O
Sábio do Vale das Sombras tem algo
a dizer sobre muitas coisas. Apesar de ter
as
paginas da revista Dragon, Dungeon
Adventures e da Polyhedron Newszine,
o Velho Mago ainda tem mais a falar sobre
os
Reinos. Sem querer enfurecer o arquimago, decidimos
que seria melhor dar a ele uma coluna semanal
na qual vamos debater os melhores pontos.
Escute bem, jovem...

Gormstadd justifica os atrasos no concerto e
renovação do templo de dois modos. Ele mantém
um conselho formado a partir de seu Exaltado
ocupado em debater se ou não os solos sagrados
devem ser expandidos ao norte, envolvendo os
custos de uma nova muralha e a perda de alguns
dos Rukth Negros, ou expandir dentro da terra
ocupada através de habitações privadas, que
vai envolver o custo de compra de tais propriedades
e—para ganhar apoio local—removendo os habitantes
para novas habitações aos custos do templo.
O único campo vazio próximo ao templo está devidamente
a leste, e é uma terra pantanosa além da muito
inundada Despensa Leste; sua encharcada condição
já fez essa área da muralha afundar alarmantemente.
A segunda justificativa para
o contínuo atraso é através de suas próprias
altamente lamentadas (e inventadas) dificuldades
em encontrar trabalhadores que ele possa confiar.
Ele insiste que qualquer um que colocar o pé
dentro do próprio templo seja obrigado a ser
um declarado e verdadeiramente entusiasta (através
de serviços ou generosas oferendas) adorador
do Sol Negro—e declara que suas tentativas de
atrair Cyricistas que sejam construtores ou
que trabalhem com telhados ou lenhadores de
outros locais têm desse modo em grande parte
falhado—a crença da Escuridão Absoluta esta
florescendo de modo que todos os tais trabalhadores
possuem longas listas de tarefas ainda não iniciadas,
e Voonlar deve somente tomar seu lugar muito
depois abaixo delas.
O ativamente conspirador Patriarca
Negro de Voonlar comanda seus Sagrados Negros
consistindo de trinta humanos: dois Mãos Negras
(Guerreiros de 6º nível); quatro Tormentos do
Sol Negro (Guerreiros de 3º nível); oito Sombras
Solares (Guerreiros de 2º nível); e dezesseis
Dedos de Cyric (Guerreiros de 4º nível).
Os Dedos são os bem treinados
(e localmente profundamente odiados, como os
selvagens que com porretes e lâminas e presas
de cães executam a política do templo—e não
estão acima de “acidentalmente” incendiar carroças,
depósitos de safras, e até os lares daqueles
que eles não gostam da cara) guardas do templo.
Mantidos em grandes templos Cyricistas e enviados
para Voonlar para substituir guerreiros perdidos
em incursões aventureiras, eles são sentinelas
experientes. Treinados no manejo de espadas
longas e arcos curtos, eles utilizam armadura
de placas e usam escudos (diferente de seus
predecessores que usavam cota de malha), empregando
seis cães de guerra a qualquer hora que eles
sejam enviados para fora da região do templo
sagrado (mantendo em um canil próximo, mas mantidos
aparte, os Cães Negros Raivosos, em celas de
pedra posicionadas nas muralhas em ambos os
lados do portal norte). Gormstaad certamente
com razão considera a maioria deles como espiões
colocados perto dele por Cyricistas de outros
lugares, e está cautelosamente agindo a cada
passo entre os leais e até fanáticos clérigos
do Sol Negro sempre quando ele possa estar sob
suas observações.
Ele também está bem atento
que embora a maioria imprudentemente ambiciosa
de seu clero esteja entre os mais jovens Sombras
Solares, o perigo real para ele vem da possível
traição de parte de seus dois Mãos Negras, Meirgin
“Adagas” Garra de Vento e Bastabar Yulgont.
Gormstaad tem estado cautelosamente estimulando
uma contenda entre eles, jogando um contra o
outro até seu ódio—disfarçado pela suave cortesia
que não engana ninguém—ser tão profundo e selvagem
que eles nunca possam trabalhar juntos contra
o Patriarca Negro.
Gormstaad tem sido escutado
convocar as duas “minhas verdadeiras víboras”,
indubitavelmente uma referência a velha sentença,
“Templos dos deuses negros são verdadeiros ninhos
de víboras; o poder de tais divindades é muito
claro quando alguém considera como raramente
as cobras picam uma a outra”.

Sobre o Autor
Ed Greenwood é o homem
que lançou os Reinos Esquecidos
em um mundo que não os esperava. Ele
trabalha em bibliotecas, escreve fantasia, ficção
científica, terror, mistério e
até estórias de romance (às
vezes coloca tudo isto em um mesmo livro), mas
está ainda mais feliz escrevendo Conhecimento
dos Reinos, Conhecimento dos Reinos e mais Conhecimento
dos Reinos. Ainda existem alguns quartos em
sua casa com espaço para empilhar seus
escritos.
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