O
Sábio do Vale das Sombras tem algo
a dizer sobre muitas coisas. Apesar de ter
as
paginas da revista Dragon, Dungeon
Adventures e da Polyhedron Newszine,
o Velho Mago ainda tem mais a falar sobre
os
Reinos. Sem querer enfurecer o arquimago, decidimos
que seria melhor dar a ele uma coluna semanal
na qual vamos debater os melhores pontos.
Escute bem, jovem...

O
pináculo negro deste templo de rochas
pretas dedicado a Cyric é de longe a
mais alta estrutura em Voonlar e suas torres
sobrepujam o populacho em mais de uma forma.
Vielas convergindo tanto do Passeio Norte quanto
do Passeio de Runstal levam ao templo que encontra-se
à nordeste do encontro destas duas estradas,
dentro de seu próprio terreno murado.
Aqueles terrenos são ovais e cercados
por duas muralhas concêntricas de pedra
cobertas por cravos de metal negro irregularmente
inclinados (para desencorajar escaladas) e distanciadas
apenas cerca de seis pés uma da outra;
o espaço entre as muralhas é rondado
por quatro cães de guerra famintos; cada
um deles mantido em seu próprio arco
da muralha por “portas” internas
de barras de metal que podem ser erguidas (por
meio de alavancas no interior da muralha) para
permitir que todos os cães cheguem a
determinada secção caso um intruso
seja detectado. Há abundantes histórias
em Voonlar contando que ocasionalmente alguém
era devorado por um desses cães enquanto
tentando alguma brincadeira envolvendo entrar
ou deixar o templo — e de pessoas que
apenas desapareceram e acredita-se firmemente
terem sido devoradas pelos “Furiosos Cães
Negros”.
Dois portões perfuram as muralhas: um
impetuoso portão aberto à norte
para a Rukth Negro, um longo e estreito campo
em sentido sudeste-noroeste cultivado por servos
do templo; e um maior e mais largo portão
principal (feito de basalto negro, criado à
semelhança de uma gigantesca boca dentada
pela qual se deve passar, costumeiramente bloqueada
por portões de metal negro repletos de
cravos e correntes cruzadas e com portinholas
para lanças que permitem aos defensores
no interior correrem pequenas placas de metal
e golpearem o exterior com lanças sobre
desocupados, guerreiros de crenças rivais
e outros visitantes indesejados) que volta-se
para o sudoeste abrindo-se para a viela do templo.
O solo sagrado do templo dentro das muralhas
é pavimentado, com um arbusto, erva comum,
ou lâmina de grama para ser vista —
sacerdotes desgraçados ou funcionários
leigos do templo são mantidos ocupados
sobre seus joelhos, ou mesmo rastejando sobre
seus estômagos, arrancando qualquer coisa
que ouse crescer — e é quase completamente
preenchido com o próprio templo.
O Deus Negro Reformado é um edifício
grande e pobremente construído, a qual
as muralhas inclinadas e protuberantes tem sido
reforçada por muitos suportes (escoras
de pedras angulares) para evitar seu desmoronamento.
Ele tem o formato de uma robusta torre de entrada,
que se ergue por três pisos como o torreão
de um forte e só então começa
a estreitar-se (por outros oitenta pés)
em forma de agulha, muitas vezes como um espiral
atingido com eletricidade. Este abre-se em um
Salão Santificado, um ventoso, ecoante
e sempre frio salão de adoração,
o qual tem um teto mal vedado cerca de setenta
pés acima (jorros de chuva caem aqui
e ali dentro dele durante as tempestades), pedras
de pavimentação afundadas e desiguais
mais apropriadas para uma ruína que para
uma estrutura ocupada, um saguão com
passagens laterais em ambos os lados com portas
que se abrem para aposentos sacerdotais, salas
de despojos comunais, recuos (câmaras
de banhos e latrinas), apartamentos de hóspedes,
escadas que descem para porões de armazenagem
e masmorras abaixo, câmaras de espera
e audiência, capelas laterais para fiéis
visitantes e ofícios.
Suplicantes adentrando o Salão Santificado
verão fileiras de assentos planos flanqueando
uma larga coxia central que segue entre pilares
de suporte (acrescentados após o telhado
por duas vezes ruir devido a pesadas nevascas
e com preces gravadas para Cyric) para um santuário
construído em posição mais
elevada e dominado por um altar e Sol Negro
esculpido e suspenso muito precariamente sobre
ele por meio de várias massivas correntes
presas a uma viga do teto.
Monstro
Furiosos Cães Negros
Animal Médio
Dado de Vida: 2d8+4
Iniciativa: +2 (Des)
Desl: 12 m
CA: 16 (+2 Des, +4 natural)
Ataques: mordida +3
Dano: mordida 1d8+3
Face/Alcance: 1,5 m por 1,5
m/1,5 m
Qualidades Especiais: Faro
Resistência: Fort +5,
Ref +5, Von +1
Habilidades: For 15, Des 15,
Con 15, Int 2, Sab 12, Car 6
Perícias: Ouvir +5,
Observar +5, Natação +5
Tesouro: Nenhum
Tendência: Sempre Neutro

Sobre o Autor
Ed Greenwood é o homem
que lançou os Reinos Esquecidos
em um mundo que não os esperava. Ele
trabalha em bibliotecas, escreve fantasia, ficção
científica, terror, mistério e
até estórias de romance (às
vezes coloca tudo isto em um mesmo livro), mas
está ainda mais feliz escrevendo Conhecimento
dos Reinos, Conhecimento dos Reinos e mais Conhecimento
dos Reinos. Ainda existem alguns quartos em
sua casa com espaço para empilhar seus
escritos. |