Mintiper Lua Prateada é um dos lendários
bardos dos Reinos Esquecidos, e contos de suas
aventuras têm sido há muito recontados
ao redor do fogo da lareira através
do Norte em formas musicais, poéticas
e narrativas. Transcrito no Reduto dos Sábios
em Lua Argêntea pelo Guardião
do Reduto, o Livreto de Mintiper é uma
compilação das baladas, poemas
e contos do Harpista Solitário. Páginas
selecionadas deste diário foram anotadas
e passadas para as mãos deste cronista
e vão ser reveladas aqui em uma coluna
periódica.

Myth Glaurach
Não mais amantes juraram sua fidelidade,
Ou observaram o firmamento.
Não mais as crianças cantaram e dançaram,
Ou sonharam com distante acolhimento.
(REFRÃO)
Por todos os arredores estão ossos ensangüentados,
E sonho despedaçado agora perdido.
Um mar de orcs trouxe somente a morte,
Myth Glaurach foi o exigido.
Não mais as torres pairaram alto,
Ou lançam suas sombras na profundeza.
Não mais pedras tornam-se muralhas,
Para formar uma vigorosa fortaleza.
(REFRÃO)
Não mais os campos ficaram dourados com
os grãos,
Ou poços forneceram água fluente.
Não mais tomos contêm cultivado conhecimento,
Ou ensinado velhos pensamentos novamente.
(REFRÃO)
– balada intitulada "O Despertar
da Horda"
atribuída a Mintiper Lua Prateada
Ano da Abóbada (1.353 CV)
Observações do Guardião
Apesar de ser comumente atribuída ao Harpista
Solitário, O Despertar da Horda é atualmente
o trabalho de um cantor da magia de Eaerlann
que morreu no Ano do Galho Quebrado (864 CV)
e cujo nome está perdido pela história. Mintiper
redescobriu a balada e a popularizou em anos
recentes, a julgar pela confusão sobre a correta
atribuição e sua inclusão neste livreto (deve-se
notar que, no lugar de “Myth Glaurach”, a maioria
dos bardos substitui o nome por o de uma outra
cidade ou reino que caiu diante uma horda de
orcs que seja mais bem conhecida para sua audiência
no momento de executar esta balada. Naturalmente,
esta pratica contribui para a continua obscuridade
de Myth Glaurach).
O Diário de Ilygaard Falcão da Tempestade, Druida
do Circulo de Árvores Altas, que agora
permanece no Reduto dos Sábios em Lua Argêntea,
fala da primeira performance de Mintiper
de O Despertar da Horda no Ano da
Abóbada (1.353 CV). De acordo com as estimativas
de Ilygaard, Mintiper apresentou a balada
para um público de druidas ao explicar que
a balada veio até ele em uma visão muitos
anos antes, durante a angústia de um pesadelo
aterrorizante em uma noite de permanência
no meio de algumas ruínas que ficavam a leste
de Forte Portão do Inferno. O Harpista Solitário
e sua companheira, a escrava Noura, tinham
procurado refúgio em uma pequena câmara sob
algumas ruínas cobertas de trepadeiras enquanto
faziam seu caminho na direção oeste da Floresta
Longínqua até Árvores Altas, tentando evitar
os demônios e grupos de carniçais de Forte
Portão do Inferno. Ainda que os sonhos de
Noura dentro das ruínas fossem tranqüilos,
Mintiper passou a noite vividamente revivendo
a morte de um mágico cantor élfico cuja cidade
estava sendo invadida por uma horda de orcs.
Durante o curso do pesadelo, Mintiper de
algum modo descobriu a centenária última
do elfo, O Despertar da Horda, composta
durante o saque de Myth Glaurach enquanto
o sangue do cantor mágico lentamente escoava [1].
A minha crença é que Mintiper aprendeu esta
balada enquanto se comunicava com o espírito
de um habitante de Myth Glaurach há muito tempo
morto, talvez pelo caminho de uma até aqui
desconhecida propriedade do mythal dito ainda
estar cobrindo as ruínas da cidade. A magia
do mythal que envolve Myth Glaurach seja talvez
a mais jovem e a menos conhecida de todas estas áreas
de magia viva que são encontradas nos Reinos [2].
Enquanto Myth Glaurach não tem nenhuma longa,
nem particularmente ilustre história antes
de sua destruição, poucos contos de tesouros
fabulosos ou magia são ligados ao seu nome [3].
Apesar disso, este local pouco conhecido é um
lugar de grande poder mágico, e suas ruínas
têm sido há muito tempo um conveniente solo
de preparação para aventureiros ousando explorar
a cidadela de Forte Portão do Inferno [4].
O mythal de Myth Glaurach foi erguido no
Ano da Folha Virada (590 CV) sobre a cidade
Eaerlanni de Glaurachyndaar, conhecida nesta
era como a Cidade dos Pergaminhos [5].
Magos humanos e élficos de Chifre Ascal, Eaerlann,
Evereska, Lua Argêntea e Myth Drannor participaram
na conjuração, empregando uma variação da magia criar
mythal de Mythanthar baseada, em partes,
no trabalho anterior de Mythanthar [6].
Os maiores participantes na criação do mythal
foram Ecamane Prata Genuína, Khelben Arunsun,
Tisharu Craulnober e Tellshyll, o Idoso [7].
Havia a intenção de que Myth Glaurach fosse
a primeira de três cidades aliadas envoltas
em mythal, porém os planejados mythais mágicos
sobre Chifre Ascal e Lua Argêntea nunca foram
erguidos [8].
Myth Glaurach foi invadida pela Horda Presa
de Nether no Ano do Galho Quebrado (864 CV),
apenas dezoito anos após seus defensores terem
facilmente repelido a, muito maior, Horda do
Canino Sangrento. Por gerações, historiadores
militares têm debatido os fatores por trás
desta tragédia, mas a maioria dos sábios concorda
que Rei Malraug dos Picos de Nether, um orc
venerável de tremenda astúcia, simplesmente
excedeu em esperteza os comandantes excessivamente
confiantes do exército de Myth Glaurach em
sua segunda tentativa de invadir suas defesas.
Uma surpreendente explicação para a queda
de Myth Glaurach é revelada no diário de um
orc xamã desta era, um volume pouco conhecido
intitulado Vida com Presas encontrado
na Fortaleza do Arauto. De acordo com este
relato, Myth Glaurach era protegida contra
qualquer criatura que tivesse consumido carne
de pessoas, um rito de passagem para se tornar
um guerreiro na maioria das tribos orcs da
região. Após a dizimação da Horda Canino Sangrento,
o deus de um olho dos orcs revelou a causa
de sua falha para seus xamãs sobreviventes
na região. Após ele informar seus vassalos
em sua visão coletiva, Malraug, então, proibiu
toda uma geração de orcs de consumir a carne
de seus odiados adversários. A paciência dos
orcs foi recompensada aproximadamente duas
décadas após, quando o mythal de Myth Glaurach
não forneceu impedimento para a Horda do Canino
Sangrento.
Se esta consideração puder ser acreditada,
isso pode bem explicar porque muitos grupos
de aventureiros têm encontrado refúgio entre
as ruínas de Myth Glaurach ao fugir dos demônios
de Forte Portão do Inferno e de seus grupos
de carniçais famintos [9]. Outras propriedades
do mythal de Myth Glaurach se perderam, foram
esquecidas ou acabaram corrompidas pela decadência,
ainda que aqueles que sobrevivem têm permitido
aos habitantes do Forte Portão do Inferno e
a certos aventureiros ousados produzir encantamentos
poderosos para reabastecer a magia que carregam
consigo [10].
Notas do Cronista
[1] Mais discussões acerca do Diário
de Ilygaard Falcão da Tempestade, sobre
a escrava Noura e sobre a longa e difícil
viagem de Mintiper através do Vale Superior
podem ser encontrados no artigo Livreto
de Mintiper #4: Cripta da Mão Negra.
[2] Acredita-se que existam quatro
mythals mágicos em Faerûn, incluindo um erguido
sobre o Monte Imperial de Shoonach no Ano da
Chama Negra (229 CV), o erguido sobre Myth
Drannor no Ano das Estrelas Voadoras (261 CV),
o mythal de Myth Glaurach, e um, por enquanto,
ainda não identificado.
[3] Embora Myth Glaurach esteja largamente
esquecida, exceto entre o Belo Povo, sua importância
histórica excede, em grande parte, àquela a
qual este Guardião atribui, e as ruínas desta
antiga cidade ainda contêm alguns dos maiores
tesouros do reino élfico de Eaerlann. Outros
tesouros foram saqueados pelos demônios do
Forte Portão do Inferno e podem ainda estar
dentro das ruínas da vizinha Chifre Ascal.
Nestes poucos contos que falam da Cidade dos
Pergaminhos, menções são feitas sobre o Arco
Brilhante de Delimbiyra, a Coroa da
Lágrima do Dragão de Sharrven e o Cajado
Quebrado das Canções das Estrelas, nenhum
dos quais alguma vez foi recuperado.
[4] Veja Livreto de Mintiper #4 – Cripta
da Mão Negra e o módulo Hellgate Keep para
adicional discussão deste caído baluarte
do mal.
[5] Fundada antes da ascensão de Netheril,
Glaurachyndaar era uma pequena cidade na parte
mais a leste de Eaerlann, próxima à confluência
do Rio Aulantrar (Correnteza Profunda) e o
Rio Estrela de Prata, bem conhecida por sua
escola de feitiçaria élfica. Após a Queda de
Netheril, os Altos Magos de Glaurachyndaar
unificaram o conselho governante de Chifre
Ascal para advogar a reeducação dos arcanistas
sobreviventes de Netheril nos caminho da magia élfica.
Através do curso dos próximos oito séculos,
os magos élficos de Glaurachyndaar trabalharam
com atenção aos refugiados Netherese que residiam
em Chifre Ascal, fazendo a Cidade dos Pergaminhos
um candidato ideal para emular o exemplo de
Myth Drannor.
[6] Registros de Mythanthar sobre
a criação do mythal e suas notas rudimentares
sobre sua magia de criar mythal foram
anotados em uma agenda de trabalho conhecida
como o Livro de Mythanthar. Durante
a criação do mythal de Myth Drannor, ladrões
entraram na arruinada torre de Mythanthar e
roubaram sua agenda de trabalho,que nunca foi
recuperada. No entanto, uma de suas colaboradoras,
Srinshee, possuía uma cópia dos registros de
Mythanthar e a única cópia completa da magia criar
mythal de Mythanthar, mas o Especular
de Srinshee desapareceu, junto com sua
proprietária, no Ano do Julgamento Severo (666
CV).
Pelo menos três magos são conhecidos por
terem estudado o Especular de Srinshee antes
do desaparecimento dela: Elminster Aumar, o
lendário Sábio do Vale das Sombras, o Escolhido
Sem Nome, que depois adotou o nome de Khelben "Cajado
Negro" Arunsun, o Velho, e Tisharu Craulnober,
uma elfa da lua de Eaerlann da Casa Craulnober
(Tisharu era a irmã mais velha de Elanjar Craulnober
e tia avó de Elaith Craulnober, bem como a última
de seu clã a residir em Eaerlann). O Craulibram contem
o único registro conhecido das descobertas
da Senhora Tisharu, que dizem avançar a arte
da criação do mythal além daquela que Mythanthar
alcançou em um aspecto chave: o mythal de Myth
Glaurach aparenta ser muito mais resistente
do que o mythal de Myth Drannor de acordo com
a profanação de seu ambiente natural e a proximidade
de criaturas de planos inferiores. Estes avanços
sem dúvida explicam a relativa saúde de Myth
Glaurach apesar dos longos séculos da presença
de muitos demônios na região de Vale Superior.
O Craulibram desapareceu durante a criação
do mythal de Myth Glaurach, exatamente como
o Livro de Mythanthar, há muitos séculos
atrás. Ele também nunca foi recuperado, ainda
que sussurros persistentes sugerem que ele
esteja escondido dentro das ruínas de Myth
Glaurach.
O único outro registro conhecido de uma magia
arcana criar mythal foi escrito por
Qysar Shoon IV no Ano da Chama Negra (229 CV).
O Necroqysarus, como o conjunto de doze
volumes de grimórios do necromante é conhecido,
nunca foi recuperado, portanto os detalhes
exatos do único mythal verdadeiro conhecido
por ter sido criado por um mago não élfico
nunca foi estudado. Porém, uma lenda assustadora
sobrevive desde essa era que sugere que Shoon
IV sobreviveu à conjuração, apesar de servir
como o conjurador primário, ao drenar a força
vital dos quatro conjuradores secundários e
dos quatro terciários ao invés de sua própria.
O grupo atual era composto de cortesões humanos
que o Necroqysar ludibriou para que eles servissem
como colaboradores voluntários na criação do
mythal. O segundo grupo consistia de quatro
feiticeiras élficas cativas, todas as quais
dizem ainda estarem assombrando as catacumbas
sob o Monte Imperial como banshees.
[7] O mythal que envolve a arruinada
cidade de Myth Glaurach é um mythal mágico
que tem durado por aproximadamente 700 anos
e vai durar por mais aproximadamente uns 400,
apesar da crescente forma corrompida. No período
de sua criação, o mythal de Myth Glaurach estava
imbuído com 5 poderes maiores e 19 poderes
menores. Aproximadamente 500 pontos de vida
foram drenados durante a criação do mythal
de Myth Glaurach, então o mythal vai permanecer
integro e saudável por aproximadamente cinco
séculos. Nos últimos três séculos, o mythal
perdeu 1 poder maior e 7 poderes menores. Dois
dos poderes maiores restantes estão corrompidos,
bem como 7 dos poderes menores.
Como indicado anteriormente, o conjurador
central da variação da magia criar mythal
de Mythanthar, neste caso, era Tisharu
Craulnober. Ela imbuiu um poder maior e um
menor no mythal. Quatro conjuradores secundários
participaram na criação do mythal de Myth Glaurach,
incluindo Aelynthi das Águias, uma elfa da
lua de descendência Eaerlanni e Arquimaga do
Clã da Casa Alenuath, Isinghar “Runa Sobrenatural” Estrela
de Ferro, um anão escultor de runas e arquimago
de Ammarindar, o Escolhido Sem Nome (veja acima),
e Tsaer “o Chifre” Nyamtharsar, um elfo da
lua de descendência Eaerlanni e Arquimago do
Clã da Casa Nyamtharsar. Cada um adicionou
um poder maior para o mythal. Seis conjuradores
terciários também participaram na criação do
mythal de Myth Glaurach, incluindo Caerthynna
das Pedras Serpeantes, uma elfa da lua de descendência
Eaerlanni e uma famosa criadora de pedras
iônicas, Durngrym, um humano itinerante
incantatar, Ecamane Prata Genuína, um humano
que depois se tornou o primeiro Grande Mago
de Lua Argêntea, Jaluster de Chifre Ascal,
um humano arquimago cujo horizonte mais
tarde sobreviveu à queda do Forte Portão do
Inferno, Nyaalsir, o Olho das Estrelas, um
elfo da lua de descendência Eaerlanni, e Symrustar
Auglamyr, uma elfa da lua de Cormanthor e Escolhida
de Mystra. Cada um adicionou três poderes menores
para o mythal (a incompleta e, de certa forma,
incorreta lista de participantes feita por
este Guardião reflete tanto a influência natural
dos acadêmicos do Reduto dos Sábios em relação
as grandes figuras na história de Lua Argêntea
quanto a distorção natural dos relatos históricos
através do tempo. Enquanto Khelben tomou grandes
dores para manter sua identidade como o Escolhido
Sem Nome distinta de seu atual disfarce, a
inclusão dele feita por este Guardião na lista
de criadores do mythal de Myth Glaurach é puramente
casualidade).
[8] Embora planos para criar o “Myth
Ascal” nunca tenham sido realizados, a queda
de Chifre Ascal no Ano da Maldição (882 CV)
necessitou que alguma coisa fosse feita para
conter os demônios que aparentavam se posicionar
para conquistar o Norte. No Festival do Verão,
no Ano da Clareira Abandonada (886 CV), um
grupo de Harpistas e magos poderosos criaram
um quase mythal ao redor do que se tornou conhecido
como Forte Portão do Inferno, usando conhecimento
colhido do Livro de Mythanthar (ou particularmente, O
Especular de Srinshee) em conjunto com
outras fontes de poder ocultas em Chifre Ascal
antes de sua queda pelos elfos. O poder primário
deste quase mythal era aprisionar todos demônios
maiores ou verdadeiros dentro das muralhas
do Forte Portão do Inferno e os prevenir de
convocar outros de sua espécie como reforços.
Da mesma forma, nenhum mythal foi alguma
vez erigido sobre Lua Argêntea, ainda que muitas
proteções poderosas tenham sido criadas ao
redor da Gema do Norte desde o Ano do Oráculo
Sinistro (694 CV). O estabelecimento de Luruar
tem levado até uma nova quantidade enorme de
rumores de que Alustriel procura erguer um
mythal sobre sua cidade capital do reino, mas
por agora os planos para a criação de “Myth
Lurue” são meramente suposições.
[9] Como a maioria dos demônios, carniçais,
orcs e trolls já consumiram a carne de anões,
elfos ou humanos, o primeiro maior poder do
mythal de Myth Glaurach descrito abaixo faz
destas ruínas um razoável local seguro para
grupos de aventureiros ativos no Vale Superior.
No entanto, esta propriedade do mythal foi
descoberta pelos governantes do Forte Portão
do Inferno antes de sua queda e é conhecido
pela maioria dos demônios sobreviventes. Eles
desenvolveram a tática de manter um ou mais
grupos de carniçais criados recentemente em
estoque que nunca tenham consumido carne humana
ou semi-humana. Estes grupos eram, então, usados
para afastar oponentes dos confins do mythal,
e nesse ponto os demônios podiam lhes destruir
ao seu bel prazer. Além disso, um punhado de
cambions e demônios-alu feiticeiros baseados
no Forte Portão Inferno voluntariamente se
abstiveram do paladar da carne humana e semi-humana
para que pudessem ter vantagem dos acréscimos
da Arte do mythal.
[10] Como apresentado, o mythal que
envolve Myth Glaurach possui os seguintes 4
poderes maiores, 2 dos quais estão corrompidos:
1) O mythal barra a entrada de qualquer
criatura que tenha consciente e deliberadamente
consumido carne élfica, humana ou anã em qualquer
momento do seu passado, tenha ela vindo de
cima, abaixo ou do nível do solo. O mythal
atua como uma barreira mágica eficaz tão sólida
como uma montanha de pedra contra a entrada
delas. Qualquer um agindo pela primeira vez
dentro dos confins da cidade ou qualquer um
que consiga entrar por meios desconhecidos
sofre automaticamente 1d8 pontos de dano enquanto
o mythal crepita ao redor dele e aleatoriamente teletransporta para
mais de setecentos e cinqüenta quilômetros
da Floresta Alta.
Além disso, o mythal possui um efeito tranqüilizante
em criaturas Animais ou Semi-inteligentes (ou
seja, que possuam valores de Inteligência na
extensão de 1 a 4). Os animais não atacam outras
criaturas enquanto estiverem dentro dos confins
do mythal, não importa o quão estejam famintas,
a menos que sejam atacadas ou especificamente
treinadas para fazê-lo ou ordenadas pelos seus
mestres. Esta propriedade do mythal garante
a segurança dos numerosos companheiros animais,
familiares e outros animais de estimação que
fazem de Myth Glaurach seu lar.
Até o presente, este poder do mythal permanece
inalterado.
2) A qualquer instante, o mythal envolve
todos os conjuradores em um manto de ate três
magias de sua escolha. Conforme o conjurador
entra no mythal, até três magias de sua escolha
podem ser tiradas de sua memória para formar
o manto, ainda que elas possam ser subseqüentemente
repreparadas, se desejado, e nenhum espaço
de magia é consumido no processo. As magias
contidas dentro do manto podem ser engatilhadas
pelo silencioso ato de vontade com um tempo
de execução de uma ação a cada período de vinte
quatro horas durante o tempo que o conjurador
permanecer dentro do mythal.
Este poder do mythal não mais funciona como
originalmente designado e se tornou corrompido.
Agora, qualquer conjurador entrando no mythal
perde três magias da memória e os efeitos destas
magias são engatilhados sobre o conjurador
e possivelmente sobre seus arredores imediatos
(se menos do que três magias estão atualmente
preparadas, então todas as magias preparadas
serão perdidas). Por exemplo, magias de toque
atuam com se o conjurador tivesse tocado o
alvo intencionado. Magias com áreas de efeito
gerais são conjuradas centradas no próprio
conjurador. Uma magia tal como recipiente
arcano (uma magia de mago de 5º nível)
coloca a força vital do conjurador dentro de
uma gema em algum lugar dentro do mythal. O
efeito exato de qualquer magia aleatória conjurada
por este processo é deixado para o Mestre determinar.
3) Enquanto dentro dos confins do
mythal, um conjurador não necessita repreparar
magias arcanas. Magias arcanas retornam para
sua memória exatamente vinte e quatro horas
após serem conjuradas, se a magia foi conjurada
ou, por outro lado, perdida enquanto o conjurador
estiver dentro dos confins do mythal e se este
não saiu do mythal desde a conjuração da mesma. É óbvio
que um conjurador pode repreparar magias de
mago se assim desejar e é obrigado a fazer
isso em ordem de trocar uma magia na lista
de magias preparadas. Magias divinas, itens
mágicos e habilidades similares à magia inatas
não são afetadas por este poder do mythal.
Até o presente, este poder do mythal permanece
inalterado.
4) A qualquer instante, o mythal de
Myth Glaurach aprimora a habilidade élfica
de entrar no devaneio (o devaneio é um
estado semelhante ao sonho experimentado somente
pelos elfos, como descrito no suplemento Complete
Book of Elves, pág. 34). Se desejar, qualquer
elfo de sangue puro entrando em devaneio enquanto
dentro dos confins do mythal pode voluntariamente
controlar quais memórias alcançar primeiro
para serem vividamente realçadas. Muitos Teu’Tel’Quessir
usam esta propriedade do mythal no crepúsculo
de suas vidas para ajudar no registro de suas
experiências passadas, uma prática que aprimora
de forma gigantesca as famosas bibliotecas
de Myth Glaurach.
Este poder do mythal não mais funciona como
originalmente designado e se tornou corrompido.
Agora, qualquer criatura com até mesmo um pequeno
traço de descendência élfica é invadida por
pesadelos horríveis se entrarem em devaneio ou
dormirem enquanto estiverem dentro dos confins
do mythal. A maioria de tais pesadelos gira
em torno da destruição de Myth Glaurach, enquanto
o sonhador revive os horrores experimentados
por um dos elfos mortos durante a destruição
da cidade. Ao despertar de tais pesadelos,
uma criatura afetada por este poder do mythal é automaticamente
afetada por uma magia medo (como a magia
de mago de 4º nível) sem direito a nenhum teste
de resistência. No entanto, há 10% de chance
por noite que enquanto experimentar as visões
atemorizantes, uma criatura de descendência élfica
colha um bocado de conhecimento antigo relativo à cidade
na época que ela foi saqueada, como determinado
pelo Mestre.
Como apresentado, o mythal que envolve Myth
Glaurach possui os seguintes 12 poderes menores,
7 dos quais estão corrompidos e muitos dos
quais requerem um conhecimento de uma das propriedades
secretas do mythal para ativar.
1) A qualquer instante, qualquer gema
que não tenha sido usada como adorno dentro
do mythal de Myth Glaurach pode ser colocada
em órbita ao redor da cabeça de uma criatura,
e, ao fazer isso, a criatura pode extrair as
inatas propriedades mágicas latentes inerentes à maioria,
se não todas, espécies de gemas de um modo
semelhante à utilização de uma pedra iônica.
Este poder do mythal não mais funciona como
originalmente designado, com a decadência do
mythal corrompendo este poder em um perigoso
efeito mágico. Qualquer gema dentro das fronteiras
do mythal possui 1% de chance cumulativa por
dia de liberar aleatoriamente uma inata propriedade
mágica latente (uma vez liberada, a chance
de uma magia irromper por qualquer gema em
particular começa novamente em 0%). Por exemplo,
se uma ravenar (um tipo de turmalina) for pega
dentro de um efeito mágico dos confins do mythal,
há uma chance de que ela “beba” o efeito mágico
e irrompa com três relâmpagos causando
de 6d6 de dano em direções aleatórias. Veja o
suplemento Volo’s Guide to All Things Magical,
págs. 34 a 54, para um compêndio das propriedades
mágicas inatas associadas a diferentes variedades
de gemas. O efeito exato do mythal em cada
tipo de gema é deixado para o Mestre determinar.
Na opção do Mestre, gemas moldadas em itens
mágicos, tais como a gema de percepção,
uma jóia de perfeição ou as gemas de
um elmo da magnificência, são imunes
a este corrompido poder do mythal.
2) Qualquer criatura que conheça o
segredo pode usar o mythal para fornecer um
auxilio metamágico para uma única magia, habilidade
inata ou efeito similar à magia criado dentro
do mythal. Este auxílio, em efetividade, é equivalente
em efeito a um dos seguintes Talentos (ou seus
reversos), como determinado pela criatura liberando
o efeito base: Ampliar Magia, Aumentar Magia,
Estender Magia, Potencializar Magia. Por exemplo,
um mago conjurando uma bola de fogo ou
engatilhando um cajado de fogo pode
usar este poder do mythal para adicionar 50%
de dano (ou seja, Potencializar Magia), ampliar
a área de efeito em 100% (ou seja, Ampliar
Magia), o dobro da duração (ou seja, Estender
Magia) ou aumentar o alcance em 100% (ou seja, Aumentar
Magia). Não é possível através deste poder
afetar uma magia, habilidade inata ou efeito
similar à magia engatilhado por uma outra criatura,
nem é possível auxiliar o poder de um efeito
mágico se ele for de um nível muito alto para
ser afetado por pelos Talentos metamágicos
mencionados acima.
Até o presente, este poder do mythal permanece
inalterado.
3) À vontade, qualquer criatura que
conheça o segredo pode direcionar o mythal
para recarregar um item mágico com cargas de
maneira idêntica àquela do mythal de Myth Drannor.
Veja o suplemento Cormanthyr: Empire
of Elves, pág. 146, para mais detalhes
deste poder do mythal, que, até o presente,
permanece inalterado.
4) A qualquer instante, qualquer criatura
que conheça o segredo do mythal de Myth Glaurach
pode ajustar a temperatura e umidade ambiente
efetiva que elas tenham experimentado, como
desejado.
Este poder não mais funciona como originalmente
designado. A decadência do mythal corrompeu
este poder tanto que agora as ruínas aleatoriamente
experimentam variações rígidas de temperatura
e umidade independente do clima do lado de
fora dos confins do mythal. Dessa forma, enquanto
o ambiente de Myth Glaurach possa, por acaso,
ser compatível com o mundo exterior, é quase
tão provável estar seco e frio demais na parte
de dentro durante um dia chuvoso de verão no
mundo exterior, bem como estar compatível com
o ambiente sufocante de uma selva do sul durante
um dia frio e com neve no mundo exterior.
5) A qualquer instante, qualquer gata
prenha dentro do mythal de Myth Glaurach possui
um 10% de chance de parir uma ninhada de gatos élficos.
Este poder não mais funciona como originalmente
designado. A decadência do mythal corrompeu
este poder de modo que qualquer felino morto
dentro de seus confins vai se erguer como um
gato da cripta com vontade própria, e muitas
dúzias de felinos mortos-vivos (a maioria da
variação “normal”) agora caminham pelas ruínas,
atacando todas as coisas vivas que encontram.
Veja o suplemento Monstrous Compendium Annual: Volume
2, pág. 26, para detalhes sobre os gatos
da cripta.
6) A qualquer instante, qualquer um
capaz de conjurar magias arcanas pode ler escritos
mágicos como se sob os efeitos de uma magia ler
magias enquanto dentro dos confins do mythal.
Este poder não mais funciona como originalmente
designado. A decadência do mythal corrompeu
este poder de modo que todos os escritos mágicos
e não mágicos são ocultados com uma magia confundir
idiomas (como o reverso da magia de mago
de 1º nível compreender idiomas) pelo
tempo que permanecerem dentro dos confins do
mythal. Este efeito pode ser temporariamente
negado através de uma magia compreender
idiomas ou magia similar ou efeito similar à magia.
Porém, há 25% de chance que qualquer escrita
tornada legível por tais meios irromper com
todos os efeitos de uma magia runas explosivas (como
a magia de mago de 3º nível) quando for lida.
7) Qualquer criatura que conheça o
segredo pode usar o mythal para barrar o interior
de uma estrutura completamente fechada contra
observação e teletransportação. Através deste
poder, todos os tipos de adivinhações mágicas
ou psiônicas dentro de um espaço fechado podem
ser bloqueadas. Da mesma forma, todo tipo de
transporte mágico ou psiônico para dentro de
um espaço fechado pode ser bloqueado. Se existir
qualquer meio de entrar na estrutura, seja
isso uma janela aberta, uma porta aberta ou
um buraco de qualquer tamanho na muralha de
uma estrutura fechada, este poder do mythal
não funciona. Uma abertura é considerada selada
se qualquer forma de material a bloquear completamente,
seja ela é uma porta de madeira, uma janela
de vidro, um pedaço de tecido ou uma muralha
de ferro magicamente criada. Gases e campos
de energia não constituem selo para uma abertura,
então uma muralha de energia ou uma muralha
de fogo não são suficientes para bloquear
a abertura. Exemplos de estruturas fechadas
podem alcançar de uma câmara subterrânea selada
até uma barraca de tecido com as abas atadas
e fechadas, até uma fortaleza instantânea
de Daern.
Até o presente, este poder do mythal permanece
inalterado. Porém, a arruinada cidade possui
poucas estruturas completamente fechadas, tornando
este poder muito menos útil do que foi uma
vez.
8) Qualquer criatura que conheça o
segredo pode usar o mythal para projetar
imagem (como a magia de mago de 7º nível) à vontade.
Somente uma imagem projetada pode
ser mantida em qualquer dado período, e uma imagem
projetada pode alcançar em qualquer lugar
dentro das fronteiras do mythal tão logo enquanto
permaneça dentro do raio de visão de seu criador.
Até o presente, este poder do mythal permanece
inalterado.
9) A qualquer instante, qualquer um
que conheça o segredo pode fazer o mythal fornecer
acompanhamento musical apropriado para qualquer
canção lírica ou qualquer som tocado em um
instrumento musical.
Este poder não mais funciona como originalmente
designado. A decadência do mythal corrompeu
este poder de modo que toda música criada dentro
do mythal é distorcida por um eco discordante
(música criada fora do mythal, mas dentro da
distância de audição daqueles dentro do mythal
não é afetada). A cacofonia resultante aumenta
constantemente o volume durante o que a música
continua, até abafar inteiramente a composição
original. Mesmo após a música parar, os ecos
discordantes persistem por 3d10 rodadas, diminuindo
gradualmente o volume. Conforme a música parecer
emanar da localização dentro do mythal, onde
foi tocada, o som dissonante triplica a chance
de atrair monstros errantes (a chance base
de atrair monstros errantes é deixada para
o Mestre determinar como apropriado para sua
campanha).
Além disso, este corrompido poder do mythal
interrompe toda magia com um componente musical
liberada dentro dos confins do mythal. Magias
que empregam música como componente material,
incluindo canções mágicas, uma rara forma de
magia empregada quase exclusivamente por alguns
elfos, funcionam como se dentro de uma zona
de magia selvagem se conjuradas dentro dos
confins do mythal. Igualmente, efeitos similares à magia
de instrumentos musicais encantados também
são afetados como se dentro de uma zona de
magia selvagem quando empregados dentro dos
confins do mythal.
10) A qualquer instante, qualquer
um que conheça o segredo pode fazer o mythal
lhe proteger com os efeitos de uma magia proteção
contra o ferro menor (como a magia de mago
de 5º nível) à vontade.
Este poder não mais funciona como originalmente
designado. A decadência do mythal corrompeu
este poder de modo que armas de metal empregadas
dentro dos confins do mythal não são afetadas
pelos ajustes mágicos à Classe de Armadura.
Por exemplo, um manto de resistência ou braçadeiras
de defesa não fornecem proteção contra
armas de metal, e armaduras e escudos mágicos
são considerados não mágicos para propósitos
de determinar a Classe de Armadura contra ataques
com armas de metal. Armas que incluam tanto
componentes metais quanto não metais são similarmente
desimpedidos pelas proteções mágicas se o componente
de metal da arma infligir o dano atual.
11) Qualquer conjurador capaz de conjurar
magias arcanas e que conheça o segredo pode
usar o mythal para conjurar lendas e histórias (como
a magia de mago de 6º nível) no máximo uma
vez a cada período de vinte quatro horas. Em
casos onde a magia lendas e histórias levar
mais do que vinte quatro horas para se conjurada,
somente uma magia lendas e histórias pode
estar em progresso em qualquer dado período.
Até o presente, este poder do mythal permanece
inalterado.
12) A qualquer instante, qualquer
um que conheça o segredo pode fazer o mythal
criar uma extensão de energia brilhante semelhante
a uma espada (equivalente aos efeitos de uma espada
de Mordenkainen, uma magia de mago de 7º nível,
mas com duração ilimitada, enquanto a concentração
do conjurador for mantida) à vontade.
Este poder não mais funciona como originalmente
designado. A decadência do mythal corrompeu
este poder de modo que se qualquer magia da
escola de energia for conjurada dentro dos
confins do mythal, ela automaticamente falhará.
Ao invés disso, uma espada de Mordenkainen aparece
e imediatamente ataca o conjurador. A extensão
de energia brilhante semelhante a uma espada
continua seu ataque enquanto o conjurador permanecer
dentro dos confins do mythal ou até obter um
sucesso em dissipar magia (trate como
se ela fosse conjurada por um conjurador de
18º nível) usada para destruí-la.
A escola de energia, originalmente definida
no suplemento Player’s Option: Spells & Magic,
inclui magias como armadura arcana, manopla
arcana, mísseis mágicos, escudo
arcano, disco flutuante de Tenser, aríete, maça
de Belsham, cajado de energia, punho
voador, onda de energia, lança
de disrupção, levitação, gosto
encantador de Quimby, gancho dos céus, lâmina
rodopiante, malha invisível, mandíbulas
múltiplas, garra de Caligarde, escapar
ao golpe, toque constritor de Geirdorn, adaga
espectral de Othnal, esfera resiliente
de Otiluke, lâmina sussurrante, corrente
suspirante, suspensão, telecinésia, empurrão
de Thultaun, muralha de energia, manopla
de dentes, repulsão, cubo de
força, espada de Mordenkainen, esfera
telecinética de Otiluke e mecanismo
mágico. Para uma listagem de magias adicionais,
onerosamente revisada da lista do Player’s
Option: Spells & Magic, veja
o suplemento Wizard’s Spell Compendium: Volume
Four, pág. 1117.
Referências
Introdução
Referências gerais a Mintiper Lua Prateada
são citadas na primeira coluna do “Livreto
de Mintiper”.
Myth Glaurach
-
Myth Glaurach foi discutida pela
primeira vez no suplemento Ruins of Myth
Drannor: Campaign
Guide, pág. 22, no qual é descrito que
esta se situava nas Terras do Norte da Costa
da Espada, nas extensões superiores do Vale
Delimbiyr, próximo ao Forte Portão do Inferno
dos dias atuais. Esta passagem descreve que
a cidade foi totalmente destruída por hordas
de orcs há muito tempo atrás, e que tudo
o que restou são ruínas cobertas de trepadeiras
e algumas câmaras subterrâneas e túneis de
esgoto, agora lar para monstros. O mythal
permanece forte através destas ruínas, porém, é usado
por certos aventureiros ousados e pelos habitantes
malignos de Forte Portão do Inferno para
produzir poderosos encantamentos e para reabastecer
a magia que carregam. Esta cidade Eaerlanni é descrita
como a mais recente envolta em um mythal
mágico
(um dos quatro mythals mágicos nos Reinos
desde 650 CV) no suplemento Cormanthyr: Empire
of Elves, pág. 148, sugerindo que o mythal
de Myth Glaurach foi erguido mais próximo
a 650CV do que 261 CV (quando o mythal
de Myth
Drannor foi criado).
-
Cantores da magia e
canções de magia
são discutidos no suplemento Complete
Bard’s
Handbook, págs. 56 a 58, e ao longo
do romance Elfsong.
-
A longa e difícil viagem de Mintiper
sobre a parte mais a oeste da margem de Anauroch,
através da Floresta Longínqua, e através do
Vale Superior, bem como seus cinco anos de
longa residência entre os druidas de Árvores
Altas na companhia de Noura são discutidos
na revista Dragon #187, pág. 50,
e no suplemento Code of the Harpers,
págs.
65 a 68.
-
O Rio Aulantrar (Correnteza
Profunda) e o Rio Estrela de Prata são
discutidos no suplemento Volo’s
Guide to the North, pág. 189. Eles compõem
os dois rios mais a oeste dos três que são
coletivamente conhecidos como as Garras.
-
A existência de quatro mythals mágicos
envolvendo o Monte Imperial de Shoonach, Myth
Drannor, Myth Glaurach e um outro lugar desconhecido,
são descritos no suplemento Cormanthyr: Empire
of Elves, pág. 148. Ainda que a data exata
da criação do mythal sobre o Monte Imperial
de Shoonach não tenha sido até agora definida,
uma leitura mais cuidadosa do suplemento Empires
of the Shining Sea, págs. 26 e 43, sugere
que isso ocorreu entre 227 CV e 236 CV. A criação
do mythal de Myth Drannor é datada no suplemento Cormanthyr: Empire
of Elves, pág. 37.
-
O Rio Delimbiyr é também
conhecido como o Rio Brilhante, como descrito
no suplemento The
North: The Wilderness, pág. 63,
mas a origem deste nome não é explicada.
-
O reino élfico de Sharrven, que clamou
as margens mais ao sul da Floresta Alta, é discutido
na revista Dragon #228, pág.
34, no suplemento Cormanthyr: Empire
of the Elves, págs. 32 a 34 e no romance Elminster: Making
of a Mage. A atual referência também faz
nota do fato que os elfos de Sharrven controlam
magias para tomarem a forma de dragão, e que
os Lordes Magos de Athalantar caçaram muitos
dragões na região como resultado disso.
-
Canções das Estrelas são
discutidas no romance In Sylvan Shadows,
págs.
85, 114 a 116, 185 a 186, 212 a 224, 246,
249 a 252.
-
Khelben Arunsun foi
conhecido como o Escolhido Sem Nome de
464 CV até 714 CV,
como descrito no suplemento Cormanthyr: Empire
of Elves, pág. 40, e no suplemento Fall
of Myth Drannor, págs. 27 a 28.
-
A Casa Craulnober foi
totalmente destruída
em cerca de 740 CV, deixando somente dois
sobreviventes: Elanjar Craulnober e seu
neto infante, Elaith
Craulnober, como descrito no suplemento
Evermeet: Island of Elves (capa
dura), pág. 385. Esta data pode ser registrada
pelo comentário que Zoar Flor da Lua chegou
em Encontro Eterno em 715 CV (novamente,
veja o suplemento Evermeet: Island of
Elves (capa dura), pág. 293), e que o Forte
Craulnober foi saqueado por invasores do Subterrâneo
25 anos depois (novamente em Evermeet: Island
of Elves (capa dura), pág. 387). Como o
mythal de Myth Glaurach foi erguido em 590
CV antes da chegada da destruição da Casa Craulnober,
a existência de Tisharu Craulnober até este
período não contradiz qualquer Conhecimento
dos Reinos existente.
-
Telshyll, o Idoso, é identificado
como o primeiro mago que residiu em Lua Argêntea
em 539 CV, de acordo com o suplemento The
North: Cities, pág. 47.
-
O Livro de Mythanthar é discutido
no suplemento Cormanthyr: Empire
of Elves, pág. 143, no suplemento Fall
of Myth Drannor, pág. 60 e no módulo Hellgate
Keep, pág. 5. Qysar Shoon IV é discutido
no suplemento Empires of the Shining Sea,
págs. 26 e 43.
-
As regras que administram
a criação
e corrupção de mythals mágicos são detalhadas
no suplemento Cormanthyr: Empire
of Elves, págs. 139 a 142.
-
A Casa Alenuath é identificada
como uma casa de elfos da lua no suplemento Elves
of Evermeet, págs. 39 e 101 (uma menção
errônea se refere a eles como uma família
de elfos dourados).
-
O Clã Estrela de Ferro dos anões do
escudo é discutido no suplemento FR11 – Dwarves
Deep, págs. 13, 53 a 54 e 58, e no
suplemento Cormanthyr: Empire
of Elves, págs. 34 e 37. Anões da Estrela
de Ferro são descritos no suplemento FR11 – Dwarves
Deep, pág. 13, como tendo sido intimamente
se aliado com os elfos após a queda de seu
reino em 207 CV. Híbridos de anões e elfos,
conhecidos como “anelfo” no singular e “anelfos” no
plural, são descritos como tendo sido comuns
nos dias de Eaerlann, conforme descrito
no suplemento FR11 – Dwarves Deep,
pág. 6.
-
Durngrym era um aventureiro
incantatar ativo há 700 anos antes de 1.358
CV como descrito na revista Dragon #90,
pág. 8.
-
Ecamane Prata Genuína chegou ao Norte
Selvagem com a intenção de redimir as ações
malignas dos arcanistas Netherese no Ano do
Amanhecer dos Dragões (588 CV), como descrito
no suplemento Cormanthyr: Empire
of Elves, pág. 41. Sua história completa é narrada
no mesmo Cormanthyr: Empire of Elves,
págs. 41 a 42, no suplemento Fall of Myth
Drannor, pág. 8 e no suplemento The
North: Cities, págs. 46 a 48.
-
Jaluster de Chifre Ascal é discutido
no Livreto de Mintiper #4 – Cripta da Mão
Negra e no suplemento Pages from
the Mages, pág. 63.
-
Nyaalsir, o Olho das
Estrelas, é identificado
como um importante e ativo mago no Vale Superior
em 882 CV no módulo Hellgate Keep,
pág.
5.
-
Symrustar Auglamyr é um
personagem importante no romance Elminster in Myth
Drannor e é detalhada no suplemento Cormanthyr: Empire
of Elves, págs. 113 e 122, e no suplemento Fall
of Myth Drannor, págs. 25, 26, 27, 31 a
32, 54 e 63. Ela nasceu em –97 CV, morreu em
261 CV, foi ressuscitada como uma Escolhida
de Mystra em 261 CV, e morreu em 713 CV durante
a Guerra das Lágrimas. É descrito no suplemento Fall
of Myth Drannor, págs. 21 e 26, que a primeira
vez que ela encontrou Elminster e Khelben ao
mesmo tempo foi em 712 CV, porém encontrar
Khelben em 590 CV não contradiz este fato.
Symrustar Auglamyr era uma conjuradora terciária
porque não possuía nível suficiente (20º,
de acordo com o suplemento Cormanthyr: Empire
of Elves, pág. 140) em 590 CV para ser
uma conjuradora secundária. Apesar de ser uma
maga de 24º nível quando morreu em 713
CV, de acordo com o suplemento Fall of Myth
Drannor, pág. 63, ela era somente uma maga
de 12º nível (e 8º nível de clériga de
Mystra) em 650 CV, de acordo com o suplemento Cormanthyr: Empire
of Elves, pág. 122, e portanto não poderia
ter sido uma arquimaga de 20º nível em 590
CV (ainda que tenha criado uma magia de 9º nível
em 348 CV, como descrito no suplemento Fall
of Myth Drannor, pág. 54, isto é facilmente
explicado como sendo um trabalho de Mystra
falando através de seus lábios, uma ocorrência
bastante comum para um Escolhido de Mystra).
-
A criação e poder do quase mythal
que envolve o Forte Portão do Inferno é discutido
no módulo Hellgate Keep, pág. 5. As
proteções que envolvem Lua Argêntea são
discutidas no suplemento The North: Cities,
págs. 45 a 46 e 48, e na revista Dragon
Annual #1, pág. 60.

Sobre o Autor
Eric L. Boyd escreveu artigos
para a Dragon Magazine, Dungeon
Adventures, e Polyhedron Magazine.
Seus créditos no desenvolvimento de
jogos incluem Faiths & Avatars (Crenças & Avatares), Volo's
Guide to All Things Magical (Guia de Volo
para Todas as Coisas Mágicas), Powers & Pantheons (Poderes & Panteões), Demihuman
Deities (Divindades Semi-Humanas), Drizzt
Do'Urden's Guide to the Underdark (Guia
de Drizzt Do'Urden para o Subterrâneo), Cloak & Dagger (Manto & Adaga),
e o Faiths & Pantheons (Crenças & Panteões).
Em adicional escreve sobre seu jogo mundial
favorito, Eric dirige o desenvolvimento de
um grupo de software em Ann Arbor, Michigan.
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