esta sob a Cidadela das Brumas, habilitando
as casas menores de Siluvanede empunharem os
terríveis legados do Império Vyshaantar que
eles encontraram dentro dos arsenais contra
seus irmãos elfos da lua em Eaerlann (Mais
informações do atual status da Casa Dlardrageth
podem ser encontradas no Cloak & Dagger).
Após a derrota de Siluvanede, o Povo Belo
de Eaerlann descobriu o arsenal subterrâneo
que agora esta sob a Cidadela das Brumas. Arquimagos
de Eaerlann envolveram o arsenal com proteções
mágicas, para que então aprisionasse o mal
que permanecia dentro das câmaras mais profundas
do arsenal. O arsenal estava intocado por séculos,
até suas câmaras superiores vazias foram dadas
completamente para o Povo Esquecido cerca de
-3150 CV para servir como abrigo para feridos
para a Trilha de Brumas.
Cerca de -1700 CV, os gnomos foram forçados
a erigir proteções adicionais ao redor do antigo
arsenal e abruptamente parar de usá-lo como
um lugar de caminho central da Trilha de Brumas.
Um ou mais dos demônios vinculados que tinham
há muito tempo protegido os legados do Império
Vyshaantar tinha planejado escapar das antigas
catacumbas inferiores do arsenal, e somente
a ação desesperada de um pequeno grupo de gnomos
da floresta e elfos da lua aventureiros conseguiram
impedir os demônios libertos de escapar também
das catacumbas superiores.
Hoje, as catacumbas superiores da Cidadela
das Brumas são ainda defendidas por todos os
tipos de ilusões, armadilhas, e guardiões mágicos
e monstruosos pelos gnomos, e elas são o lar
para um ou mais demônios parcialmente libertos
também. Os túneis e câmaras contém aproximadamente
três dúzias de pontos de nexo através dos quais é ainda
possível acessar diretamente quase todo ponto
de nexo encontrado na parte mais ao norte da
Floresta Alta, também como aqueles que estão
no meio das ruínas de antigas guarnições élficas
ao longo da margem mais a leste da Floresta
Longínqua.
[6] A maioria dos gnomos que escapou
da escravidão pelos Netherese fez seu caminho
através das terras mais ao sul, muito além
da esfera de influência de Netheril. A viagem
através do Norte foi facilitada pela Trilha
de Brumas, que, nestes dias, se estendia tão
distante ao sul como canal agora conhecido
como o Rio Chionthar e tão distante a leste
como cadeia de montanhas agora conhecidas como
os Picos das Tempestades.
[7] Aproximadamente duas dúzias de
comunidades de gnomos da floresta permanecem
dentro da parte mais ao norte e mais a leste
dos alcances da Floresta Alta, todas em estreita
proximidade de no mínimo um ponto de nexo da
Trilha de Brumas. A maior parte de tais vilas
possuem entre 100 e 300 habitantes, e o total
da população de gnomos da floresta na Floresta
Alta mal excede a 5.000.
[8] Hoje a Trilha de Brumas cruza
muito da parte mais ao norte da Floresta Alta
e liga-se com as comunidades gnomas, as ruínas
de antigas colonizações gnomas, e várias cidades
de outras raças espalhadas através da parte
mais à oeste e mais ao norte de Faerûn. Ela
tem sido estendida de tempos em tempos novamente
pelos gnomos ilusionistas, e o mais famoso
dos quais foi indubitavelmente Fitzmilliyun
Aro Condutor de Faísca, o lendário criador
do Castelo de Ilusões antes da queda de Ascalhorn.
Em adição para com aqueles que estão dentro
das profundezas da Floresta Alta, um ou mais
pontos de nexo da Trilha de Brumas estão dentro
das ruínas de Dolblunde (nordeste de Águas
Profundas), as ruínas de Forte Portão do Inferno
(datando de antes dos dias de Ascalhorn), e
as ruínas de Myth Glaurach (detalhada no Livreto
de Mintiper #4: Myth Glaurach),
também como entre o Castelo de Ilusões, a Floresta
Casca de Troll, a Floresta Esquecida, e as
Colinas Trielta. Um outro nexo dizem estar
no meio da há muito esquecida Toca Gnoma Shinglefell,
mas a exata localização do lugar de nascimento
de Fitzmilliyun tem estado perdida mesmo para
o Povo Esquecido, sugerindo que no mínimo uma
ramificação da Trilha de Brumas não esta mais
conectada com o resto da rede de trilhas.
Colonizações gnomas que englobam ou estão
próximas a um ponto de nexo da Trilha de Brumas
incluem Anga Vled (oeste de Elturel), Beldenshyn
(ao longo do Rio Sinuoso), Elbencort (leste
de Riatavin), Forharn (nos Picos Brancos, norte
do Percurso), o Braço Amigo (uma estalagem
na estrada comercial de Portão de Baldur até Beregost),
Broquel Rígido (próximo às Colinas Trielta),
Skultan (leste de Daerlun), Stormpemhauder
(nas profundezas da Floresta das Aranhas),
Lágrimas de Tempus (no cruzamento da Estrada
Skuldask e Trajeto Thundar), e outras incontáveis
localizações fora da trilha conhecidas somente
pelo Povo Esquecido. Cidades tais como Portão
de Baldur, Elturel, Elversult, Evereska, Salão
de Mitral, Inverno Remoto, Vale da Cicatriz,
Lua Argêntea, Sundabar, Suzail, Thentia, e Águas
Profundas, também possuem um ou mais pontos
de nexo da Trilha de Brumas.
[9] A Trilha do Mangual possui uma
atração adicional para gnomos largamente desconhecidos
fora de suas comunidades nas Colinas Trielta.
Um efeito protelado de magia selvagem do Tempo
das Perturbações que esta centrada no bar da
taverna confere, a gnomos de sangue puro que
derramem sangue em seus confins, imunidade à maldição
da licantropia até a próxima lua cheia. As
Colinas Trielta tem tido numerosas incursões
de homens-toupeira desde o Tempo das Perturbações,
uma infestação atribuída a Urdlen, o Rastejador
Sinistro. Assim, gnomos guerreiros das Colinas
Trielta rotineiramente visitam a Trilha do
Mangual, e incitam uma briga de taverna que é simplesmente
um modo divertido de assegurar que um pouco
de sangue seja derramado.
Referências
Introdução
Referências gerais a Mintiper Lua
Prateada são citadas na primeira coluna do “Livreto
de Mintiper”.
Trilha de Brumas
-
Vindo da perspectiva
das raças de
grande longevidade, homens (humanos) são conhecidos
por desmatar florestas para trabalhar a terra
e para procriar como coelhos. Elfos, também
conhecidos como o Povo Belo, se referem a si
mesmos como Tel’Quessir, um termo élfico que
significa “as Pessoas”. Não elfos são N’Tel’Quess,
um termo élfico que significa “Não Pessoa”.
Anões, também conhecidos como Povo Robusto,
não são geralmente conhecidos como marinheiros
ou nadadores, com os Anões Loucos sendo a única
exceção conhecida. Halflings, também conhecidos
como o Povo Pequeno, geralmente crescem cabelos
em cima de seus pés e não em seus rostos. Orcs,
também conhecidos como Povo Feroz, possui uma
bem conhecida semelhança a javalis (porcos).
Gnomos, também conhecidos como Povo Esquecido,
vivem em florestas (se eles são gnomos da floresta)
ou terrenos montanhosos (se eles são gnomos
das rochas). Gnomos são geralmente pequenos,
valorizam suas barbas, e são conhecidos por
suas habilidades em lapidação.
-
Halflings são referidos como "hin" no Empires
of the Shining Sea, pág. 84, e no Demihuman
Deities, pág. 176.
-
A taverna Harpa de Sete
de Cordas, a estalagem Sprite Cantante,
e a vila de
Secomber são discutidas no Volo’s Guide
to the Sword Coast, págs. 79-85, 212-213,
225-226, The
North: Cities, págs. 63-64,
e The
North: The Wilderness, pág.
76.
-
A participação de Mintiper nos Cavaleiros
da Floresta de Turlang, um grupo de bandidos
ativos na margem mais ao sul da Floresta Alta, é discutida
na Dragon #187, págs. 48-51, e FOR4 – Code
of the Harpers, págs. 64-70.
-
O ensino de magia pelos
elfos de Eaerlann para os Netherese no
inicio de –3830 CV, a
escravidão dos gnomos das rochas e da floresta
pelos Netherese, a função prestada pelos elfos
de Eaerlann em ajudar os gnomos fugitivos em
se esconder nas guarnições élficas fronteiriças
e no ensino individual dos gnomos na arte da
magia de ilusionismo, e a liberdade final da
população gnoma de Netheril em –2387 CV são
todas discutidas no Cormanthyr: Empire
of Elves, págs. 11, 15, 24, 33-34,
38, Netheril: The
Winds of Netheril, pág. 16, e Powers & Pantheons,
págs. 136-137.
-
A Cidadela das Brumas
e o Mestre das Brumas são discutidos no FR5 – The
Savage Frontier, pág. 51, The North: The
Wilderness, págs. 11-12, 52-53, Hellgate
Keep, págs. 7, 13, e Cloak & Dagger.
Os Cavaleiros da Vigilância Eterna são
brevemente discutidos no Faiths & Avatars,
pág. 69.
-
Casa Dlardrageth, Siluvanede,
e a Guerra das Sete Cidadelas são discutidas
no Cormanthyr: Empire
of Elves, págs. 32-33, 83, Hellgate
Keep, págs. 9-12, 22-24, 32, Dragon
#228, págs. 34-35, e Cloak & Dagger.
-
Undarl era o Mago Real
de Athalantar. Ele era secretamente um
malaugrym, uma raça
metamorfa que, séculos após, batalhou contra
os Harpistas durante as Guerras da Harpa das
Estrelas, ora se disfarçando como um yuan-ti,
ora como um humano. Veja Elminster: Making
of a Mage (capa mole), págs. 313-314,
e Dragon
#228, pág. 28. Sarbossa é um tipo de
pedra ornamental imaginada poder estender
magias
de metamorfose, como descrito no Volo’s
Guide to All Things Magical, pág. 49.
-
Brumas Protetoras são
detalhadas no Volo’s Guide to the North,
págs.
226-229, e Volo’s Guide to the Sword
Coast,
págs. 228-231.
-
A Estrada da Princesa
Perdida é detalhada
na Dragon #268, pág. 88-91.
-
Karsoluthiyl e Kyorlamshin e a série
de portais que os conecta são detalhados
na Dragon #227, pág. 17, e Drizzt
Do’Urden’s Guide to the Underdark,
pág.
120.
-
Colonizações Gnomas através dos Reinos,
incluindo muitas listadas acima, são detalhadas
em uma futura edição da Dragon magazine
como parte da coluna New Adventures of Volo por
Ed Greenwood. As ruínas de Dolblunde são
discutidas na Dragon #234, págs.
34-35, Cult
of the Dragon, págs. 44-45, e Drizzt
Do’Urden’s Guide to the Underdark,
pág.
47. A vila de Stormpemhauder é detalhada
no The
Secret of Spiderhaunt, págs. 10-13. A vila
de Lágrimas de Tempus é detalhada no Volo’s
Guide to the Sword Coast, págs. 118-119,
211-212.
-
Fitzmilliyun Aro Condutor
de Faísca
(também soletrado Fhzmilliyun Aro Condutor
de Faísca), Toca Gnoma Shinglefell, e o Castelo
das Ilusões são detalhados no FR5 – The
Savage Frontier, pág. 40, e The North: The
Wilderness, pág. 45.
-
Homens-toupeira são
detalhados no Demihuman
Deities, págs. 158-159.

Sobre o Autor
Eric L. Boyd escreveu artigos
para a Dragon Magazine, Dungeon
Adventures, e Polyhedron Magazine.
Seus créditos no desenvolvimento de
jogos incluem Faiths & Avatars (Crenças & Avatares), Volo's
Guide to All Things Magical (Guia de Volo
para Todas as Coisas Mágicas), Powers & Pantheons (Poderes & Panteões), Demihuman
Deities (Divindades Semi-Humanas), Drizzt
Do'Urden's Guide to the Underdark (Guia
de Drizzt Do'Urden para o Subterrâneo), Cloak & Dagger (Manto & Adaga),
e o Faiths & Pantheons (Crenças & Panteões).
Em adicional escreve sobre seu jogo mundial
favorito, Eric dirige o desenvolvimento de
um grupo de software em Ann Arbor, Michigan.
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