O amor de Hansible Orsombar por sua Anthea alcançou o seu ápice em uma noite enluarada em uma campina em uma de suas fazendas no interior de Sembia. Tão ardente era a sua paixão que Hansible se afogou em sua lagoa - mas na verdade os braços de Anthea ficaram trêmulos pelo esforço de manter sua cabeça envolta em suas roupas de baixo sob a água até que as bolhas finalmente parassem de subir. Então, ela se especializou em forjar a assinatura de Hansible e pegou o seu selo, todos os seus documentos e tudo mais que precisava. Sabiamente, ela transferiu somente uma dúzia entre as propriedades de menor valor de Hansible para ela, deixando o resto para os credores disputarem enquanto ela vendia o "que era dela", enquanto partia "pesarosamente" de Sembia.

O lucro foi suficiente para fazê-la muito rica - rica o suficiente para "desaparecer" nas cidades sembianas por uma década, enquanto cuidadosamente comprava e vendia propriedades, tirando vantagem dos infortúnios de outros para fazer a sua riqueza lentamente crescer. Ela usou cosméticos para disfarçá-la como uma serva de uma terra distante e se empregava para limpar mansões e mais mansões, após festas e banquetes, esfregando e varrendo. Assim ouvia as novidades e fofocas e o modo como soava a voz dos nobres.

Ela estava quase pronta para tornar-se uma casamenteira e ser paga para ir a festas e participar de armações no benefício de outros enquanto procurava um marido rico e (doente) para si própria. Ela labutou pacientemente, ficando mais velha à medida que trabalhava duro, construindo contatos nas ruas escuras e preenchendo seu cérebro com o modo nobre de ser, até que julgou que o momento era o correto - e então o único bem de Hansible que não fora vendido, o seu "brasão" perdido, viu a luz da sociedade novamente, com um novo nome associado. Ela seria uma… Pena de Falcão… uma Pluma Brilhante. Ela seria a melhor.

Tudo que Anthea precisava fazer era atuar, e ela sabia bem como fazer isto.

Tempestra Pluma Brilhante: Humana Especialista 3; ND 2; humanóide Médio; DV 3d6; 10 PV; Inic +0; Desl.: 9 m; CA 10 (toque 10, surpresa 10); BBA +2; Agr +3; Corpo-a-corpo: adaga +3 (dano: 1d4+1/19-20 x2) ou à distância: adaga +2 (dano: 1d4 /19-20), Ataque Total: corpo-a-corpo: adaga +3 (dano: 1d4+1/19-20) ou à distância: adaga +2 (dano: 1d4 /19-20), Tend. LM; TR Fort +1, Ref +1, Von +5; For 12, Des 10, Cons 10, Int 14, Sab 15, Car 16.

Perícias e Talentos: Abrir Fechaduras +4, Arte da Fuga +6, Avaliar +11, Blefar +9, Conhecimento (nobreza e realeza) +8,
Diplomacia +18, Escalar +5, Falsificação +10, Intimidar +5, Observar +6, Sentir Motivação +8; Disfarce, Foco em Perícia (Avaliar), Foco em Perícia (Diplomacia).

Idiomas: Comum, Chondathan, Damaran.

Pertences: adaga, grande guarda-roupa de vestidos femininos da moda ,88.000 PO (bem escondidos em sua residência), 11 propriedades em Ordulin, Yhaunn, Selgaunt e Saerloon no valor de 20.000 PO cada (nove delas alugadas pela taxa mensal média de 4.000 PO), e outras posses de valor acima de 160.000 PO.

Tempestra conhece falhas, mas têm visto muito mais sucessos. Seus preços (nunca divulgados, é claro) estão agora em 5.000 PO para os clientes mais pobres, e cinco vezes mais para os mais ricos (a maioria dos casamentos de sucesso estão em torno de 25.000 PO; se ela falha, cobra apenas 1,000 PO pelo uso de seu tempo e discrição). Seus segredos são o entendimento da mentalidade e desejos das pessoas, e ela astutamente julga a todos que encontra. Tempestra pode ser totalmente cruel (arranjando assassinatos se necessário), mas prefere manter este seu lado escondido o máximo possível. Como está ficando mais velhas e seu corpo começa a falhar, Tempestra está ativa na busca pelo seu "par perfeito".

Ela aprecia muito os banquetes, festas e as ridículas pretensões e maneiras da "resplandescente sociedade" sembiana (como prefere chamá-la), e pode passar muitos tópicos de etiqueta para aqueles que desejam subir os degraus da sociedade. Aqui está um dele:

Cavaleiros sembianos sempre enviam convites para "damas" por um servo grandiosamente uniformizado, que pessoalmente presenteia à dama um convite selado. Será melhor se houver uma audiência para esta apresentação sem palavras, e é de mau gosto mandar qualquer tipo de presente. O convite é sempre extensivo para ela e sua família (se houver) ou acompanhante (se ela possuir um), e para algum esporte ou diversão - exibições de falcões treinados ou corrida de cavalos, por exemplo - nunca meramente para um jantar ou encontro com o cavaleiro.

Uma dama convidando um cavaleiro, por outro lado, o faz por um convite escrito entregue por um de seus servos, preferivelmente não em sua presença, e este é sempre um pedido para estar em sua presença em uma hora e local determinado.



Sobre o Autor

Ed Greenwood é o homem que lançou os Reinos Esquecidos em um mundo que não os esperava. Ele trabalha em bibliotecas, escreve fantasia, ficção científica, terror, mistério e até estórias de romance (às vezes coloca tudo isto em um mesmo livro), mas está ainda mais feliz escrevendo Conhecimento dos Reinos, Conhecimento dos Reinos e mais Conhecimento dos Reinos. Ainda existem alguns quartos em sua casa com espaço para empilhar seus escritos.