Breve
Guia Acerca de Caravanas Inimigas Ativas na
Região do Forte Negro, com Ênfase em Casas Mercantis
e Companhias Costeiras* que Precisam ser Derrotadas,
uma vez que a Mão de Bane Controla e Corrompe
Todo o Comércio na Superfície e no Subterrâneo
de Faerûn.
(Este relatório foi elaborado por Rand Sharpsword,
líder de caravana e agente anticaravanas)
Independentes: A maioria das caravanas
não adota cores ou símbolos. Elas podem ser
autônomas ou estar a serviço de alguma grande
cidade, ou mesmo ser um simples agrupamento
de companhias menores e independentes viajando
juntas (os carreteiros). Atualmente, algumas
casas mercantis mais poderosas têm adotado uma
cor ou bandeira própria como símbolo de advertência
para seus inimigos. Para nós, tal ostentação
apenas facilita a identificação de futuros alvos.
Eis tudo o que você precisa saber para dar inicio
às suas missões.
Comércio Costeiro Olho do Dragão: dirigida
pelos irmãos Iltravan e Chethar, esta companhia
atuava originalmente na Orla de Vilhon; nos
últimos anos, porém, tem agido principalmente
em Iriaebor e Elturel. Parte de sua escolta
ainda é formada por indivíduos recrutados de
naus antipiratas, sendo que muitos costumam
ser habilidosos no uso de cimitarras, embora
não tenham a mesma afinidade com armas de disparo.
Eles são bem equipados, mas costumam ser bem
negligentes quando atuam próximos de seus centros
de operações, quase sempre confiando sua segurança
aos Cavaleiros Infernais de Elturel ou às casas
mercantis da região com quem mantêm relações
'cordiais'. Uma ótima oportunidade para se aproximar
deles, é, sem dúvida, fazendo-se passar por
um membro dos Cavaleiros Infernais.
Grupo das Mãos Ardentes: sempre viajam
ao longo do Caminho do Comércio. Seus membros
são paranóicos, bem equipados e costumam viajar
fortemente armados devido aos constantes embates
contra o Trono de Ferro. Um ponto positivo é
que qualquer ataque promovido contra eles quase
sempre será atribuído aos membros do Trono de
Ferro.
Companhia Costeira Lua Cheia: nosso maior
alvo em Águas Profundas e Scornubel; seu símbolo
é uma lua branca crescente sobre um fundo oval
negro. Esta companhia domina as principais rotas
terrestres ao longo da Costa da Espada. O comércio
quase exclusivo de especiarias raras do sul
gera muitos lucros para seus altos membros.
Extremamente perigosa, costuma empregar guardas
ou agentes que tenham, ao menos, alguma afinidade
com magia. Espadas quase nunca serão suficientes
contra a Lua Cheia.
O
Trono de Ferro: nossos aliados ocasionais,
eles controlam grande parte do comércio de armas
nas Terras Centrais. Se possível, sempre tente
adquirir alguns de seus brinquedos. Ao invés
de combatê-los diretamente, talvez seja melhor
apenas difundir bastante sua existência e torcer
para que um dia se tornem tão odiados quanto
nós; mas não tão temidos, uma vez que acabariam
atraindo a atenção indesejada de nossos inimigos
- que eventualmente nos privariam da iniciativa
no combate a esta poderosa casa mercantil.
A Liga dos Mercadores: outrora uma grande
companhia mercantil de Portal de Baldur, encontra-se
em pleno declínio atualmente; a competição com
várias companhias costeiras menores tem arruinado
seus preços. Estão vulneráveis a ataques abertos
e sabotagens, uma vez que não têm condições
de investir em segurança.
Os Escudos Vermelhos: companhia mercenária
que decidiu abraçar o ramo comercial, ampliando
a prestação de seus serviços e utilizando-os
para obter maiores vantagens nas vias que ligam
Inverno Remoto a Amn. Considerando seu passado
e sua estrutura atual, o confronto direto torna-se
muito arriscado. Se possível, tente guiá-los
para algum terreno semeado com algumas de nossas
melhores armadilhas. Sua guarda também é responsável
pela patrulha das ruas de Scornubel, mas costuma
ser bem desorganizada, embora alguns de nossos
agentes já tenham perecido em suas mãos.
Sete Sóis: pobres coitados. É difícil
dizer se o esforço necessário para driblar a
segurança desleixada de seus guardas compensa
o roubo das mercadorias medíocres que suas caravanas
transportam. Contudo, eles nem sempre devem
ser ignorados: alguns indivíduos mais avarentos
costumam, ocasionalmente, utilizar os serviços
desta companhia a fim de poupar algumas moedas,
enviando mercadorias valiosas em suas caravanas
-- embora isso não aconteça com muita freqüência.
Priakos Mercado dos Seis Cofres: também
conhecida como Priakos dos Seis Mercadores;
esta casa mercantil não é um alvo fácil. Bem
organizada, possui centros de operações espalhados
por toda Faerûn. Aproxime-se com cautela.
Companhia Costeira Mil Cabeças: dirigida
por um sujeitinho intragável chamado Bharavan
Bhaerkantos, suas caravanas normalmente operam
em grupos de doze carroças e seguem uma única
rota: de Águas Profundas a Colina Longínqua
(e vice-versa), passando por Scornubel, Berdusk,
Arabel e Essembra. Seus membros normalmente
adoram uma boa luta. Velhos aventureiros costumam
oferecer-se para escoltar e proteger a caravana,
mas a grande maioria de seus guardas presta
seus serviços pelo simples prazer de enfrentar
bandidos e salteadores, mesmo que o pagamento
oferecido não seja dos melhores. É praticamente
impossível vencer os Mil Cabeças em confronto
direto sem o auxílio pesado de magia. Eles não
costumam fazer prisioneiros e não apreciam torturas
ou rituais de sacrifício, logo, não se encaixam
no perfil de nossa liga.
Os Senhores do Caminho: até onde consigo
supor, este grupo parece responder unicamente
aos Magos Vermelhos. Contudo, suas caravanas
são imprevisíveis: às vezes envolvem apenas
o transporte de mercadorias comuns sob a escolta
sempre vigilante de guardas meio-orcs, mas em
outros momentos dão a impressão de ser uma concessão
thayana em movimento. Talvez seja mais prudente
analisá-la com mais atenção, promovendo ataques
breves e cautelosos, antes de iniciar uma investida
total.
Companhia Costeira Cavaleiros do Vento:
formada por jovens e inexperientes aventureiros;
seus membros sempre carregam um escudo adornado
com o desenho de um pégaso branco como símbolo
de associação à companhia. Esses jovens tolos
mais parecem um bando de garotos de recado do
que verdadeiros mercadores. São alvos dignos
de nossa atenção pelo simples fato de que preferimos
roubar as mensagens que carregam ao vê-las chegando
intactas a seus destinos. Existem menos de 70
membros nesta companhia, embora nossos esforços
mais recentes tenham reduzido ainda mais esse
número. O grupo provavelmente responde aos Harpistas
(ou ao menos mantém relações cordiais com esta
organização).
* Nota: o termo costeiro normalmente
é atribuído às alianças formadas entres companhias
menores e independentes, muitas vezes unidas
por motivos de segurança ou sobrevivência.

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