O
Sábio do Vale das Sombras tem algo a
dizer sobre muitas coisas. Apesar de ter as
paginas da revista Dragon, Dungeon
Adventures e da Polyhedron Newszine,
o Velho Mago ainda tem mais a falar sobre os
Reinos. Sem querer enfurecer o arquimago, decidimos
que seria melhor dar a ele uma coluna semanal
na qual vamos debater os melhores pontos.
Escute bem, jovem...

O templo voonlarano
de Tempus é um pavilhão
aberto que fica no lado oeste do Caminho do
Norte, logo ao sul do Pântano do Suplicio. O
templo fica em campo aberto e ao lado de uma
trilha de carroças que atravessa alguns quilômetros
através dos pastos até um vale com afloramento
de rochas perto de Árvore Verde, onde vivem
muitos carvoeiros. Nenhum sacerdote residente
cuida do altar, mas ele é frequentemente visitado
pelo clero viajante, que toma conta do altar
com toda a atenção porque teme que os cyricistas
o profanem e saqueiem.
Talvez o mais atento deles seja Martelo
de Deus Beldryn Klynrin (humano CN Clr7), que
viaja com pelo menos dois guerreiros veteranos
e um ou mais clérigos menores de uma base ao
norte de Sembia. Beldryin “o Ousado” é um homem
duro e destemido que está bem ciente dos planos
de Bron, dos Zhents e dos cyricistas
locais – e não é sobre confrontá-los e prometer
a fúria de Tempus se encontrar evidência de
roubo nas oferendas deixadas no templo. É claro,
Beldryin considera o Bron como responsável não
importa quem tenha feito.
Constituído de maciças placas de pedra,
o templo consiste de um piso elevado contendo
um bloco de pedra manchado de sangue como altar
central. O teto é feito de uma única placa de
pedra apoiada em quatro pilares maciços que
se inclinam para fora
como as pernas de uma banqueta de ordenhar virada
pra baixo. Pilares menores sobem do chão interior,
paralelos às colunas que apóiam o teto, mas
terminam a cerca de um metro e meio do chão;
eles são usados para mostrar elmos e outras
relíquias de batalha deixadas como oferendas
ao Deus da Guerra. Muitos invasores que atacaram
os voonlaranos deixaram
manoplas ensangüentadas ou outros troféus de
batalha aqui quando se retiraram – uma prática
que deixou o Bron
furioso, apesar de que ele não ousa fazer nada
sobre isso graças ao medo de sentir a fúria
do Lorde das Batalhas.
O
Prêmio da Deusa
O templo de Chauntea em Voonlar é conhecido
como um oásis de flores exuberantes, arbustos
floridos e jardins densos, cortados por caminhos
serpenteantes de ladrilho e com pequenos bancos
cobertos (iluminados durante a noite, se desejado,
pela magia globos de luz) e pequenos
lagos. O Prêmio vende caquis, marmelo, temperos,
ervas e bebidas curativas medicinais, e sementes
para os cidadãos locais e viajantes de passagem.
Eles também vendem algumas poções de cura,
apesar de que elas são vendidas discretamente
ao invés de abertamente, e possuem um suprimento
escasso.
Um belo tempo de finas torres de sino
e extensos jardins, o Prêmio mantém três dormitórios
de viajantes para os peregrinos de Chauntea
e é conhecido por abrigar aventureiros que fogem
dos cyricistas e da justiça do Bron. As cabanas são ligadas por
túneis subterrâneos que são usados para aquecer
e bombear água para várias estufas dentro dos
limites murados to templo
Os visitantes podem identificar facilmente os portões
dos Jardins do Prêmio pela sua forma circular,
pelo musgo e pelas flores que crescem nas portas
duplas, e pelos desenhos de feixes de trigo
nas proximidades ou acima dos batentes das portas
circulares. Estas portas são feitas de madeira
viva e sustentadas por robustas barras de ferro,
sendo de antiga fabricação anã, segundo os boatos.

Sobre o Autor
Ed Greenwood é o homem
que lançou os Reinos Esquecidos
em um mundo que não os esperava. Ele
trabalha em bibliotecas, escreve fantasia, ficção
científica, terror, mistério e
até estórias de romance (às
vezes coloca tudo isto em um mesmo livro), mas
está ainda mais feliz escrevendo Conhecimento
dos Reinos, Conhecimento dos Reinos e mais Conhecimento
dos Reinos. Ainda existem alguns quartos em
sua casa com espaço para empilhar seus
escritos.
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